Coluna Esplanada

Arquivo : eleições

Irmão de Eduardo Campos deve disputar prefeitura de Olinda
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Leandro Mazzini

campos

Foi ‘batido o martelo’ na linha de sucessão política na família Campos de Pernambuco.

O irmão do falecido Eduardo Campos será o primeiro a entrar na política. O escritor Antônio Campos vai disputar a prefeitura de Olinda (PE) ano que vem pelo PSB.

O futuro da viúva, a economista Renata, e do primogênito, João, ainda é um mistério. Mas amigos próximos não descartam que eles disputem cargos majoritários ou proporcionais nos próximos anos.

Antônio Campos tem trânsito livre no meio intelectual do eixo Rio-SP. Idealizador e curador da Fliporto, leva para Olinda todo fim de ano a nata da literatura nacional.

Há anos a administração municipal da histórica cidade litorânea, vizinha da capital Recife, é feudo do PCdoB. A presidente do partido, Luciana Santos, hoje deputada federal, administrou o município, hoje nas mãos do comunista Renildo Calheiros, irmão do presidente do Congresso Nacional.

Leia mais aqui sobre João Campos, filho de Eduardo.


Randolfe se reúne com Marina e trata filiação à Rede
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Leandro Mazzini

randolfe

O senador Randolfe Rodrigues (sem partido) se reúne com a presidenciável Marina Silva na tarde desta segunda em Brasília, no escritório político que ela mantém.

Randolfe anunciou ontem a sua desfiliação do PSOL e trata sua entrada na Rede Sustentabilidade de Marina, partido que foi oficializado pelo Tribunal Superior Eleitoral semana passada.

No novo partido, Randolfe abre portas para filiar séquito fiel no Amapá até dia 2 de outubro, um grupo que vai disputar vagas para prefeitos e vereadores no Estado seu reduto. Randolfe deve ser o presidente do diretório estadual da Rede.


Câmara oficializa as doações ‘sem digitais empresariais’ a políticos
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Leandro Mazzini

Há uma derrota para a transparência nas eleições na doação de empresas apenas para comitês de campanha, como aprovada em emenda na Câmara dos Deputados.

Os interesses privados entrarão para valer no jogo político. Com a doação para o partido e tradicional o repasse de verbas dos comitês para a campanha do candidato, perdem-se ‘as digitais’ de cada setor financiador dos mandatários.

Neste contexto, perderá a força o questionamento sobre decisões suspeitas em relatórios ou sobre votos de parlamentares que beneficiem determinados setores. Simplesmente porque o ‘financiamento de interesse’ das empresas para políticos estará camuflado na doação para os partidos.

Em suma, é a doação sem rastros. Além disso, continua não haver ferramenta que iniba a continuidade do caixa 2 – é uma questão de caráter – para os candidatos e partidos. E por fim, o aumento significativo do fundo partidário completa uma vitória tripla para partidos, candidatos e mandatários.


PT e PSDB já articulam eleições municipais
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Leandro Mazzini

A mais de um ano das convenções para escolhas de candidatos, PT e PSDB já polarizam uma disputa de bastidores, cada qual a seu modo, a fim de arregimentar apoio político nas principais cidades do País, em capitais e interior.

O PT escalou o deputado federal Reginaldo Lopes para mapear as potenciais candidaturas. ‘Tenho viajado duas capitais todo fim de semana’, revela. Um trabalho que os tucanos iniciaram em 2012 com o federal Rodrigo de Castro (MG), que articula com vereadores de todo o Brasil.

Reginaldo Lopes foi o federal mais votado de Minas (310 mil votos) e ganhou da Executiva Nacional a Secretaria de Articulação, e aval de Lula e Dilma para a missão.

Castro, vice-líder de votos em Minas, está à frente de uma secretaria da Executiva do PSDB que acompanha e articula candidaturas com milhares de vereadores tucanos.

Partidos da base e oposição do governo federal sabem que a consolidação do projeto de 2018 passa pelas prefeituras, e lançam campanhas de filiação em massa este ano.


Sem Campos, PSB se aproxima do PSDB em Estados importantes
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Leandro Mazzini

Sem a presença do líder Eduardo Campos, as novas lideranças do PSB em Estados importantes e com grande colégio eleitoral ensaiam uma aproximação com o PSDB que pode se tornar nacional nas eleições de 2018.

