Coluna Esplanada

Arquivo : comissão de direitos humanos

Novela da CDH: Bancada evangélica barra Jean Wyllys
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Leandro Mazzini

Pimenta, na CDH - a solução para pacificação virou problema. Foto: ABr

Pimenta, na CDH – a solução para pacificação virou problema. Foto: ABr

Apesar de o deputado Jean Wyllys (PSOL) aceitar a vice na Comissão de Direitos Humanos, e dizer que ‘não tem conversa’ com o deputado Pastor Feliciano (PSC-SP), o parlamentar, assumido ativista homossexual, sofre forte resistência da bancada evangélica.

A ponto de o deputado João Campos (PSDB-GO) – o idealizador da Lei da ‘Cura Gay’ – procurar o presidente da CDH, Paulo Pimenta (PT-RS), e afirmar que ele está dando muita bola para um partido pequeno como o PSOL.

A novela segue. Na tentativa de acalmar os ânimos, Pimenta jogou pimenta na salada política na Comissão: sugeriu a Wyllys e Feliciano dividirem as vices-presidências da CHD. Há o cargo de primeiro e segundo vice. A conferir.


Novela da CDH: ‘Não tem conversa com Feliciano’, diz Jean Wyllys
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Leandro Mazzini

Foto extraída do desacato.info

Foto extraída do desacato.info

Mais um capítulo da novela pela vice-presidência da Comissão dos Direitos Humanos na Câmara, que pode ser divida entre os inimigos Pastor Feliciano (PSC-SP) e Jean Wyllys (PSOL-RJ).

O presidente da Comissão, Paulo Pimenta (PT-SP), tem a primazia da escolha e sondou Wyllys – que não conversa com Feliciano. Wyllys aceita o cargo, mas sozinho. ‘Não tem conversa’ , diz o socialista.

Como notório, Feliciano defende posições conservadoras tradicionais, e Wyllys é homossexual e ativista GLBT. Tiveram embates homéricos em 2013, quando Feliciano presidiu a CDH. Agora, com ambos de novo na Comissão, o PT tenta evitar guerra.


Nova novela da Câmara: Feliciano e Jean Wyllys dividirão a vice da CDH
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Leandro Mazzini

Feliciano (D) e Jean - embates calorosos à vista. Foto extraída do gospelmais.com.br

Feliciano (D) e Jean – embates calorosos à vista. Foto extraída do gospelmais.com.br

O PT assumiu o controle da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados, com o deputado Paulo Pimenta (RS), para que não caísse nas mãos de um representante evangélico conservador, ou ativista do movimento homossexual e das feministas. Mas o acordo em torno de um nome ‘neutro’, que não desagradasse aos dois lados, pode ter empurrado o problema para a vice-presidência da CDH.

Num trato informal feito entre partidos, para agradar ambos os grupos, os deputados Pastor Feliciano (PSC-SP) e Jean Wyllys (PSOL-RJ) serão vice-presidentes da Comissão. Negociam neste cenário quem será o primeiro vice e o segundo.

Fato é que, na eventual ausência do presidente em sessão da CDH, o vice poderá impor a sua pauta do dia, de acordo com interesses do grupo que representa – aí têm-se o esperado cenário de guerra entre os dois deputados.

A tentativa de amenizar o clima pode incendiar o debate. Feliciano, por suas conhecidas posições evangélicas e conservadoras frente à CDH em 2013, e Jean, pelo ativismo gay, já protagonizam este ano um embate extra-plenário.

O mais recente acontece nesta quarta (11). Ambos divergem publicamente sobre os chamados ‘Gladiadores’ da Igreja Universal do Reino de Deus. Os ‘soldados’ da fé foram criticados em artigo de Jean, e Feliciano o ironizou. ( leia aqui )

 


Bolsonaro desiste de Direitos Humanos e disputará comando da Câmara
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Leandro Mazzini

Bolsonaro - menos polêmica em 2015. Foto: EBC

Bolsonaro – menos polêmica em 2015. Foto: EBC

Menos uma polêmica na Câmara dos Deputados.

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) estudava se lançar a presidente da.. Comissão de Direitos Humanos, onde os homossexuais e entidades GLBT lutam por seus direitos e de minorias.

