Coluna Esplanada

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Padilha, o super-ministro de Temer
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

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O futuro presidente da República, Michel Temer, esboçou um super-ministério no Palácio do Planalto para Eliseu Padilha, seu aliado de primeira hora, fiel escudeiro e maior artífice de sua ascensão ao Poder.

Na chefia da Casa Civil, Padilha terá poderes de chefe de gabinete, controle de todos os ministérios, e também acumulará a Comunicação, que passará a ter status de secretaria.

Padilha vai comandar a relação com a imprensa e os bilhões de reais de publicidade para os jornais, revistas e sites.

Mauro Lopes pode voltar à Aviação Civil. Geddel Lima e Moreira Franco, outros dois artífices de Temer presidente, devem ficar no Planalto como ministros do bunker.


Temer já admite dificuldade para reduzir ministérios
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Leandro Mazzini

foto extraída do jb.com.br

foto extraída do jb.com.br

Em um encontro com deputados aliados na última quarta-feira no gabinete, o vice-presidente Michel Temer, prestes a assumir o Governo, revelou que seu projeto é eliminar “12 ministérios” na Esplanada, mas confidenciou que “será muito difícil” chegar a esse número.

Temer ouviu de um parlamentar que o primeiro passo é tirar dos ministérios todos os petistas. O vice riu, e concordou.

Hoje, o Governo Dilma Rousseff conta com 31 ministérios, após a presidente excluir oito na minirreforma do início de 2016. O plano inicial de Temer era reduzir para 19, mas ele já admite que pode ficar com até 25 pastas.

A mudança de estratégia de Temer é óbvia – o assédio partidário. Com exceção do PCdoB e PDT, todos os partidos que estavam com Dilma já fecharam com Temer para seu eventual, mas iminente, Governo. E querem cargos.

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As digitais de Renan nas tentativas para barrar Temer
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Leandro Mazzini

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Começou a autofagia no PMDB.

Embora ele tenha negado a tramitação, há digitais certeiras do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na ação do sexteto de senadores que pede o impeachment conjunto de Michel Temer com a presidente Dilma Rousseff – por ele ter assinado decretos de liberação de créditos sem autorização do Congresso Nacional.

Outro carimbo de Renan está em duas frentes: no discurso de colegas de que a Casa Alta não analisará o impeachment de Dilma enquanto a Câmara dos Deputados não atender a ordem do STF de instalar comissão para analisar o caso Temer; e no pedido de antecipação das eleições para presidente em outubro.

Renan e Temer não se bicam mais há anos. Entre portas, Temer o chama de ingrato, porque ajudou nas peças jurídicas que seguraram o senador em 2007 no escândalo da amante – que apeou Renan da presidência, mas segurou seu mandato.

Renan toca o impeachment a contragosto. É aliado de primeira hora da presidente Dilma e de Lula. E procrastinando o debate ele ajuda a dupla petista – além de incomodar Temer.

Fato é que Renan não engole o fato de Temer ter tomado seu lugar na chapa como vice de Dilma, aproveitando o escândalo de 2007.

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Cotado para ministro, Serraglio diz que Temer terá que ser centralizador
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) é cotado para ministro de um eventual Governo Michel Temer, em contraponto ao senador Roberto Requião, um dilmista de carteirinha no seu Estado, o Paraná.

Não é Serraglio quem diz, ele nem toca no assunto. São expoentes do PMDB nacional e paranaenses.

Serraglio diz que Temer herdará um “abacaxi” e o futuro presidente terá que ser “técnico e pouco centralizador”.

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Equipe de Temer estuda ‘adendo social’ a programa de Governo
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Leandro Mazzini

Movimentos sociais pró-PT e Dilma intensificaram os protestos contra Temer. Foto: ABr

Movimentos sociais pró-PT e Dilma intensificaram os protestos contra Temer. Foto: ABr

A cúpula do PMDB avalia que, por enquanto, evaporou a acusação de que Michel Temer teria a intenção de acabar com programas sociais – como o Bolsa Família.

Há uma empresa especializada contratada para monitorar o humor de movimentos sociais e da base governista.

Mas caso a boataria volte contra Temer, não está descartada a divulgação de um adendo ao documento batizado de ‘Uma Ponte para o Futuro’ com previsões de investimentos na área social.

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O trato informal do PSDB com Temer
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Leandro Mazzini

O acordo informal do senador tucano Aécio Neves, presidente do PSDB, com Michel Temer, prestes a subir a rampa do Palácio do Planalto:

O PSDB não fará oposição a seu Governo e o apoiaria em reformas estruturantes nos próximos dois anos. A ideia é uma composição de chapa em 2018 para o lançamento de Aécio pela segunda vez à Presidência.

Nenhum dos dois lados confirma oficialmente, mas o trato circula nas mesas de gabinetes entre portas fechadas.

Como a política é o que é no Brasil desde que Dom Pedro I soltava pipa – e mostra suas facetas de desacordos e abandonos, como no caso de Dilma Rousseff -, há quem aposte que o PMDB indicará um vice para Aécio.

Mas há quem crave que Temer tentará a reeleição, com José Serra de vice.

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Temer levanta dados sobre servidores terceirizados do PT
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Leandro Mazzini

O vice-presidente Michel Temer já encomendou um estudo minucioso para saber a dimensão do batalhão de servidores apadrinhados em Brasília e nos Estados e os gastos com aluguel de veículos e imóveis.

O plano é demitir um grande contingente de apadrinhados políticos – em especial do PT – e voltar a dar status de secretarias a alguns ministérios – como o da Pesca, que voltará a ser vinculado à pasta da Agricultura.

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Temer vai receber Meirelles
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Leandro Mazzini

Foto: PSD

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O vice-presidente da República prestes a subir a rampa do Planalto, Michel Temer, vai receber o empresário e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles neste sábado.

O convite estava programado para São Paulo mas Meirelles vai desembarcar em Brasília, para visitá-lo no Palácio do Jaburu.

Temer vai sondá-lo sobre que rumos pode tomar na economia, mas será um convite prévio para Meirelles assumir o Ministério da Fazenda num eventual – pelo visto, iminente – Governo do peemedebista.

Em tempo, Henrique Meirelles atualmente é CEO da JF Holding, da família Batista (JBS) e está filiado ao PSD – partido criado e presidido pelo ex-ministro Gilberto Kassab – e sonha ser presidente do Brasil. Estar perto do Poder, numa conjuntura mais favorável que a atual, é bom caminho.

Lula sondou há semanas, e Meirelles teria aceitado compor com Dilma, mas com carta branca. O impeachment na Câmara enterrou o sonho do Barba.

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