Coluna Esplanada

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Aliados da oposição abandonam Eduardo Cunha
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Leandro Mazzini

edu

Pularam da barca os principais aliados que até agora eram o motor da nau do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Há digitais de um poderoso ex-aliado nisso. O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), e o da Minoria, Bruno Araújo (PSDB-PE), reuniram-se sigilosamente com o senador e presidente do partido, Aécio Neves ontem pela manhã.

O primeiro sinal surgiu na reunião da tarde, quando Cunha pauta a semana. Nenhum líder da oposição apareceu – são do PPS, DEM, PSDB, SDD. Depois Cunha abriu os trabalhos enfraquecido, com plenário quase vazio.

No fim do dia, o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), em coletiva disse que é melhor Cunha se afastar. O único personagem reticente na debandada é o deputado Paulinho da Força, criador do Solidariedade e fiel aliado do presidente da Câmara.

O PSDB deve protocolar hoje o novo pedido de impeachment da presidente Dilma. Mas sem esperança. Com cargos e os ministérios, os ministros palacianos conquistaram os votos do PMDB, PP e outros partidos neutros.

Enquanto perde o apoio de toda a oposição para sua sobrevida, Cunha ganhou ontem o afago religioso, pelo menos. Parlamentares das bancadas cristãs do Paraguai, Uruguai e Argentina o visitaram. Estão orando por ele. Muito.

 


Solidariedade e PSB patrocinam blocão para lançar candidato em 2018
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Leandro Mazzini

Um Blocão para 2018.

O PPS, PSB, Solidariedade e o PV lançaram uma frente suprapartidária. Em nível federal, estadual e municipal.

No âmbito da Câmara aglutina 67 deputados. E cerca de 10 mil vereadores espalhados pelo Brasil.

Segundo o deputado federal Paulinho da Força Sindical (SDD), o idealizador, a ideia é definir o nome do bloco para disputar o Planalto em 2018.

Para ele, há vácuo a ser preenchido: ‘54 milhões votaram em Dilma, 51 milhões votaram em Aécio e 3 milhões não votaram em ninguém’.

Consta no bloco o PSB, que disputou com Marina Silva neste 2014. Mas daqui a quatro anos muita coisa pode mudar. No plano federal, diz o vice-presidente do PSB, deputado Beto Albuquerque (RS), o partido continuará independente para decidir ‘que rumo tomar em 2018’.


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