Dissolução de conselho trava transferência de terras para o Amapá
Leandro Mazzini
Terra sem dono. É a expressão mais usada desde o impasse.
Avançava a transferência das terras da União para o Amapá, previstas pela Constituição de 1988, quando o conselho bilateral (União e Estado) foi dissolvido há dias por impasse entre os grupos, egressos dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
Há forte suspeita de ingerência política de adversários do atual governo estadual que querem prejudicar o processo.
Está em jogo demandas de décadas, dos governos, com vistas ao progresso econômico do Estado: a principal delas, a disponibilidade legal de pequena parte de 70% das terras, a transferir, para o cultivo de soja e milho.
Os empresários e o governo apontam o Porto de Santana, próximo a Macapá, com bom calado e excelente localização para a exportação via Atlântico Norte e para a China, através do Canal do Panamá.