Coluna Esplanada

Arquivo : francisco dornelles

Com Campos em SP, Dilma lucra com segurança nacional no Recife
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Leandro Mazzini

Subiu a cotação eleitoral da presidente Dilma Rousseff no Recife ontem, diante do caos instalado na região metropolitana e a greve da PM.

Com ordem dela, foram para as ruas da região metropolitana o Exército e a Força Nacional de Segurança, e reservadamente petistas como o senador Humberto Costa espalham que a presidente tem feito muito para garantir a segurança e monitorado em tempo real a questão.

Por ordem da presidente, mesmo com o fim da greve de três dias declarada ontem à noite, as tropas da Força Nacional continuaram a patrulhar as ruas. O PT na cidade quer lucrar com o episódio da viagem do presidenciável Eduardo Campos (PSB) em meio aos protestos.

Campos deu um tiro no pé. Com saques ao comércio e sete assassinatos registrados, oficialmente, durante a greve, ele juntou ontem a família e voou de jatinho para São Paulo.

OLHA O MICO!

campos

Para piorar sua situação, alguém da equipe de Eduardo Campos se deslumbrou com o avião e postou foto (depois retirada) no Twitter do pré-candidato, sorridente dentro do jatinho, com o frase: ‘São Paulo aí vamos nós!’. E o povo ficou para trás, na desgraça das ruas em chamas.

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PESQUISA AVISOU

Os protestos voltaram, conforme previsto em pesquisa entregue para governadores e Dilma no início do ano, encomendada por um grande canal de TV.

KASSAB & ALCKMIN

O PT dançou, por ora. Gilberto Kassab (PSD) será vice de Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa pela reeleição ao governo de São Paulo, com trato de o tucano lançar o ex-prefeito ao governo em 2018. A aliança indica que o PSD deverá ficar neutro no plano nacional, e liberar os diretórios nos Estado para apoiar Aécio Neves, Dilma e Campos.

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Dornelles: o veterano político sai de cena e abre a vaga para tentativa de Cabral. Foto: ABr

PRÊMIO DE CONSOLO

O senador Francisco Dornelles (PP) será o vice de Luiz Fernando Pezão (PMDB) na disputa pelo governo do Rio. Sérgio Cabral disputará o Senado na vaga de Dornelles.

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GÁ$$

Os empresários do setor de gás se reuniram com Eduardo Campos na terça em São Paulo e lhe presentearam com placa de cerâmica com sua foto. O próximo a se reunir com o setor será Aécio. O setor de cerâmica compra muito gás.

PEC 300 NAS RUAS 

Começou um movimento da PM e bombeiros de vários estados de paralisações durante a Copa do Mundo para pressionar a Câmara dos Deputados a votar em 2º turno a PEC 300, que cria piso nacional para as categorias. Caso do Recife e outros recentes.

JEITO EIKE DE SER

Uma curiosidade. Eike Batista não se encontrou e sequer conversou por telefone com Roberto Medina para fechar a compra de parte do Rock in Rio.

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VIDA BOA

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Waldomiro Diniz: saque e passeio na Paulista

Um dos pivôs do Mensalão – O Cerne, o lobista Waldomiro Diniz, preposto de José Dirceu, foi visto ontem no Conjunto Nacional de São Paulo, de terno e passos tranquilos, após sacar dinheiro num caixa.

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QUE FORA!  

O novo embaixador do Chile no Brasil, Jaime Gazmuri, deu um fora no governo, a despeito das boas relações entre Dilma e Michele Bachelett. Avisou a deputados da Comissão de Relações Exteriores que o seu País reforçará a Aliança do Pacífico. É que o Planalto trabalha desde o início do governo Lula para atrair o Chile para o Mercosul. Hoje, o comércio bilateral movimenta US$ 10 bilhões por ano. O Brasil tornou-se o 4º parceiro e o principal fornecedor de petróleo para o Chile.

TRATOROU A RAZÃO 

A presidente vetou a isenção para cobrança de emplacamento de tratores, lei aprovada no Congresso. O mais curioso foi a justificativa do veto: “Contrariedade ao interesse público”, e que o projeto é “amplo”. O PL passou por todas as comissões da Câmara e Senado com participação de membros do governo. Deputados e senadores estão surpresos.

