Coluna Esplanada

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Pr. Everaldo ataca mensaleiros, mas PSC apoiou Dilma em 2010
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Leandro Mazzini

Deu amnésia no Pastor.

Em rede nacional, no debate entre os candidatos a presidente de terça-feira, o presidenciável Pr. Everaldo (PSC) esbravejou contra a corrupção, cerrou os punhos e ironizou os mensaleiros presos do PT que se dizem heróis. Ok.

Mas seu PSC compôs a base de apoio à candidata Dilma em 2010, cinco anos depois de estourar o mensalão. E quando a Procuradoria Geral da República já denunciava o bando ao Supremo Tribunal Federal.


O que você não viu: Plateia fez um debate à parte
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Leandro Mazzini

A plateia fez um debate à parte no estúdio do SBT em são Paulo na tarde desta segunda-feira, enquanto os principais presidenciáveis se digladiavam no palco à frente das câmeras.

Os principais candidatos trouxeram seus assessores mais próximos. O ministro Aloizio Mercadante, da Casa Civil, juntou-se a convidados na arquibancada e vibrou ou desabafou a cada resposta da presidente Dilma. Em certa ocasião , gritou “olha o tempo, o tempo!” e puxou claque quando Marina Silva (PSB) extrapolou o tempo de uma réplica.

À frente dele, o prefeito Fernando Haddad, de São Paulo, se mostrou muito mais comedido. Ao lado dele, o apresentador de TV Raul Gil foi um autêntico animador de auditório durante o debate, discretamente, e no intervalo, mais solto.

Os marqueteiros de cada candidato foram ovacionados em cumprimentos eufóricos, em especial João Santana, de Dilma. A presidente, aliás, era a que mais olhava para a plateia em busca de assessores – foi a que mais leu respostas também. As perguntas feitas por Dilma foram meticulosamente preparadas por Santana em conjunto com a presidente.

Quando Dilma no primeiro bloco citou que pretende mudar a Constituição para propor a integração das operações das Polícias Civil e Militar, sem entrar em detalhes, Mercadante teve um sobressalto, notaram os mais próximos a ele.

José Serra, candidato tucano ao Senado, chegou durante o segundo bloco do debate e sentou-se nos fundos da arquibancada montada no estúdio, cumprimentou alguns conhecidos e concentrou-se no debate sem tecer comentários.  Em certo momento soltou para amigos que “nunca fui tão bem acolhido numa campanha na rua como esta”. Mas ao final Serra teve um encontro inesperado com o desafeto político José Aníbal, secretário do governo Alckmin – tucanos de alta plumagem, os dois não se bicam há duas eleições.

Por três vezes a plateia deixou o protocolo silencioso para rir de situações protagonizadas na maioria das vezes pelo candidato “nanico” Levy Fidelix (PRTB), que durante dois momentos, em lugar de responder a perguntas, preferiu atacar o jornalista Kennedy Alencar, do SBT, que lembrou suas sucessivas derrotas nas candidaturas anteriores. Nestes momentos, a presidente Dilma Rousseff fitava os jornalistas na primeira fila, com cara de surpresa e intrigada.


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