Coluna Esplanada

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Apartamentos de luxo da União são oferecidos ao mercado
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Leandro Mazzini

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Edifício na Barra, no Rio, onde União tem uma cobertura duplex. Foto extraída do Google Street View

A União vai oferecer a partir de semana que vem, em editais, o melhor de sua carteira de imóveis ao mercado. A portaria 351 do Ministério do Planejamento, do fim de agosto, colocou à venda 20 imóveis em sete Estados.

São apartamentos e casas, agora desocupados, e chamam a atenção os de luxo no Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre.

No Rio, são sete imóveis entre a Barra e Zona Sul, avaliados em R$ 49,3 milhões. Destacam-se dois apartamentos em Ipanema (R$ 3,5 milhões, cada), um prédio inteiro no Cosme Velho (R$ 32 milhões) e uma cobertura duplex na Barra da Tijuca, avaliada em R$ 7 milhões.

Dois apartamentos na praia de Boa Viagem, no Recife, estão na lista. Um avaliado em R$ 1 milhão, e outro em R$ 600 mil.

E na capital gaúcha mais três apartamentos – dois considerados de alto padrão – completam a lista deste tipo de imóvel. São avaliados em R$ 1,3 milhão e R$ 460 mil. Um outro, menor, está cotado na praça a R$ 214 mil.

Prédios inteiros também de propriedade do Governo federal entraram na oferta. São os casos de Manaus (R$ 10,2 milhões), Porto Alegre (R$ 1,2 milhão) e São Paulo (R$ 21,5 milhões)

Há um hotel (R$ 4 milhões) à beira de rodovia na cidade de Paulo de Frontin, no interior do Rio. Trata-se na verdade do clube da associação de servidores da União.

Este primeiro lote de imóveis à venda está cotado em R$ 94,8 milhões. Mas com essa crise, revela fonte do Planalto, se o Governo conseguir 80% desse valor já é lucro.

Questionada sobre a data de aquisição dos apartamentos do Rio e Recife, sobre a lista de inquilinos, a assessoria do Planejamento não se pronunciou.

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Rollemberg quer buscar nomes de Aécio em Minas para seu governo
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Leandro Mazzini

A secretária de Planejamento e Gestão do governo de Minas Gerais, Renata Vilhena, é uma das cotadas para assumir o cargo no governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), no Distrito Federal. Renata é um bom quadro, mas não tirou Minas do atoleiro de dívidas com bancos de fomento e com a União, apesar do ‘choque de gestão’ de Aécio de anos atrás.

Minas hoje figura no Tesouro entre os três Estados mais endividados do País – coisa de uns R$ 19 bilhões, entre repasses da União e de bancos internacionais. O governo, em outras ocasiões, já justificou o tamanho da dívida pelo indexador usado pela União – motivo pelo qual houve lobby dos Estados para a lei de mudança do índice.

A situação é tão delicada em Minas que algumas viaturas da Polícia Civil de Belo Horizonte têm cota mínima de combustível: correm com 20 litros por semana, quando não estão paradas.


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