Dilma de olho no Dida da Rose no BB
Leandro Mazzini
Não é só o generoso empréstimo extra-regra de R$ 2,7 milhões para a amiga apresentadora de TV Val Marchiori que complica a vida do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.
Há muito tempo quem o segura no governo é o ex-presidente Lula, que dará mais autonomia à presidente Dilma se for reeleita.
A situação de Bendine é delicada porque Dilma sabe que sua madrinha foi Rosemary Noronha, ex-secretária da Presidência em SP que caiu na Operação Porto Seguro da PF.
Foi Rose quem convenceu Lula a promover Bendine – a quem chamava de Dida. Meses depois, a amigos, Rose ainda no cargo se mostraria contrariada com o desdém do presidente do BB. Ele não a atendia mais por telefone ou e-mail.
No governo, o cotado para a substituição se Bendine cair é Paulo Rogério Caffarelli, hoje na Fazenda.
Caffarelli, aliás, deixou uma das diretorias do BB por divergências com Bendine. E também tem padrinhos fortes no governo e no PT.
Como notório, a presidente Dilma nunca engoliu Rose e seu papel de manda-chuva do governo em SP. Rose sumiu do mapa, demitida do escritório após a operação da PF.