Coluna Esplanada

Arquivo : jornais

Novo Código Comercial ameaçou ‘parar’ as máquinas dos jornais
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Leandro Mazzini

landim

Landim – pressionado pela ABERT, ele recuou

O novo Código Comercial previsto para votação em breve na comissão especial na Câmara dos Deputados teve artigo retirado que causou apreensão na imprensa nas últimas semanas.

O texto previa que o tradicional balancete de empresas – públicas e privadas – poderia ser divulgado na versão online dos jornais, e não obrigatoriamente nos impressos como é atualmente. Isso baratearia, e muito, o custo.

Mas a ABERT pressionou os deputados e conseguiu que o relator Paes Landim (PTB-PI) recuasse.

Evidentemente, pelo atual cenário econômico e a crise no setor, muitos jornais já na bancarrota quebrariam sem esta receita.

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Após sites, Planalto levanta repasses de Dilma para jornais ‘simpatizantes’
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Leandro Mazzini

Depois de passar a tesoura em  R$ 11 milhões para repasses de publicidade oficial em blogs que faziam apologia ao PT e à presidente afastada Dilma Rousseff, a equipe do presidente Michel Temer já tem em mãos a lista de jornais e rádios regionais que adotam a mesma linha editorial “vermelha”.

Vem corte aí.

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Imprensa dominicana destaca Santana, que já deixou marketing do Governo
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Leandro Mazzini

Os principais jornais da República Dominicana destacaram em suas versões digitais desta segunda-feira o pedido de prisão temporária do marqueteiro João Santana, que cuida da campanha de tentativa de reeleição do presidente Danilo Medina.

Na capa, como manchetes, os portais também destacaram a ligação de Santana com a presidente Dilma Rousseff e o PT, por ter sido o marqueteiro das duas campanhas vitoriosas dela. E agora sua prisão na esteira da 23ª fase da Operação Lava Jato. Santana é suspeito de receber dinheiro da Odebrecht em contas offshore, não declaradas, em paraísos fiscais.

O marqueteiro volta ao Brasil amanhã, e deve entrar ainda hoje na lista vermelha de procurados da Interpol. Com a repercussão negativa no país caribenho, há notícias extraoficiais de que Santana já deixou o comando da campanha de Medina.

Abaixo, apenas uma pequena amostra dos portais da capital Santo Domingo, que tem mais de 15 diários impressos e portais de internet.

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Cunha corta assinaturas de jornais para os deputados
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Leandro Mazzini

Fotomontagem extraída do blog theorykal.blogspot.com

Fotomontagem extraída do blog theorykal.blogspot.com

É evidente que há meses o noticiário diário nos jornais não vai nada bem para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Mas o caixa da Casa também não, diante do cenário na economia.

Por isso Cunha cortou as assinaturas de jornais para os 513 deputados, que vai gerar uma economia de uns R$ 800 mil por ano à Casa. Uma circular foi entregue aos gabinetes.

O deputado que quiser assinar edições de jornais, será reembolsado pela cota parlamentar.

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Abraji alerta para aumento de ações contra a imprensa durante campanhas
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Leandro Mazzini

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo alerta que deve aumentar o número de ações contra meios de comunicação, pedindo exclusão de notícias, com a proximidade das eleições municipais deste ano, e durante as campanhas (em agosto e setembro).

Em 2014, nos pleitos majoritários, foram 410 ações contra jornalistas e veículos em todo o País. As que vieram à tona.

A situação pode piorar diante da novata (e ainda questionada) Lei de Direito de Resposta, à qual principalmente os políticos e partidos estão recorrendo para tentar intimidar veículos e profissionais em casos nos quais se sentem desprestigiados.

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OAB impetra Adin no STF contra trecho da lei do direito de resposta
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Leandro Mazzini

coelho

O presidente do conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Coêlho, decidiu impetrar Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra trecho da lei de direito de resposta aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidente Dilma. Jornais já relatam problemas variados à OAB.

Os políticos e assessores tentam amedrontar os repórteres.

