Coluna Esplanada

Arquivo : auditores

Auditores da Receita ameaçam cruzar os braços por reajuste
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Depois das ameaças da Força Nacional e da Polícia Federal, são categorias da Receita Federal quem usam os Jogos para pressionar o Governo por suas demandas.

Os auditores fiscais cobram da equipe econômica celeridade no projeto que reajusta o salário, e ameaçam cruzar os braços na semana que antecede a abertura do evento.

O aumento dos servidores foi negociado e garantido em março pela então presidente Dilma Rousseff. Esperançosos, eles evitaram os protestos pró-impeachment.

A categoria se diz “traída” pelo presidente Michel Temer por ser excluída dos projetos de recomposição salarial de servidores aprovados no Congresso.

O Blog no Twitter e no Facebook


Por reajuste, auditores da Receita desligam computadores terças e quintas
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Auditores da Receita Federal, indignados com a morosidade das negociações salariais por parte do Governo, têm feito operação padrão em todo o País. Em todas as delegacias do Brasil, eles desligam os computadores às terças e quintas, embora cumpram a carga horária no trabalho.

Semana passada houve reunião de tentativa de negociação entre representantes da Anfip – Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita e o ministro do Planejamento, Valdir Simão.

O Governo apresentou uma proposta de aumento de 21,3%, divididos em quatro anos, e o pagamento de bônus de eficiência sem paridade e condicionado à transformação do subsídio em vencimento básico.

Se a Anfip aceitar a proposta, a parcela de 5,5% de reajuste passa a vigorar a partir de agosto. Nos próximos anos, o índice passa a valer em janeiro – 5% em 2017; 4,75% em 2018, e 4,5% em 2019. A Anfip, porém, informa que repudia a quebra de paridade.

“A paridade é um direito constitucional, garantida a todos os Auditores que ingressaram no serviço público até dezembro de 2003”, garante o presidente da associação, Vilson Antônio Romero.

O Blog no Twitter e no Facebook


Brasileiros devem R$ 1,5 trilhão ao Fisco, diz presidente do SindiReceita
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: SindiReceita

Foto: SindiReceita

Silvia Felismino, a presidente do SindiReceita, sindicato dos analistas tributários, revelou em artigo distribuído ontem: apenas no mês passado cresceu R$ 8,7 bilhões a soma de impostos devidos por brasileiros. O total acumulado é de incríveis R$ 1,5 trilhão.

O levantamento é revelado no momento em que a Receita luta para reverter o quadro desastroso de arrecadação de impostos no País.

Há duas semanas, o secretário-geral da Receita, Jorge Rachid, convocou delegados e superintendentes nos Estados para reunião de emergência em Brasília, para planejar estratégia de cerco a sonegadores e devedores.

Enquanto isso, os auditores do trabalho mantêm greve, paralisação questionada por Rachid em carta enviada ao sindicato.

 


Associação dos Auditores da CGU reivindica contratações e orçamento
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: CGU

Foto: CGU

O anúncio do pacote anticorrupção da presidente Dilma ainda é comemorado por órgãos do Governo mas continua a causar incômodo nas categorias de servidores que atuam na fiscalização em diferentes frentes.

Após a ADPF – Associação Nacional dos Delegados de PF reclamar da falta de diálogo do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com a categoria, hoje a ANAFIC – Associação Nacional dos Auditores Federais de Controle Interno da Controladoria Geral da União (CGU) solta nota de manifestação.

Os auditores da CGU vêem com otimismo o pacote, mas reivindicam maior orçamento para o órgão e mais investimentos na categoria.

“Sem concurso público, o número de auditores vem diminuindo a cada ano, sendo que a CGU possui, na ativa, menos da metade da quantidade prevista na legislação e, a título de comparação, um número inferior aos quadros existentes no ano de 2008”, informa trecho da nota oficial.

Ainda de acordo com a ANAFIC, o contingenciamento no Orçamento da União tem afetado diretamente os trabalhos de fiscalização.

“Apesar de a CGU ter um orçamento irrisório para um Ministério (menos de 80 milhões de reais POR ANO), os recursos que lhe são destinados vêm diminuindo a cada ano, sofrendo contingenciamento”.

E segue: “Um exemplo notável é o do Programa de Sorteio de Municípios, o carro-chefe das fiscalizações da CGU. Em outros tempos, a CGU já chegou a fiscalizar até 180 municípios por ano. Porém nos últimos anos esse número foi reduzido a apenas 60 municípios, devido a falta de recursos para as diárias e passagens dos servidores”.

Leia a íntegra da nota abaixo:

“A Associação Nacional dos Auditores Federais de Controle Interno da CGU – ANAFIC – reconhece a importância e relevância do pacote anticorrupção anunciado pela Presidência da República no dia 18/03/2015.

PORÉM, de nada adiantam normas elaboradas se estas não forem cumpridas. E não é necessário ser especialista em controle para saber que normas só são cumpridas quando há sistemas eficientes de combate e prevenção da corrupção, por parte do Estado.

O Poder Executivo Federal é responsável pela arrecadação e aplicação do maior volume de recursos públicos do nosso orçamento.

Do mesmo modo que a Receita Federal é responsável pela arrecadação, o órgão responsável pela fiscalização da boa aplicação desse recurso é a Controladoria-Geral da União – CGU.

Assim, é incoerente falar de combate a corrupção sem se pensar no fortalecimento da CGU.

Entretanto, apesar do Governo Federal declarar que prioriza o combate a corrupção, a realidade percebida no dia-a-dia pelos auditores da CGU é outra completamente diferente.

Sem concurso público, o número de auditores vem diminuindo a cada ano, sendo que a CGU possui, na ativa, menos da metade da quantidade prevista na legislação e, a título de comparação, um número inferior aos quadros existentes no ano de 2008.

Apesar de a CGU ter um orçamento irrisório para um Ministério (menos de 80 milhões de reais POR ANO), os recursos que lhe são destinados vêm diminuindo a cada ano, sofrendo contingenciamentos sequenciais, que impactam significativa e negativamente nas ações de controle.

Um exemplo notável é o do Programa de Sorteio de Municípios, o carro-chefe das fiscalizações da CGU. Em outros tempos, a CGU já chegou a fiscalizar até 180 municípios por ano. Porém nos últimos anos esse número foi reduzido a apenas 60 municípios, devido a falta de recursos para as diárias e passagens dos servidores.

A queda no orçamento também impactou significativamente na falta de estrutura, de pessoal, de capacitação, e tem contribuído para aumentar a evasão de servidores para outros órgãos com melhores condições de trabalho, o que agrava ainda mais o déficit de pessoal.

Ou seja, a redução orçamentária está efetivamente ocasionando a queda de qualidade e quantidade dos trabalhos da CGU.

Se considerarmos que a corrupção encarece os serviços e as compras públicas, ela acarreta um impacto devastador nas contas de qualquer governo. Isso sem contar com o prejuízo não econômico para a sociedade de um serviço público mal prestado.

Desse modo, a ANAFIC entende que a melhor maneira de se poupar recursos públicos é sufocar a corrupção, e não cortar a verba dos órgãos que a combatem.

Os auditores da CGU são servidores concursados e de carreira, que realizam trabalho imparcial e técnico, e de suma relevância para o combate e prevenção da corrupção no âmbito do Poder Executivo Federal, bem como em outras esferas, com a transferência de conhecimento e parcerias.

A Associação Nacional dos Auditores Federais de Controle Interno é uma entidade oficial de âmbito nacional e representa os servidores da CGU associados em todo o território nacional”.


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>