Coluna Esplanada

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No controle do MDA, Paulinho quer criar a Força Rural
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Leandro Mazzini

Paulinho, em conversa recente com o ex-líder do MST José Rainha. Foto: ABr

Paulinho, em conversa recente com o ex-líder do MST José Rainha. Foto: ABr

O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, fundador do Partido Solidariedade, conseguiu arrancar do presidente Michel Temer a garantia da recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário – hoje com status de secretaria.

Mas não haverá só reforma agrária – obviamente, o compromisso fechado.

Paulinho quer enterrar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que muitos anos foi bancado pelos Governos do PT. Agora, Paulinho vai criar o braço no campo da Força Sindical, a Força Rural, para se contrapor ao MST, e com verba de fazer boi correr feliz no pasto.

O ministro do MDA, que também controlará o Incra, responsável pelos assentamentos, será o deputado Zé Silva (SD-MG).

Em 2015, Dilma não assinou desapropriações, o que irritou o MST em acampamentos espalhados pelo Brasil. Zé Silva vai tocar a reforma agrária e tem aval no orçamento para assinar dezenas de assentamentos – mas o MST terá de recadastrar todos, que passarão por investigação.

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Voz ferrenha pró-impeachment, Paulinho da Força dançou no 1º escalão
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo. ABr

Foto de arquivo. ABr

Voz mais aguerrida contra a presidente afastada Dilma Rousseff e o PT na Câmara, um dos artífices do impeachment, o deputado Paulinho da Força (SP) dançou no primeiro escalão do Governo Temer.

Ontem Paulinho visitou o presidente para tentar algo mais. Por ora, o Solidariedade, partido que fundou e com boa bancada na Câmara, fica com o Ministério do Desenvolvimento Agrário – mas será secretaria subordinada à pasta da Agricultura controlada pelo PP e o ministro Blairo Maggi.

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Agora sem-teto, ex-MST Rainha comanda invasões e se alia a Cunha e oposição
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Leandro Mazzini

Rainha, deixando a sala da liderança do DEM, para onde foi conduzido pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (também oposição)

Rainha, deixando a sala da liderança do DEM, para onde foi conduzido pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (também oposição). Foto: Walmor Parente

Esnobado pela presidente Dilma, o líder da Frente Nacional de Luta Campo & Cidade, José Rainha Junior (ex-MST), procurou a oposição por apoio. Visitou na tarde desta quarta (3) o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e liderança do DEM, levado pelo deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade (outro opositor ao Governo).

Os sem-teto comandados por Rainha promoveram série de invasões a prédios da Esplanada, desde semana passada, e 400 deles ainda ocupam o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a sede do INCRA e pelo menos 10 escritórios do órgão em Estados.

José Rainha Júnior reafirma que a onda de invasões aos prédios do governo vai continuar. Uma represália e uma ação que afronta a lei para pressionar a presidente Dilma a recebê-los no Palácio do Planalto. A petista já negou reiteradas vezes a possibilidade de sentar à mesa com Rainha e seus seguidores.

A rotina invasora inclui o bloqueio da entrada de funcionários e corte de cabos de rede para impossibilitar o acesso à internet nos órgãos. “Se forem nos tirar a força, será um massacre. Só saímos do Incra para entrar para a História”, afirma Rainha em analogia à histórica frase do ex-presidente Getúlio Vargas.

Antes de se reunir hoje com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado por envolvimento no esquema do Petrolão, José Rainha passou pela liderança do DEM na Câmara e conversou com aliados do peemedebista. Indagado pela Coluna sobre sua possível ligação ao enrolado Cunha, Rainha tergiversou: “É problema dele; não é meu”.

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Colaborou Walmor Parente


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