Após o recente incidente em que chamou repórter de palhaço e também menosprezar outros jornalistas em Brasília, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, tenta conquistar a mídia internacional.

Ficou notório na recente palestra que fez no Caribe. Deu, digamos, uma porrada de malhete virtual na cabeça das autoridades que prestigiaram sua concorrida palestra na Costa Rica.

Foi no trecho em que citou a importância dos jornalistas e da liberdade de expressão. É que dias antes o Congresso Nacional costa-riquenho aprovou lei que dá prisão de um a seis anos para repórter que denunciar ‘Segredos de Estado’, sem especificar, no entanto, o que são, o que ainda gera polêmica.

A mordaça oficial à imprensa veio na mudança na Lei de Informação, e surgiu após votação no Congresso. A coluna publicou a denúncia da ONG Repórteres Sem Fronteira dia 24 de Março.

Convidado da Unesco, o ministro fez bonito para a imprensa mundial, mas tropeçou para os ‘de casa’ ao citar ausência de pluralismo na mídia brasileira.

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NA TV

Após meses sem aparição em rede nacional, o governador Agnelo Queiroz (PT), do DF, abre o verbo hoje na REDEVIDA de TV, ao vivo, a partir das 22h15.

DO CONTRA

Em visita ao Amapá, o governador Cid Gomes (PSB), do Ceará, enumerou para o colega Camilo Capiberibe (PSB) uma lista de mágoas: não dará qualquer apoio a eventual palanque presidencial de Eduardo Campos (PE). Ciro, irmão de Cid, nunca esquecerá o chega-prá-lá de Lula e Campos no seu projeto presidencial em 2010. Vendo possíveis aliados se bandeando para o lado da presidente Dilma, o que pode restar a Eduardo Campos são seus governadores. Agora, Campos vê Cid em campanha velada contra ele entre os pares, no que pode ser o cerne de crise interna. Aliados do Planalto dão como certa uma aliança estratégica da presidente Dilma com os irmãos Gomes. Ela pode fazer com a dupla o que Lula fez com Campos, para minar Ciro no PSB em 2010: parcerias pe$adas de investimentos no estado.

POLITICAGEM

Um dia os livros de História hão de lembrar: como os mandatários do Brasil consolidaram mania de inaugurar obra inacabada e reformar o que não precisam.

LAVOURA EM CHAMAS

O senador Benedito de Lira (PP-AL) ganhou aliado de peso na defesa do perdão das dívidas dos produtores de até R$100 mil. O presidente da CCJ, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), passa a encampar a demanda do campo. As principais demandas em debate hoje, em audiência no Senado: crédito emergencial para preparar o plantio antes das chuvas; instalação de uma auditoria nas dívidas dos produtores do Nordeste; e suspensão das execuções.

CANTEIRÃO

O Rio virou um canteiro de obras. Vizinhos das obras do metrô na Gávea reclamam de movimento de 100 caminhões por dia e noite, sem parar, numa travessa sem saída.

VACINA$

A Médicos Sem Fronteiras alerta para os altos preços das novas vacinas. É que países em desenvolvimento podem não conseguirem vacinar suas crianças no futuro.