É cada vez mais latente entre socialistas os elogios ao sucesso da chapa PSDB-PSB em São Paulo, onde o ex-deputado Márcio França tornou-se vice-governador.

Em Minas, segundo maior colégio eleitoral do País, o presidente do diretório, deputado federal Júlio Delgado, é próximo do senador e presidente do PSDB Aécio Neves. No Rio Grande do Sul, por causa das feridas da campanha de 2014, o ex-deputado Beto Albuquerque tem simpatia pelos tucanos.

O que já se discute discretamente nos dois partidos é uma aliança em 2018, com dois cenários: cada partido terá seu candidato ao Planalto. Ou se unem numa chapa presidencial, com o PSDB na cabeça – com Geraldo Alckmin ou Aécio candidato.


Sobe a cotação de Richa com tucanato nacional
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Leandro Mazzini

Subiu a cotação do governador Beto Richa (PSDB) com Aécio Neves. A executiva nacional do PSDB acredita que os votos do Paraná no segundo turno podem fazer a diferença no domingo.

Richa foi reeleito no 1º turno com vitória em 357 de 399 municípios, com 55,67% dos votos válidos (3.301.322 votos).

Os adversários Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) ganharam apenas em 40 e 2 municípios, respectivamente – 27,56% (1.634.316 votos) e 14,87% (881.857).


Requião e Dilma em carreata, só para a foto
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Leandro Mazzini

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Requião, à esquerda de Dilma, durante carreata no Paraná; Foto: folhacentrosul.com.br

O senador Roberto Requião (PMDB), candidato derrotado ao governo do Paraná, subiu na picape da carreata da presidente Dilma no Paraná há poucos dias. Mas mal se falam.

Em 2011, Dilma mandou cartão o cumprimentando pelo aniversário, assinado pelo sub do sub no Planalto.

Na forra, no aniversário dela, Requião enviou à presidente um cartão de congratulações. Assinado pelo seu motorista.


No DF, Jofran faz anúncios populares para tentar virar jogo
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Leandro Mazzini

A jogada da campanha de Jofran Frejat (PR) ao governo do Distrito Federal deu certo, por ora, com anúncios de programas populares.

As próximas pesquisas, dizem fontes dos partidos, indicarão subida do candidato contra Rollemberg (PSB), o favorito.

A tarifa Frejat, com ônibus a R$ 1, foi ideia do ‘marqueteiro’  José Roberto Arruda, o ex-governador que teve a candidatura impugnada e agora é a eminência parda de Jofran. Aliás, Flávia, esposa de Arruda, é a vice na chapa.


Inocêncio é destituído da direção do PR por apoio a Aécio em PE
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Leandro Mazzini

inocencio

Foto extraída do geraldosilvacross.blogspot.com

Vem guerra aí.

Com a justificativa de defender e apoiar Aécio Neves (PSDB) por respeito à memória de Eduardo Campos, o deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) comprou briga com a executiva nacional do PR e foi destituído pelo seu presidente, Alfredo Nascimento (PR-AM), da sigla em Pernambuco.

O PR é aliado nacional da presidente Dilma e o PT não gostou da dissidência justamente na terra de Lula e onde Dilma tenta virar o jogo.

No primeiro turno, o PR liberou geral. Mas, no segundo turno ‘desceu a chibata’, como dizem os pernambucanos, e a ordem é para todo mundo votar em Dilma. O partido, claro, quer manter o Ministério do Transporte e as diretorias reconquistas no DNIT.

Inocêncio está indignado e ameaça deixar o PR se a intervenção de Nascimento prosseguir. Já ensaia denunciar um golpe do manda-chuva da legenda. Alega ainda que falta respeito ao saudoso Campos. Há indicativos de que o futuro governador Paulo Câmara tenha prometido um naco do governo ao grupo de Inocêncio.

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Discurso de Aécio sobre segurança é trato com bandeira de Pr. Everaldo
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Leandro Mazzini

O tucano Aécio Neves encampou no segundo turno o discurso de investir forte na segurança pública, se eleito presidente da República.

Fala inclusive em uma pasta para isso. Aécio fechou com Pr. Everaldo (PSC) a pauta sobre um Ministério da Segurança. Desde então, tem citado o tema direto nos debates na TV. Foi o acordo com o líder evangélico pela aliança no segundo turno.