O senador Romário (PSB-RJ) não gostou da palavra “armadilha”, em tom conotativo, publicado em nota da Coluna. A assessoria tentou intimidar este repórter ameaçando chamar advogado. Um outro senador do PT já pressionou repórter da Folha de S.Paulo. O Globo também relatou pressões.

O presidente da OAB não é contra a nova lei. Mas questiona trecho que permite direito de resposta imediato mesmo em caso de o personagem ter sido ouvido para reportagens. Nestes casos, para a OAB, caso o personagem peça nova resposta, a OAB defende que a Justiça deve decidir se haverá.


Os mortos de Bolsonaro, um hobby de avião
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), quando não solta a verve com suas convicções no Congresso, refugia-se no silêncio de um hobby já presenciado por mais de duas testemunhas.

Ele tem a estranha mania de circular nomes de mortos nos obituários dos jornais, durante viagens de avião na ponte Rio-Brasília. Respeitosamente, o parlamentar passa os nomes ao Gabinete, que envia condolências aos familiares.


PT e PCdoB preparam lei para quebra de monopólio da mídia
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Leandro Mazzini

aliedovale

Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

Num consórcio partidário contra o que chamam de mídia golpista, no bordão entre gabinetes, o PT e PCdoB preparam sem chamar a atenção projeto de lei para a quebra do monopólio de grandes grupos de mídia no Brasil, a exemplo do que fez a presidente argentina Cristina Kirchner.

A decisão passa pela regulamentação do Parágrafo 5º do Artigo 220 da Constituição, do Capítulo V que trata da Comunicação Social.

Para comunistas e petistas que defendem a regulação da mídia, os grandes grupos hoje atuante no País – contam cinco – devem se desfazer de redes de rádio e televisão regionais, além de jornais. ‘A Constituição terá de ser seguida’, diz a vice-presidente do PCdoB, deputada federal Luciana Santos (PE), uma das coordenadoras da ideia.

O Parágrafo 5º cita que ‘Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio’. Falta detalhar, aí está a brecha.

Com o apoio do PT, que não quer chamar a atenção em ano de campanha, o PCdoB tomou as rédeas. Acaba de sair de uma comissão especial na Câmara e será protocolado projeto de lei que tira dinheiro dos grupos e distribui verba publicitária do governo federal equitativamente para mídias regionais.

Outra proposta aprovada na comissão é a de autorizar rádios comunitárias a usar 20% da programação para captar anúncios.

Para os caciques dos dois partidos, é preciso no País uma mídia mais independente e sem controle de grupos com interesses – segundo relatam – nem sempre claros.

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DE REPENTE, ANDOU

De repente, com a campanha na porta, o MP e a Justiça dão celeridade a processos que se arrastavam contra poderosos políticos de Brasília. O MP do DF denunciou só agora o ex-governador José Roberto Arruda sobre os malfeitos de 2010, que lhe renderam prisão. O TJ do DF, aliás, só na última sexta-feira acolheu a denúncia do MP Federal no caso da Caixa de Pandora. Arruda (PR) ainda é Ficha Limpa e pode disputar o Palácio Buriti, como pretende. Já montou equipe. Andou também repentinamente na Justiça Federal ação contra o ex-senador Luiz Estêvão (inelegível até 2022), após procrastinações seguidas da defesa, e ele pode ser preso a qualquer momento, como protagonista do superfaturamento da sede do TRT de São Paulo.

VIGÍLIA CIBERNÉTICA 

A Polícia Federal requereu, mas a burocracia não ajudou, e não poderá adquirir um software de R$ 2 milhões específico para combate a crimes cibernéticos para operação durante a Copa da FIFA. O dinheiro saiu, mas não há tempo de licitação. A PF montará um QG contra ataques cibernéticos em parceria com o Exército, na sede do Centro de Guerra Cibernética do Exército em Sobradinho (DF).

ÊPA, ÊPA 

A maldade de políticos dizerem que há vazamento seletivo da PF da operação Lava Jato. Delegados não vazam nada. Já a defesa dos acusados que tem acesso aos inquéritos…

QUE MALDADE..

