Coluna Esplanada

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PP cobra cargos ao Planalto para blocão votar ajuste
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Leandro Mazzini

Com metade da bancada na Câmara alvo de inquérito no STF por causa do esquema do Petrolão, o Partido Progressista não desistiu de cargos no Governo e apresentou a conta ao chefe da secretaria de Governo, Ricardo Berzoini.

PP não pretende retomar o Ministério das Cidades, hoje nas mãos do PSD, mas espera ter suas demandas atendidas em cargos federais nos Estados dos parlamentares.

Líder do agora novo blocão de deputados, que somam 80 nomes também do PSC, PHS e PTB, a turma espera uma resposta nesta semana. Foi o prazo que Berzoini pediu para arrumar a Casa.

Para apenas dois exemplos, o federal Marcus Vicente (PP-ES) reivindica para apadrinhado a diretoria na secretaria de Portos em Vitória (ES). Ronaldo Carletto (PP-BA) espera vaga para controlar o DNOCS em Salvador.

Além dos rebelados de parte do PMDB, é este bloco de 80 deputados que está esvaziando o plenário e prejudicando o Governo na votação do Ajuste Fiscal – em especial na tão esperada sessão de análise dos vetos da presidente Dilma.


Sem PMDB, Berzoini negocia com novo blocão para destravar ajuste
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Leandro Mazzini

berzo

Foto: Folha/UOL

O PMDB empurrou ontem para partidos aliados a conta do esvaziamento da terceira tentativa de análise dos vetos presidenciais, tão esperada pelo Planalto para dar seguimento ao ajuste fiscal.

O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, acusou o golpe da base. Está irado com a promessa de aliança do novo bloco que se dissociou do PMDB.

Berzoini recebe hoje os líderes desse grupo – PP, PSC, PHS, PTB. Unidos, têm mais de 80 deputados – é esse contingente, em especial, que tem se ausentado da Casa.

O ministro quer saber o que mais reivindicam, porque na terça, numa reunião no Planalto, todos eles prometeram apoio à sessão e não apareceram.

O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), justificou ao Planalto que levou a plenário os seus – uns 40 dos 65 (há notórios 22 rebelados).

Já o presidente do Congresso, Renan Calheiros, se cansou. Avisou a líderes e a Berzoini que só pauta a sessão do Congresso quanto tudo estiver “pacificado”.

GARANTINDO O SEU

Antes de ser levado à guilhotina, Picciani se antecipou. Dois aliados fizeram lista de apoio à sua recondução na liderança em 2016. Conseguiu até agora apoio de 49 dos 65 deputados.


Solidariedade e PSB patrocinam blocão para lançar candidato em 2018
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Leandro Mazzini

Um Blocão para 2018.

O PPS, PSB, Solidariedade e o PV lançaram uma frente suprapartidária. Em nível federal, estadual e municipal.

No âmbito da Câmara aglutina 67 deputados. E cerca de 10 mil vereadores espalhados pelo Brasil.

Segundo o deputado federal Paulinho da Força Sindical (SDD), o idealizador, a ideia é definir o nome do bloco para disputar o Planalto em 2018.

Para ele, há vácuo a ser preenchido: ‘54 milhões votaram em Dilma, 51 milhões votaram em Aécio e 3 milhões não votaram em ninguém’.

Consta no bloco o PSB, que disputou com Marina Silva neste 2014. Mas daqui a quatro anos muita coisa pode mudar. No plano federal, diz o vice-presidente do PSB, deputado Beto Albuquerque (RS), o partido continuará independente para decidir ‘que rumo tomar em 2018’.


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