Seria um Pastor Feliciano 2.0, e turbinado, pelas já conhecidas convicções do militar carioca.

Bolsonaro decidiu se lançar candidato avulso a presidente da Câmara Federal em dezembro. Como é da bancada do Rio e um aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o favorito em escancarada campanha, é pule de dez a decisão ser um trato da dupla para ‘roubar’ votos do futuro candidato do PT.

A Coluna tenta contato com o deputado, que viajou para o Rio nesta tarde.

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PSC e Feliciano tentam agenda com grupos GLBT
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Leandro Mazzini

Numa primeira iniciativa para minorar a polêmica e tentar pacificar a relação com os grupos GLBT – Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros no caso da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o PSC e o deputado Marco Feliciano (SP) vão propor oficialmente ‘uma agenda positiva’ a partir desta semana.

De acordo com o secretário-nacional do PSC, Antonio Oliboni, o parlamentar ‘já manifestou o desejo’. A agenda inclui ‘sentar para conversar com as entidades e todos os representantes das minorias’.

Segundo a assessoria de Feliciano, há um esforço por parte do deputado para aproximação com os grupos, embora os primeiros contatos informais não tenham tido sucesso.

A ideia surgiu diante da decisão de Feliciano de não renunciar na Comissão, apoiado pelo partido. ‘Não queremos discriminar ninguém. O PSC é um partido cristão’, diz Oliboni.

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AGU

É pule de dez a ida do jovem advogado Beto Vasconcelos para a Advocacia Geral da União. A incerteza é quanto tempo dura Luís Adams, por demissão ou promoção.

TAÇA QUEBRADA

Agentes de recente operação têm foto que compromete um ministro figurão. Ele em sua casa, um subordinado enrolado e um homem – depois detido – brindando bom vinho.

E FUX CHOROU.. 

Não se sabe o que conversaram José Dirceu com o então candidato ao Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. Será eterno mistério. Mas isso aconteceu: Quando chamado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Fux entrou no gabinete e caiu num choro compulsivo ao ouvir: ‘Quero cumprimentar o novo ministro do STF’. O ministro Cardozo, assustado com a repercussão imediata da notícia no amigo, pediu água e já desandou a falar: ‘Olha, vamos lá na Granja do Torto conversar com a presidente, mas não vá me chorar na frente dela!’. O juiz se segurou.

BARBOSA INCONFIDENTE

O presidente do STF, o mineiro Joaquim Barbosa, será o agraciado pelo governo de Minas com o Grande Colar Tiradentes dia 21 na festa de Ouro Preto. A senadora Ana Amélia (PP-RS), Arno Augustin, do Tesouro, Pezão, do Rio, vão receber a Medalha.

ISTO É VERDADE 

‘Isto é Eduardo Campos, isto é PSB’, repetem as vinhetas do presidenciável socialista na TV. Entre críticas eleitoreiras, há um fato contundente: ‘Gastamos R$ 400 milhões por ano para manter termelétricas poluidoras’. É que a Eletrobrás, nos últimos anos, só licitou térmicas a carvão, com leniência do Ibama e do Ministério de Minas e Energia.

REDE BALANÇA

Marina Silva, que tenta fundar a REDE até Outubro, disse a aliados que pretende aparecer hoje no Congresso Nacional para constranger as bancadas que querem aprovar a lei que tira tempo de TV dos novos partidos. O projeto pode entrar em pauta amanhã.

ÓRFÃOS

Muitos políticos brasileiros vão ficar órfãos em Paris. O Hôtel de Crillon, na Praça Concorde, fechou as portas por dois anos para reformas. No site da coluna, leia artigo de Pedro Nonato, correspondente na Europa.

PAJELANÇA  

Na carona do MST, várias etnias realizam o “Abril Indígena” esta semana em Brasília. Não se tem ideia do que podem fazer, mas um alvo é o Palácio do Planalto. Em contrapartida, comissão de deputados visitará a Raposa Serra do Sol, recém-demarcada.

PONTO FINAL 

E quem riu primeiro chora por último: Zé Dirceu..

