Coluna Esplanada

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De olho no mandato de Lasier, PDT mapeia cargos e valores
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Leandro Mazzini

A executiva do PDT levantou os salários do grupo de funcionários indicados pelo ex-senador Pedro Simon (PMDB) aparelhados no gabinete do senador Lasier Martins (PDT).

Todos com cargos de confiança. São R$ 103.540,00 por mês.

Os salários são para os ocupantes dos cargos de chefia e subchefia de gabinete, Administração/agenda, administração/recepcionista, motorista, recepcionista.

Em tempo, a executiva do PDT avalia expulsar Lasier, que votará contra Dilma Rousseff no processo de impeachment no Senado.

Atualização sexta, 10, 13h15 – O senador Lasier enviou uma carta ao repórter.

Informa que “mantenho um dos gabinetes mais enxutos do Senado, sem nenhum funcionário com ligação partidária”. Complementa sobre os servidores: “três são funcionários do quadro do Senado – Chefe de Gabinete, Subchefia de gabinete e assessor legislativo. Os demais comissionados são de minha livre escolha, adotando como critério a vivência no parlamento, o que me convinha como senador novo”.

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Autofagia no PDT: a guerra de Lupi e senador Lasier
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Leandro Mazzini

lasier

Não vai nada bem a relação entre o presidente do PDT, Carlos Lupi, e o senador Lasier Martins (PDT-RS), por causa da decisão do parlamentar de votar contra a presidente Dilma no processo de impeachment. Lupi o pressiona a mudar o voto.

Em conversa com a Coluna, os dois confirmam que tiveram uma áspera conversa há duas semanas, e a turma pedetista tenta abafar. Ambos se esforçam em esconder detalhes do racha.

Lasier começou a espalhar a próximos ter um dossiê escandaloso contra Lupi, que defende-se: “Ele tem o dever de apresentar”.

Há poucos dias Lasier recuou no ataque, por ora, mas admite “restrições” em relação a Lupi e que “lavamos roupa suja”.

Lasier passou ao estilo paz e amor. “Estou numa fase que não quero conflito com o PDT, quero paz”. Diz que ele e Lupi já estão tentando se ajeitar.

O senador sabe onde pisa. Se Lupi quiser, pode expulsá-lo do partido, porque a Executiva baixou determinação para apoio incondicional a Dilma Rousseff – Lupi já expulsou um deputado e puniu outros cinco com suspensão.

Não alheia à autofagia na cúpula, a fundadora do partido e voz ativa nas hostes Miguelina Vecchio põe fogo no cenário, contra o senador Lasier, seu conterrâneo sulista:

“Lasier está muito distante do partido. A ponto de deixar o Pedro Simon (ex-senador do PMDB) influir no mandato através de sua operadora, a chefe de gabinete”.

De acordo com Miguelina, a chefe de gabinete de Lasier exigiu levar cinco assessores da confiança de Simon e ele atendeu.

“O Movimento das Mulheres Gaúchas pediu uma vaga para uma militante fazer políticas de gênero em Brasília e ele nunca respondeu”, complementa Miguelina.


Senadores do PDT recusam ordem de Lupi contra impeachment
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Leandro Mazzini

Reguffe (E) e Cristovam - cautela. Foto: AG Senado

Reguffe (E) e Cristovam – cautela. Foto: AG Senado

Três dos seis senadores do PDT não seguiram ordem da Executiva do partido de fechar questão contra o impeachment da presidente Dilma. São eles Cristóvam Buarque (DF), Reguffe (DF) e Lasier Martins (RS).

Mais cautelosos, preferem esperar desdobramentos dos fatos para se posicionarem.

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A carta lida para Dilma no gabinete: ‘Desse jeito, não dá!’
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Leandro Mazzini

Cristóvam - Ele capitaneou visita à presidente, a convite dela. Foto: Ag. Senado

Cristóvam – Ele capitaneou visita à presidente, a convite dela. Foto: Ag. Senado

Na carta lida pelo senador Lasier Martins (PDT-RS) para a presidente Dilma Rousseff, na frente dela, dentro do Gabinete no Planalto, o grupo de senadores presentes encerra o texto com “O governo continuar desse jeito, não dá!”

A presidente surpreendeu o sexteto que a visitou. Com paciência, por uma hora e meia ouviu um rosário de reclamações – e poucos elogios. Além de Lasier Martins, estavam no gabinete os senadores Cristóvam Buarque (PDT-DF), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Lídice da Mata (PSB-BA), João Capiberibe (PSB-AP) e Acir Gurgacz (PDT-RO).

No documento, o grupo apontou o impeachment ou renúncia dela como soluções ruins.

E apontaram saídas: reconhecer os erros, e dizer que tentativas foram de boa intenção; e ir a uma sessão do Congresso para abrir o jogo.

O senador Cristóvam ousou duas dicas nesse contexto: que ela fale sem marqueteiro, de coração; e que anuncie não ser mais do PT. “Ela tem que ser do Partido do Brasil”. A dona sorriu amarelo e ficou de pensar.

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