Coluna Esplanada

Arquivo : câmara dos deputados

Movimento católico vai lançar campanha ‘Brasil sem azar’
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Leandro Mazzini

A cúpula da Igreja Católica no Brasil continua silenciosa frente ao lobby dos jogos, que avança no Congresso Nacional com o aval do Palácio do Planalto, mas parte da Igreja jogará as cartas à mesa.

O movimento católico ProVida do DF vai lançar a campanha ‘Brasil sem Azar’. Organizadores vão espalhar cartilhas tentando ligar a jogatina à lavagem de dinheiro e ao vício.

Semana passada, durante audiência pública na Câmara dos Deputados na comissão especial que debate a legalização dos jogos, um grupo de manifestou com cartazes.

À ocasião, se apresentava o empresário Mário Ferreira, presidente do Conselho de Administração do Estoril Sol, com três cassinos em Portugal.

Ele fez revelação estrondosa a deputados em Brasília. Jogadores vip (alguns do Brasil) ganham tanto dinheiro nas roletas que deixam o prêmio no cofre e pegam no dia seguinte. Com carro forte. Houve casos de US$ 50 milhões.

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Renan terá lista de projetos prioritários, sem interface com a Câmara
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai receber semana que vem listas de cinco projetos prioritários apresentados por cada partido. Foi um pedido dele para os líderes esta semana, e a lista conjunta vai nortear a pauta da Casa este ano.

Mas engana-se quem pensa em sintonia com a Câmara Federal. Não haverá interface com o Salão Verde. Cada Casa cuida de sua pauta, um sinal de que a relação com o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) continua distante, e desafinada, em se tratando do Palácio do Planalto como pano de fundo.

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‘Mosquitos’ contra ministro custaram R$ 900 ao Solidariedade
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Leandro Mazzini

castro

Foi o deputado Paulinho da Força (SP), presidente do Partido Solidariedade, quem bancou os atores que se vestiram de mosquito Aedes Aegypti para atazanar o ministro da Saúde, Marcelo Castro, que se licenciou do cargo para votar na escolha do líder do PMDB na Câmara.

Cada um dos seis atores ganhou R$ 150,00 para a performance de algumas horas. Chamaram a atenção, mas ‘picaram’ só o bolso do Solidariedade.

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Cunha corta assinaturas de jornais para os deputados
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Leandro Mazzini

Fotomontagem extraída do blog theorykal.blogspot.com

Fotomontagem extraída do blog theorykal.blogspot.com

É evidente que há meses o noticiário diário nos jornais não vai nada bem para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Mas o caixa da Casa também não, diante do cenário na economia.

Por isso Cunha cortou as assinaturas de jornais para os 513 deputados, que vai gerar uma economia de uns R$ 800 mil por ano à Casa. Uma circular foi entregue aos gabinetes.

O deputado que quiser assinar edições de jornais, será reembolsado pela cota parlamentar.

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Beija-mão a Picciani contou com líder do Governo e futuro ministro
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Leandro Mazzini

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Picciani (D) recebe o líder do Governo na Câmara, José Guimarães.

Logo após a confirmação da vitória de Leonardo Picciani, reconduzido a líder da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados, a sala da liderança foi tomada por aliados para ‘comes e bebes’ e beija-mão. Uma torta de chocolate, salgadinhos e sucos fizeram a festa da turma, que ovacionou o líder quando apareceu.

Passaram pela sala, entre outros, o futuro ministro da Aviação Civil, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), que em breve será sacramentado no cargo pelo padrinho Picciani, e também o líder do Governo na Casa, José Guimarães (PT-CE).

O futuro ministro da SAC, Mauro Lopes, à espera de Picciani, que estava no "reservado" - porta ao lado - lugar para conversas em off com aliados.

O futuro ministro da SAC, Mauro Lopes, à espera de Picciani, que estava no “reservado” – porta ao lado – lugar para conversas em off com aliados.

O governista Picciani venceu a disputa contra Hugo Motta, patrocinado pelo oposicionista presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por 37 votos contra 30.

Picciani fazia conta de 42 a 24. E Motta espalhava que tinha pelo menos 39 votos. Agora será hora de procurar os ‘traidores’.

