Coluna Esplanada

Arquivo : câmara dos deputados

Deputada repudia objeto racista no BBB e cita risco de bullying
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Leandro Mazzini

Foto: PRB

Foto: PRB

Não chamem a deputada federal Tia Eron (PRB-BA) para assistir ao programa BBB 16 na TV Globo.

Ativista dos direitos dos afrodescendentes, ela está irada e vai denunciar na tribuna da Câmara ato de racismo no programa, após o recesso parlamentar.

É que surgiu em algumas cenas uma esponja de lavar louça usada pelos participantes com formato de boneco de cor negra e cabelo sarará – ou black power.

“Será que a produção do programa se questionou como será a reação dessas crianças ao serem comparadas com o cabelo de lavar louças? E as crianças que usam o cabelo black power?”, questionou a parlamentar em nota oficial distribuída, apontando o risco de crianças negras sofrerem bullying nas escolas e nas ruas.

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Cunha alegou ‘compromissos pessoais’ para evitar notificação do Conselho
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Leandro Mazzini

 

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Enquanto aliados entram no gabinete sem aviso, com passe livre, a secretária do Conselho de Ética foi barrada pela segurança, por ordem do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para notificá-lo na última quinta-feira.

Tinha em mãos documentos sobre o avanço do processo no Conselho, cujo relatório pede a cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar.

Cunha é acusado de mentir sobre a existência de contas secretas na Suíça, descobertas com o desenrolar das investigações da Procuradoria Geral da República. As off-shore estão em nome de empresas.

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Grupo de Temer não desiste e quer virar o jogo novamente na liderança
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Leandro Mazzini

O grupo do vice-presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados não desistiu.

Promete uma tréplica: uma nova tentativa de lista de maioria que se sobreponha à que reconduziu Leonardo Picciani a líder.

A tropa na bancada é capitaneada por Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-ministro de Lula Geddel Vieira Lima. A turma é contra o Palácio do Planalto, ao contrário do grupo reconduzido por Picciani, ligado aos ministros palacianos.

O PMDB tem 69 deputados. Com ajuda do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, Picciani conseguiu 36 assinaturas, após reviravolta na semana passada com mudança de três votos que haviam alçado Leonardo Quintão (PMDB-MG) a líder.

Quintão foi líder por 48 horas. Ensaiou uma agenda oficial com Renan e deu com a porta na cara, literalmente.

 


A vitória de Janot: Supremo deve entregar a cabeça de Cunha
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A cúpula do PMDB, entre prós e contra Eduardo Cunha, e os ministros do Palácio do Planalto apostam na queda do presidente da Câmara na primeira semana de fevereiro de 2016.

A avaliação consensual é a de que o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, não pediria ao Supremo Tribunal Federal a cabeça de Cunha se não tivesse certeza de que a Corte a serviria.

Esta é a avaliação velada também do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. A OAB preparava uma provocação a Janot para esta semana caso o PGR não se manifestasse junto ao STF sobre o caso de Cunha.

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‘Cunha utiliza do cargo para interesses próprios’, diz Janot
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Leandro Mazzini

Um dia depois de mandar fazer uma devassa nas residências do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enfim pediu o afastamento dele do cargo.

A Coluna antecipara a consternação da comunidade jurídica com a demora de Janot em tomar a decisão.

Segundo o PGR, “Cunha vem utilizando de seu cargo para interesse próprio e fins ilícitos. A medida é necessária para garantir a ordem pública, a regularidade de procedimentos criminais em curso perante o STF e a normalidade das apurações submetidas ao Conselho de Ética”.

No pedido de afastamento, Janot aponta onze pontos que comprovam que Eduardo Cunha usa seu mandato de deputado e o cargo de presidente da Câmara para constranger e intimidar parlamentares, réus colaboradores, advogados e agentes públicos.

“O EDUARDO CUNHA tem adotado, há muito, posicionamentos absolutamente incompatíveis com o devido processo legal, valendo-se de sua prerrogativa de presidente da Câmara dos Deputados unicamente com o propósito de autoproteção mediante ações espúrias para evitar a apuração de suas condutas, tanto na esfera penal como na esfera política”, sintetiza o PGR.

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Com Walmor Parente.


Em meio ao turbilhão na Casa, Câmara promove homenagem ao MPF
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Leandro Mazzini

A sessão de homenagem ao Ministério Público Federal programada para esta terça-feira foi mantida no plenário da Câmara, a despeito da efervescência pela qual passa a Casa hoje com deputados e ministros alvos de buscas e apreensões – em especial o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Até o fim desta manhã, parte do plenário foi ocupada por procuradores e promotores do MPF e da Procuradoria Geral da República – a algoz dos políticos enrolados – numa sessão promovida pelo deputado Alessandro Molon (Rede-RJ).


Calmaria aparente de Cunha contrasta com tensão do gabinete
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A calma de Eduardo Cunha é aparente aos holofotes, durante suas entrevistas coletivas no Salão Verde.

Ontem (9) na reunião da Mesa Diretora, durante duas horas, nada foi resolvido de uma pauta extensa.

Cunha se levantou da cadeira seguidas vezes, para atender telefonemas ou interlocutores no gabinete. Tratava prioritariamente de sua situação política.

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PT avisa a Wagner e Lula que votará contra Cunha
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Leandro Mazzini

wagner

No jantar com a bancada do PT na casa do deputado Paulo Pimenta, na última segunda-feira, o chefe da Casa Civil do Planalto, Jaques Wagner, descobriu que não há como controlar o grupo.

Ainda havia uma tímida tentativa de convencer parte da bancada de apoiar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a fim de preservar a presidente Dilma Rousseff em duas frentes – contra o impeachment dela e pela pauta positiva do Governo na Casa.

Os alvos eram os membros da corrente “Mensagem ao Partido”.

Os petistas mantiveram-se unidos no discurso e peitaram Wagner, com recado ao ex-presidente Lula. Não vão ajudar o presidente da Câmara. Todos saíram do indigesto encontro com a decisão de respaldar o voto dos três deputados do PT contra Cunha no Conselho de Ética.

A bancada ficou rachada com a tentativa de intervenção de Wagner e Lula, com recados sobre apoio a Cunha. Ameaçou até divulgar carta sobre a divisão, entre os que seguiriam a recomendação e os que prometem independência. Isso motivou o jantar derradeiro.

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