BANANA = XADREZ

O engraçadinho racista que eventualmente jogar banana em campo no Itaquerão vai se dar mal. A arena contará com Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.

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Foto: ABr

O líder do PMDB, Eduardo Cunha, se diz surpreso sobre muitos colocarem na sua conta a emenda que anulava multas contra planos de saúde e abria brecha para dribles de outras. Diz ele que todas as emendas foram analisadas antes pelo Planalto (Casa Civil e Secretaria de Relações Institucionais). ‘São eles que dão o aval e eu coloco em votação’.

PONTO FINAL 

‘O povo pagou o circo e não vai entrar no picadeiro’
Do líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a Copa FIFA.

 


Aécio ofusca posse do presidente do PP e fala em “relação mais íntima”
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Leandro Mazzini

Aécio, em conversa com Fernando Collor no plenário do Senado. Foto de Marcos Brandão

A contar pelos sorrisos, abraços apertados e número de tapinhas nas costas, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) , presidenciável tucano, pode contar com a simpatia, por ora – e não apoio explícito – do Partido Progressista para uma eventual coligação em 2014. O senador compareceu nesta quinta à posse do novo presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), discursou e ofuscou as estrelas progressistas presentes.

Outrora poderosos no Congresso Nacional, o ex-deputado Eurico Miranda (PP-RJ), ex-comandante do Vasco da Gama, e o deputado Paulo Maluf (PP-SP), figuras polêmicas da legenda, entraram mudos e saíram calados: não discursaram.

Em contrapartida, os convidados brilharam. Aécio soltou esta direta, incitando o partido a negociar o palanque eleitoral do ano que vem: “Há uma relação com o PP é mais próxima e mais íntima” com o PSDB. Representante da presidente Dilma Rousseff no encontro, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, puxou para o PT: “As correntes são muitas, mas a tendência é uma só, pelo bem do Brasil”, mencionando veladamente o mote do governo petista para o partido, por ora, aliado.

Outro presente, o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), caprichou na bajulação aos aliados. Vascaíno como Eurico, fez questão de cumprimentá-lo eufórico em saudação ao cartola, sumido de Brasília.

O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) deixou a presidência para Ciro Nogueira e ganhou do apadrinhado a promessa de uma continuidade na gestão. Ciro prometeu ainda “criar um grande conselho político que irá discutir com clareza qual o melhor rumo”. Não especificamente sobre eleições.

Para se ter ideia da importância eleitoral do PP, registrou-se a presença também do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, do DEM, senador Agripino Maia (RN), do PSD, Gilberto Kassab e uma trupe suprapartidária de várias esferas de poder.

“Ciro Nogueira, o partido é seu, sucesso na administração”, encerrou o agora presidente de honra do PP, Francisco Dornelles (RJ). “Seu exemplo será a minha estrela guia”, disse Ciro Nogueira sobre Dornelles.

Com Maurício Nogueira

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Dornelles barra ideia de fusão com PSD
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Leandro Mazzini

Procurado por um animado Gilberto Kassab, o prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, o presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), surpreendido com a notícia, desautorizou todos os diálogos sobre esboço de fusão entre os dois partidos, inclusive as conversas entre o deputado Paulo Maluf e o prefeito. Dornelles ficou irado com os boatos que circulavam entre diretórios. ‘Nunca soube sobre isso, e o assunto não está em pauta’, resume.

OS NOVATOS. Há uma ala novata do PP aberta à ideia, entre eles o deputado Jeronimo Goergen, o senador Ciro Nogueira e o ministro Agnaldo Ribeiro (Cidades).

GAÚCHOS. Goergen, um dos que participaram dos diálogos iniciais, pediu ao PP que se discuta qualquer esboço com participação dos gaúchos, onde a legenda é mais forte.

VISITA. Kassab convocou a bancada na Câmara para reunião na terça, em Brasília. Almoça com a turma e traçará estratégias para 2013. E tratará do caso PP.


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