Coluna Esplanada

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PDT faz desagravo e convoca militância a defender Lula
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Leandro Mazzini

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, convocou a excecutiva nacional do partido para encontro de desagravo ao ex-presidente Lula nesta terça, pela manhã, na sede do partido em Brasília.

“Foi ilegal a condução coercitiva de Lula pela Polícia Federal (na última sexta, 5, na operação Lava Jato) Brizola reagiria contra isso”, diz Lupi.

O presidente do PDT foi ministro do Trabalho durante o Governo Lula e parte do primeiro Governo da presidente Dilma.


Lula, Brizola e a relação com a imprensa
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Leandro Mazzini

A frase “Eu não fui alertado pela gloriosa imprensa brasileira”, do ex-presidente Lula em entrevista para Kennedy Alencar, referindo-se a escândalos político-policiais, é apenas uma amostra do quanto o político não gosta de jornalistas. Ele é entusiasta do controle da mídia.

Lula tem escola. Em fase final de gravações para o documentário Os Herdeiros de Vargas, os jornalistas Yacy Nunes e Daniel Zarvos ouviram uma boa história do jornalista Aziz Filho, hoje editor executivo do jornal O Dia, no Rio de Janeiro.

Na eleição presidencial de 89, o caudilho não gostou de matéria e o deixou para trás numa viagem de campanha.

“Ele gostava de mim. Assim como Darcy Ribeiro e Niemeyer”, diz Aziz. Brizola viu a manchete e soltou: “Não gostei do que você fez. Sua reportagem não saiu do jeito que eu queria. Não vou levá-lo comigo no avião”.  O repórter ficou para trás e pagou a passagem do bolso.


Presidente Dilma com saudade de Brizola
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma Rousseff tem citado muito Leonel Brizola nas conversas com aliados que a visitam.

Neófita no PT, ela é brizolista no sangue, todos sabem. A surpresa dos interlocutores está no saudosismo do tom de sua voz.

Dilma já foi secretária de Brizola, no Rio Grande do Sul, e sua clippadora e avaliadora de notícias de jornais à época em que ele era governador.

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Programa do PDT na TV exaltará Brizola e a luta por direitos trabalhistas
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo do PDT

Foto de arquivo do PDT

O PDT exibirá nesta noite em seu programa no rádio e na televisão cenas da fundação do partido e do primeiro encontro, em 17 de junho de 1979. Foi o dia em que os fundadores assinaram, com Leonel Brizola, a Carta de Lisboa.

O partido quer exaltar a tradição histórica na luta pelos direitos trabalhistas. Não chega a ser uma provocação à presidente Dilma, ex-pedetista, que protagoniza agora mudanças nas regras dos benefícios através das Medidas Provisórias. Será principalmente uma justificativa sobre a votação em peso da bancada na Câmara contra as medidas.

Em tempo, Dilma tinha excelentes relações com Leonel Brizola. Chegou a ser uma assistente pessoal, no Rio Grande do Sul, e tornou-se clippadora de notícias diariamente, passando relatório para o então chefe. A presidente ainda hoje é leitora contumaz de jornais e sites de notícias.


PDT comemora 35 anos e confirma aliança com governo Dilma
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Leandro Mazzini

Lupi - ele desmente deixar a base. Foto: ABr

Lupi – ele desmente deixar a base. Foto: ABr

O PDT comemorou ontem em Brasília 35 anos de fundação. O presidente do partido, Carlos Lupi, reuniu a bancada federal para almoço e rebateu boatos de que a legenda vai deixar a base do Governo.

‘Nossa intenção é continuar’, afirmou.

Os rumores de rompimento surgiram no Congresso Nacional após a votação em peso da bancada na Câmara contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que mudaram regras para benefícios de seguro desemprego, abono e pensão – o que irritou os ministros palacianos e a presidente Dilma. Lupi justificou:

‘Somos fiéis à história do partido criado por Brizola e inspirado nos ideais de Getúlio Vargas e João Goulart. Nesses 35 anos, jamais traímos nossos princípios e sonhos’, disse o dirigente.

Amanhã, o PDT nacional exibirá , em seu programa partidário no rádio e na televisão, cenas da fundação do PDT e do primeiro encontro, em 17 de junho de 1979, quando os fundadores assinaram, com Leonel Brizola, a Carta de Lisboa.

NO NINHO

No Rio de Janeiro, base da fundação do PDT e ninho dos brizolistas, simpatizantes, militantes e fundadores do partido confraternizaram na noite de segunda-feira num jantar, que contou com a presença de políticos, artistas, jornalistas, entre eles Yacy Nunes, Denize Goulart, Nestor Rocha (presidente do Instituto Preservale), e do aqruiteto Paulo Sérgio Niemeyer, bisneto de Oscar Niemeyer e um dos responsáveis pela criação do projeto do Memorial João Goulart, em Brasília.

O grupo vai criar a Confraria dos Herdeiros de Brizola, que visa divulgar histórias da campanha de 1982 e dos dois governos do pedetista no Rio de Janeiro.


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