Coluna Esplanada

Arquivo : eleições

Nem Lava Jato barra a volta do ‘Lula teflon’
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Leandro Mazzini

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De um grande empresário amigo próximo do ex-presidente da República:

Lula voltou a ser o presidente teflon, nada gruda nele.

Foi assim no escândalo do Mensalão do PT em 2005 e 2006, quando se pensou estar minado. Voltou presidente reeleito.

E agora, pesquisas nas mãos do PT indicam que mesmo com a crise política da presidente Dilma, o partido manchado e a Lava Jato com o camburão da PF na porta, o Barba ainda lidera para o Planalto.

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Pedro Paulo é problema do marqueteiro, diz cacique do PMDB do Rio
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Leandro Mazzini

Renato Pereira, o marqueteiro preferido do PMDB do Rio. Foto: UOL

Renato Pereira, o marqueteiro preferido do PMDB do Rio. Foto: UOL

Indagado sobre o esperado desgaste do candidato Pedro Paulo à prefeitura do Rio, o preferido de Eduardo Paes,  um cacique soltou tranquilo: “É problema do Renato Pereira”.

Pereira foi o marqueteiro vitorioso das campanhas de Sérgio Cabral (2006 e 2010), Luiz Fernando Pezão (2014) ao Governo, e das duas de Paes ao Palácio da Cidade.

Como notório, Pedro Paulo, deputado federal licenciado e secretário de Governo de Paes, catapultado à vitrine há mais de ano, é acusado de agredir a ex-mulher (ela recuou em coletiva) e de ter atropelado e matado, em 1995, um homem na Barra da Tijuca. Ele foi réu  mas o processo prescreveu.

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PT de Minas corre risco de perder expoentes
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Leandro Mazzini

Foto: divulgação

Foto: divulgação

Te cuida, PT.

Campeão de votos em Minas Gerais, com mais de 300 mil, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT) disfarça a mágoa com o partido. Tem sido preterido na legenda, apesar do prestígio no Palácio do Planalto.

Com bandeira da Educação, foi cotado para ministro no segundo mandato da presidente Dilma, e nada. Mês passado, abriu mão da disputa pela liderança do PT na Câmara.

Mesmo assim Reginaldo garante que não deixa o PT. “Sou candidato ao Senado (em 2018)”, revela. “Ajudei a Marina (Silva) a abrir uns 500 comitês em Minas”, complementa, indicando que convites (para o Rede, em especial) não faltam. “Se eu saísse hoje do PT, levaria muita gente”. Com e sem mandato.

A despeito de ter conquistado o governo com Fernando Pimentel, o PT sangra aos poucos em Minas. O federal Weliton Prado, em litígio com a legenda, a trocou pelo Partido da Mulher Brasileira. A família Prado, aliás, tem peso três no Triângulo mineiro – além de Weliton, tem um deputado estadual e um vereador em Uberlândia.

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‘Janela’ já causa sangria nos partidos
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Leandro Mazzini

Weliton Prado, que deixa o PT pelo PMB. Foto: divulgação

Weliton Prado, que deixa o PT pelo PMB. Foto: divulgação

A ‘janela partidária’ prevista para abrir no próximo dia 18 começa a causar sangria em todos os partidos, da base e oposição.

O PSDB vai perder, por baixo, quatro deputados, entre eles Alfredo Kaefer (PR) e Delegado Valdir – embora negue, os pares confirmam saída, porque não terá a legenda para disputar a prefeitura de Goiânia.

A despeito de a ‘janela’ não ter efeito sobre cargos majoritários, o senador tucano Alvaro Dias já entrou para o PV, com sonho de disputar o Planalto – a exemplo do deputado Jair Bolsonaro, que troca o PP pelo PSC, pelo qual tentará primeiro, este ano, a prefeitura do Rio. Weliton Prado (MG) deixa o PT pelo Partido da Mulher Brasileira.

Caso curioso é o PP. Enrolado na Lava Jato, perde só dois deputados – Bolsonaro e Missionário Olímpio (SP) e vai ganhar cinco membros. “Imagina o que estão dando para esse pessoal entrar na legenda”, brinca um cacique.

Um empresário de ideias sociais-liberais, Alfredo Kaefer estuda se filiar ao PSL, onde tem a garantia de protagonismo nacional com missão de rearranjo do partido.

Após especulações de que vai para o PSD, o deputado federal Jerônimo Goergen (RS) garante que fica no famigerado PP, por questões locais.

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Lula: “Posso desistir de ser candidato, mas jamais desistirei da política”
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Leandro Mazzini

Reprodução da web - portal do Instituto Lula

Reprodução da web – portal do Instituto Lula

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva concede nesta quarta-feira (20) desde às 10h uma coletiva para blogueiros convidados do Partido dos Trabalhadores, na sede do Instituto Lula em São Paulo, transmitido ao vivo pela web através do site do instituto.

Em parte da coletiva, Lula defendeu doações eleitorais de grandes empresas, criticou a oposição e a chamou de preconceituosa, elogiou a trajetória de José Dirceu e José Genoino – condenados na Ação Penal 470 do STF – e falou do mea culpa que o partido deve fazer.

O Blog pinçou algumas frases dele de parte da entrevista:

“Posso desistir de ser candidato, mas jamais desistirei da política”

“Fecha os olhos trinta segundos e veja o que seria esse País sem o PT..”

“O PT vai ressurgir das cinzas como fênix, muito mais forte”

“José Dirceu é um dos responsáveis pela grandeza deste partido. José Genoino foi um grande presidente”

“(A presidente) Dilma é muito mais esquerda do que eu. Eu sou um liberal (risos)”

“Fazendo o que a gente fez por esse País, eles não nos aceitam. Há um preconceito”, sobre os partidos de direita e centro-direita.