Deputados na liderança acompanhando o noticiário na TV, após a vitória

Deputados na liderança acompanhando o noticiário na TV, após a vitória

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Disputa no PMDB: Picciani e Motta fazem conta de traições
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Leandro Mazzini

Nada está definido na bancada do PMDB. Os dois candidatos a líder fazem contas até de traições na bancada de 70 que deve votar hoje – calculam que 67 votos estão certos.

A forte disputa envolvendo o líder Leonardo Picciani (RJ), que tenta a recondução, e Hugo Motta (PB) tem ingredientes de bastidores com fortes padrinhos dos dois lados: Palácio do Planalto com Picciani, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apadrinhando Motta.

E a conta não fecha. Picciani acredita que terá entre 42 e 45 votos, e Motta espalhava ontem à noite que chega a 39. O que fica evidente que tem gente prometendo voto aos dois.

A votação, secreta, será no Plenário 1 da Ala das Comissões da Câmara a partir das 15h, e o resultado sai até às 16h.

Em jogo, o rumo da bancada durante o ano legislativo: se a maioria será governista, sob controle de Picciani, ou oposição, se Motta levar a melhor.

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Polêmica marca escolha de líder do PP na Câmara
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Leandro Mazzini

Atualizada Quarta, 17, 12h33 – O líder do Partido Progressista na Câmara, Eduardo da Fonte (PE), abriu mão de disputar a recondução e indicou o colega Cacá Leão para o pleito. Ele e o ex-ministro Aguinaldo Ribeiro (PB) disputam a vaga, na eleição prevista para ocorrer ao meio-dia. A bancada rachou.

Os apoiadores de Aguinaldo alegavam que Dudu da Fonte não poderia disputar a reeleição à liderança do PP.

Parlamentares lembram que o partido aprovou mudança no estatuto, que proíbe o líder da legenda de se reeleger dentro de um mesmo mandato. O grupo pró-Eduardo rebate a afirmação, afirmando que a maioria da bancada é soberana. O PP é dono da quarta maior bancada na Câmara, com 40 deputados.

Maioria, o grupo a favor da recondução do atual líder alega que Aguinaldo não tem chance de ganhar a disputa por não ter dado nenhuma atenção à bancada à época em que era ministro.

“Enquanto nós pedíamos, em 2013, recursos para infraestrutura nos estados, ele destinou do Ministério da Cidade só para a terra dele (Paraíba) mais de 40 milhões de reais. O PP tinha um ministro que só olhava para o próprio umbigo”, desabafou um veterano parlamentar.

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Na conta da base, CPMF não passa no Congresso. Por ora
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Leandro Mazzini

Cunha, sentado, com o líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) ao seu lado

Cunha, sentado, com o líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) ao seu lado

A Casa Civil e a Secretaria de Governo do Palácio do Planalto fecharam a conta, que bate com a dos líderes da base no Congresso: Hoje, a aprovação da nova CPMF não passa. Por ora.

Vai depender de muita conversa. Com quem? Principalmente na Câmara, com o opositor Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que continua à frente da Câmara, para desespero da presidente Dilma e dos ministros palacianos.

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Dissidência no PMDB para o PTN pode alcançar 15 deputados
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Leandro Mazzini

Parte da bancada do PMDB reunida com o vice-presidente Michel Temer, num dos encontros do ano passado. Foto: PMDB

Parte da bancada do PMDB reunida com o vice-presidente Michel Temer, num dos encontros do ano passado. Foto: PMDB

Na ‘janela’ do troca-troca partidário sem perda de mandato, a partir do próximo dia 18 de fevereiro, o PMDB corre o risco de perder até 15 deputados da sua bancada de 67.

Uma grande turma garante que vai para o Partido Trabalhista Nacional (PTN), uma legenda nanica, mas com blindagem de um (por ora) poderoso mandatário.

Trata-se da turma dissidente de Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, atualmente rival do líder Leonardo Picciani, que deve ser reconduzido ao cargo.

A reeleição de Picciani, ex-aliado e agora adversário figadal de Cunha, é o motivo da esperada debandada. Picciani alinhou-se ao Palácio do Planalto e ao Governo Dilma, a quem Cunha declarou-se opositor.

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