Críticas, sugestões, denúncias: envie email para contato@colunaesplanada.com.br 


Câmara fecha o cerco a altos custos de passagens das aéreas
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Leandro Mazzini

A Câmara dos Deputados começa a fechar o cerco às grandes empresas aéreas, que como num cartel tradicionalmente levam os preços junto com os jatos para a estratosfera no fim do ano. A Comissão de Fiscalização e Controle acaba de aprovar requerimento para ouvir os diretores da TAM, Gol, Avianca e Azul.

Os requerimentos são de Pizzolatti (PP-SC) e Edio Lopes (PMDB-RR). Ano passado, Osmar Junior (PCdoB-PI) já pedira audiência. Dependendo do que ouvirem, os deputados não descartam abrir a CPI das Aéreas, que já foi protocolada.

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EFEITO FELICIANO

O PSC está em festa, e Deputado Feliciano, o polêmico presidente da Comissão de Direitos Humanos, virou a grande estrela do partido. Cresceu em duas semanas o número de filiados em todo o país. Gente que apoia a posição do pastor. Mas veja essa: A surpresa vem de dentro. Constrangida, a deputada Antônia Lúcia (PSC-AC), do mesmo partido, disse que irá renunciar à vice-presidência da Comissão.

PAC do AÇUDE

O senador João Capiberibe (PSB-AP) defende o combate à seca com ‘pequenos investimentos’, como uso de cacimbas. Desdenha das obras dos canais do Rio Chico: ‘Deveria haver política de armazenamento da água nas comunidades’.

MEUS GAROTOS 

Assim como água faz milagre, tal é a política em véspera de ano de eleição. Antes desconfiado e opositor discreto do senador Randolfe (PSOL), Capiberibe pai diz que o filho governador e o socialista são os grandes trunfos para 2014.

PALANQUE 

Dezenas de senadores foram ao microfone exaltar suas relações familiares com as domésticas que já trabalham há 10, 20, até 30 anos em suas casas. Nenhum deles explicou por que só agora, apesar de políticos há décadas, regulamentaram a profissão.

PATROA$

A despeito da PEC das Domésticas, as patroas donas de casa estão cuidando dos seus direitos. Até Março, aderiram ao programa Empreendedor Individual 364 mil. Elas pagam R$ 33,90 por mês, ou 5% do mínimo, para o INSS.

PROFISSÃO PERIGO

Dados da ONG Repórteres Sem Fronteira: São 15 os jornalistas assassinados no mundo este ano. Lideram o ranking Paquistão e Síria, com 5 cada um. No Brasil foram três.

CAMPANHA A JATO 

Passaram de 8 mil as assinaturas na petição online de aeronautas contra proposta de contratação de estrangeiros, prevista no novo Código Aeronáutico Brasileiro.

ARAPONGA BANCÁRIO 

Deve-se a Eduardo Militão um furo na nova edição da Revista Congresso em Foco: como o banco Safra pagou detetive para seguir cliente em litígio com a instituição.

PONTO FINAL 

Nota-se que o mundo não vai bem quando uma menina joga-se na frente do trem em SP para salvar.. sua bolsa e celular.


“Menina, onde fez a sobrancelha?”, pergunta militante GLBT a Feliciano
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Leandro Mazzini

Se a polêmica viesse à tona há menos um mês, certamente marchinhas de Carnaval apareceriam com a polêmico sobre o pastor Marco Feliciano, deputado pelo PSC de São Paulo e novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

O conservador parlamentar, crítico aberto da comunidade GLBT e de seus direitos adquiridos na Justiça, tem sido alvo há duas semanas de protestos no Congresso, em especial com cartazes criativos. Um deles, na quinta-feira passada, foi flagrado por fonte da coluna: “Menina, me diz onde fez essa sobrancelha!?” , mostrou um militante gay.

Ontem, na Câmara, mostra a foto do colaborador da coluna Vinicius Tavares, mais protestos na escadaria do salão branco, na Chapelaria.

O PSC manteve posição e não vai tirar o deputado do cargo. Em ordem tradicional pelo regimento, de acordo com o tamanho das bancadas, os partidos têm direito a escolher um deputado e indicá-lo para a presidência de tal comissão.

A despeito da figura polêmica do pastor, dois partidos que tinham esse direito abdicaram de indicar um nome, por considerarem a comissão não importante para seus interesses. Deu no que deu: as consequências do descarte tomaram demasiado tamanho e atenção da midia a ponto de ofuscar até a votação do Orçamento.


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