“Acho que tudo isso sirva (sic) de lição para o PT”, sobre os escândalos de corrupção envolvendo o partido.

“Tudo no PT tem uma dimensão maior por isso o PT tem que ser mais responsável”.

“Ninguém vai à favela pedir dinheiro”, sobre doações de grandes empresas a partidos.

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De olho no Planalto, Rollemberg ‘adota’ equipe de Campos para agradar PSB
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Leandro Mazzini

Agência Senado

Agência Senado

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), está puxando para sua gestão os Eduardianos – os gestores que atuaram no governo de Eduardo Campos (in memoriam) em Pernambuco.

É uma forma de afagar o grupo que controla atualmente a executiva nacional do PSB, que procura um candidato à presidência para 2018. Nada é por acaso na articulação do governador. Ao dar esse passo, esse se fortalece na legenda como potencial nome para os próximos pleitos.

Rollemberg emplacou no início do ano passado Alexandre Navarro na Terracap. Egresso do Ministério da Integração, onde foi secretário-executivo, Navarro era a sombra de Campos na gestão do então ministro Fernando Bezerra (PSB) – hoje senador.

A nova secretária de Segurança do DF, a psicóloga Márcia Alencar, é egressa da equipe pernambucana de Campos. O GDF quer importar o “Pacto pela Vida”, programa muito propalado como de sucesso do ex-governador.

Os dois expoentes socialistas pernambucanos levaram suas equipes, com dezenas de pessoas, a maioria ligada ao PSB nacional.

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Reeleição de Haddad em SP é prioridade para o PT em 2016
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Leandro Mazzini

A prioridade eleitoral de 2016 para o Partido dos Trabalhadores é reeleger o prefeito Fernando Haddad – mesmo em baixa nas pesquisas de intenção de votos.

Foi esse um dos temas centrais da conversa com ele e o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, no encontro entre eles no Palácio do Planalto na terça-feira.

O PT espera uma disputa dura. A despeito do cenário não muito favorável para o partido, o PMDB deve lançar a ex-petista Marta Suplicy.

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Suspense no Rio: Paes buscaria outro partido para lançar Pedro Paulo
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Leandro Mazzini

Pela foto, vê-se o tamanho do apadrinhamento que respalda a escolha de Paes.

Pela foto, vê-se o tamanho do apadrinhamento que respalda a escolha de Paes. Foto extraída do diariodorio.com.br

Tudo pela prefeitura, tudo por PP. Eis o lema do prefeito Eduardo Paes, em segundo mandato, disposto a encarar até grãos caciques do PMDB para lançar seu predileto à sua sucessão, o secretário de Governo e amigo de décadas Pedro Paulo Teixeira, deputado federal licenciado.

A despeito de toda a velada rejeição no partido ao nome de PP – como Pedro Paulo é conhecido entre os mais próximos – o prefeito estuda até filiar o encrencado pré-candidato em outro partido. Cogitou o PDT. Quem revela é o próprio presidente nacional da legenda, Carlos Lupi: Houve reunião há um ano entre eles, mas nunca mais tocaram no assunto desde então. O episódio ocorreu em meio a um estremecimento da relação entre Paes e o deputado estadual Jorge Picciani, manda-chuva do PMDB no Estado. Mas fizeram as pazes.

O caso indica que não está descartada a hipótese de Paes recorrer ao PDT ou a outra legenda – a imprensa carioca já especula o PSD – para filiar o amigo e lançá-lo. Se isso ocorrer, Paes peita o PMDB e acena que pode fazer campanha com a máquina municipal para seu candidato, sem precisar do atual partido. Um grande risco. Isso seria, porém, um enterro de suas pretensões também na legenda, em razão de o prefeito hoje ser um potencial nome peemedebista para ser lançado ao Governo do Rio ou à Presidência da República.

CASO DE POLÍCIA

Pedro Paulo tem sido alvo de revelações na imprensa nada animadoras, todas casos de polícia. Primeiro, surgiu um B.O. policial de agressão à ex-esposa. Depois, um registro de que teria ameaçado sumir com a filha do casal. E também ( leia aqui ), a Coluna Informe do Dia revelou que ele foi réu nos anos 90 por homicídio culposo, por atropelamento. O caso sequer foi julgado e prescreveu.

Mesmo assim, há uma grande e poderosa conjuntura de caciques a favor da escolha de Paes, vê-se pela foto acima.


Fora do ministério, Manoel Dias ganha cargo estratégico no PDT
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Leandro Mazzini

Maneco - Cargo estratégico dentro do PDT

Maneco – Cargo estratégico dentro do PDT

Rifado pelo presidente do partido, Carlos Lupi, o ex-ministro Manoel Dias, que deixou o cargo por determinação da presidente Dilma, permanecerá em Brasília.

Assumiu a secretaria-geral do PDT e a Fundação Leonel Brizola. Passarão por ele também as alianças municipais do PDT para o pleito de 2016.


Borges entrega cargo em Brasília e mira prefeitura de Macapá
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Leandro Mazzini

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O ex-senador Gilvam Borges, aliado ferrenho de José Sarney, entregou o cargo de diretor do escritório de representação do Governo do Amapá em Brasília, comandado pela família Capiberibe. Volta para Macapá para trabalhar a pré-candidatura à Prefeitura.

Borges é um empedernido defensor da capital. Há poucos anos, bateu de frente com a administração municipal. Sem autorização, bloqueou uma rua, subiu num trator e começou a limpar a via num bairro da periferia, promessa não cumprida pelo prefeito. Foi detido e liberado à ocasião.