Coluna Esplanada

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Governo luta para destacar Brasil no BRICS entre os investidores
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Leandro Mazzini

O Governo acompanha com especial atenção a eleição presidencial nos Estados Unidos, a fim de convencer grandes fundos de investimentos americanos para o País independentemente do resultado das urnas. As informações indicam que os americanos querem investir bilhões no Brasil, que está em liquidação, mas estão ainda muito reticentes.

O País em crise política e econômica é visto hoje no cenário global como um ponto no mapa, e o mais instável entre os membros do BRICS.

Na avaliação do Governo, é hora de virar o jogo, e o perfil dos membros do BRICS contribui: a África não tem mercado; na China, o investidor corre o risco de ver o negócio tomado pelo Politburo; a Índia não dá segurança de titularidade e posses e a Rússia é prejudicada pelo estilo figadal de Vladmir Putin.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quer reverter a visão do Brasil junto aos americanos e investidores europeus. E mostrar que o País é a melhor opção dos BRICS.

Meirelles deve continuar seu road show entre potências econômicas a fim de convencer os investidores de que o Brasil já tem estabilidade política e jurídica para contratos.

NOVA OPÇÃO

Empresários que dialogam com os investidores britânicos descobriram que eles agora estão de olho no mercado da Indonésia, mas ainda temem o Brasil.

 


Três mil venezuelanos famintos invadem o Brasil e aquecem comércio em RR
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Leandro Mazzini

Os governos do Brasil, da Venezuela e a Organização das Nações Unidas fecham os olhos para uma crise humanitária no Norte do País.

Nos últimos meses, mais de 3 mil venezuelanos famintos atravessaram a pé a fronteira com o Brasil e entraram em Roraima, na região de Pacaraima – onde já existe uma pequena favela, contam duas fontes do Estado que acompanham a situação.

Os que não ficam na cidade, rumam em direção à capital Boa Vista. Fogem de uma Venezuela em crise econômica, atrás de comida e trabalho. São jovens, adultos e até famílias com crianças, cenas que lembram os refugiados sírios.

Os grupos chegam em número maior a cada dia e utilizam a BR-174, que corta o Estado até o Norte, na fronteira. Eles usam a cidade venezuelana Santa Helena de base.

Algumas pessoas chegam a caminhar 50 quilômetros por dia, com a trouxa nas costas ou empurrando malas – tudo o que sobrou do lar abandonado na Venezuela.

MERCADO AQUECE

A crise econômico-social na Venezuela e a migração da população vizinha à fronteira para Roraima aqueceu o comércio em Boa Vista e em Pacaraima. Os números da Federação das Indústrias do Estado confirmam – além do evidente sotaque dos consumidores.

No mês de agosto, as exportações em Roraima registraram aumento de 7% em relação a julho, totalizando US$ 810 mil. A balança comercial apresentou superávit de US$ 101.354, divulgou o jornal Folha BV.

CAÇAS 

Essa migração forçada explica as informações extraoficiais de fontes militares sobre a invasão do espaço aéreo brasileiro por dois caças Sukhoi SU da força aérea venezuelana. O governo do país vizinho está monitorando a rota de fuga.

Sem aviso prévio, a Força Aérea Brasileira enviou para a base aérea da região sete caças AMX, de apoio operacional, e dois Hércules C-130, cuja missão ainda é um mistério, porque não foi anunciada pela Aeronáutica.

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Novo Código Comercial avança na Câmara e visa baratear preços no mercado
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Leandro Mazzini

Foto: Partido Solidariedade

Foto: Partido Solidariedade

Programado para sair do forno na Câmara esta semana, o relatório final do novo Código Comercial do Brasil é esperado com ansiedade pelo setor.

O vigente cita caravelas, por exemplo, e é de 1850 – quando Pedro II soltava pipa nas ruas do Rio. Com a ‘defasagem’ do Código, desde 2002 as relações empresariais são asseguradas pelo Código Civil, porém com muitas brechas.

“O caminho para o desenvolvimento passa pela desburocratização das relações comerciais”, diz o presidente da comissão especial, deputado Laércio Oliveira (SDD-SE), também vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio.

Para o deputado, a regulação do código causará “redução dos custos dos produtos”. Hoje, o mercado aponta o famigerado “custo Brasil” como decorrente das inseguranças jurídicas nas relações de comércio.

“Praticam-se preços excessivos sob o argumento do risco do negócio”, ressalta o deputado. O novo código visa assegurar legalmente os acordos entre as empresas.


Economia retraiu muito, revela pesquisa CNC com empresários
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Leandro Mazzini

Foto: UOL Economia

Foto: UOL Economia

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela amanhã um panorama desanimador no setor, já sentido no bolso de empresários e comerciários – e em especial do consumidor.

A economia piorou na avaliação de 86,3% dos entrevistados na apuração do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela CNC.

De acordo com a entidade, desde agosto do ano passado esse é o item que registra as maiores taxas de deterioração nos comparativos anuais.

Em março, o componente que mede a satisfação dos empresários chegou a 61,4 pontos – uma retração de 9,4% em relação ao mês anterior e de significativos 33,6% ante o mesmo período de 2014.


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