As negociações para o segundo turno
Leandro Mazzini
A despeito do otimismo de Aécio Neves (PSDB) diante das novas pesquisas, as cúpulas do PT e PSB dão como certa a disputa entre a presidente Dilma e Marina Silva no 2º turno, e já começaram as conversas com outros partidos – acontecem em suítes reservadas nos hotéis de SP e Brasília.
O vice Michel Temer tomou as rédeas das articulações com os partidos ‘nanicos’ que apoiam Dilma, para desmotivar tentativa de traição. Enquanto emissários do PMDB procuram o vice de Marina, Beto Albuquerque. A próximos, Marina diz que não quer apoio do PSDB com o DEM, mas aceita negociar com o PMDB.
Se vencer a eleição e para ter governabilidade, Marina vai precisar de, no mínimo, parte do PMDB, a exemplo de Lula em 2003. O PMDB é o maior partido do País: tem 1.007 prefeitos e 7.950 vereadores. Além de a segunda bancada no Congresso. O PT, se perder, dará dor de cabeça a Marina. Pode manter a maior bancada, e tem 619 prefeitos e 5.067 vereadores.
O PMDB é craque em permanecer no Poder – já demonstra isso há décadas. Foi assim quando Lula ganhou: O partido só foi em peso para a base no 2º mandato do ‘Barba’.