Um leitor lembra que milhares de famílias fugidas da Europa que aqui chegaram na 1ª guerra tiveram nomes grafados com erro, nos portos, por falta de cuidado (ou paciência). Chuta que há grande possibilidade de a presidente Dilma ser Youssef, parente do doleiro preso pela PF, e não Rousseff, como registraram seus antecedentes.

SOBRENOME DE ORIGEM 

Avança na Câmara Projeto de Lei de três deputados do PT que autoriza maiores de idade afrodescendentes a trocarem sobrenomes para os originais dos continentes africanos. Dizem que muitos perderam os verdadeiros sobrenomes ascendentes.

DEMOROU, MAS SAIU 

Depois de um ano foi designado na CCJ o deputado Sergio Zveiter (PSD-RJ) como relator do PL 478/07, o Estatuto do Nascituro, de Bassuma (PEN-BA) e Martini (PHS-MG), falecido. É o carro-chefe do Movimento católico Pró-Vida na luta contra aborto.

SHEHERAZADE VOLTOU

A âncora do SBT Rachel Sheherazade passou duas semanas de férias na Paraíba (programadas, segundo ela) e voltou a São Paulo. Na folga, em entrevista a uma rádio, revelou que sofre preconceito da imprensa e até perseguição de petistas, inclusive do ex-presidente Lula e da presidente Dilma. Foi recebida como heroína na terra natal.

TÃO PERTO, TÃO LONGE

Dia 28, 500 representantes dos 29 países do Tratado Antártico, mais ONGs, se reúnem em Brasília para discutirem o futuro do continente. Em 2048 será revisado o Tratado.


Ex-‘clippadora’ de Brizola, Dilma detesta notícia distorcida
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Leandro Mazzini

Dilma com Brizola, nos anos 80. Foto extraída do blog bananeirasagora.com.br

Entre todas as rotinas sigilosas da presidente da República, há uma certeza de praxe matutina, informada à coluna por fonte próxima de Dilma Rousseff: ela lê diariamente todos os grandes jornais e as colunas. Não se trata apenas do relatório do clipping repassado pela Secom. Ela lê os jornais, entra nos sites.

O costume surgiu anos atrás, quando, acreditem, a recém-filiada ao PDT sulista foi escalada por Leonel Brizola para ser sua clippadora e analista de mídia. Dilma passou então a acompanhar os jornais, os articulistas, e bem antes de se falar em internet – começou, inclusive, a gostar de jornalistas, ou detestá-los, em alguns casos.

Ex-ministro da Comunicação e deputado de mandatos seguidos, Miro Teixeira (PDT-RJ) – frisa-se que ele não é a fonte – repete sempre para repórteres uma máxima de que ‘político não gosta de notícia, gosta de poder’.

Encaixa-se neste perfil, portanto, Dilma Rousseff que galgou por cargos na prefeitura de Porto Alegre, governo do Rio Grande, Ministério da gestão Lula e naturalmente despiu-se de clippadora-política para tornar-se política-clippadora.

Daí a cena na TV nesta quarta-feira, o seu semblante revoltado e olhar furioso para repórteres em Durban, ao falar entre dentes “Eu só repudio a manipulação de fala”. Não foi só a resposta da presidente, mas também da ex-analista de mídia brizolista.

O problema da presidente é que, apesar de boa técnica, não é de improviso como seu antecessor. Ela tentou relacionar um desafio a outro e conseguiu misturar dois problemas numa frase só. Assim se complicou na coerência oral. Eis aí: “Eu não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a questão da redução do crescimento econômico (…)”.

Ou seja, no calor do “quebra-queixo” (o momento em que os jornalistas esticam microfones e gravadores ao personagem), entre o improviso apressado e o entendimento da turma, também eufórica, depreendeu-se isso: ou ela combate a inflação, ou faz o país crescer.

O mercado leu, ouviu, e as bolsas quase desabaram há pouco – o que influenciaria a abertura das asiáticas daqui a duas horas. Antes do efeito dominó, o Planalto soltou nota oficial.

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