Coluna Esplanada

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Temer cede à pressão de neoaliados e articula redução de pastas
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Leandro Mazzini

Freire, do PPS - ele abdicou do cargo de ministro da Cultura ao sugerir para Temer fundir a pasta com Educação

Freire, do PPS – ele abdicou do cargo de ministro da Cultura ao sugerir para Temer fundir a pasta com Educação

Futuro presidente da República, Michel Temer pretende reduzir o número de ministérios para 22, contra os atuais 31, nos próximos dois meses.

Boa parte das pastas será incorporada. A decisão foi sob pressão do PSDB, PPS e DEM, que cobraram um perfil diferente do PT.

Presidente do PPS, Roberto Freire diz que foi convidado para a Cultura, mas sugeriu a Temer a fusão com Educação, e abriu mão do cargo. O DEM – que ficará com Educação & Cultura – também cobrou posição firme.

“O modelo Temer tem que ser a antítese do PT. Não dá para ser mais do mesmo”, diz o deputado Efraim Filho (DEM-PB).

No desenho prévio, Agricultura passa a controlar Desenvolvimento Agrário; Esporte se une a Turismo; Transportes abocanha Portos e Aeroportos, entre outras fusões.

A decisão de Temer veio após um duelo entre ‘base’ do vice e neoliados da oposição. Geddel Lima e Eliseu Padilha, do staff de Temer, queriam mais ministérios para a turma do Congresso, a fim de ampliar a base da futura gestão.

Ontem à noite, o PSB decidiu não compor a futura gestão, apresentando um rosário de críticas e negando ser fisiologista.


Cortes na Esplanada: Demissões de comissionados só em 2016
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Leandro Mazzini

esplanada

A reforma para reduzir ministérios e custos anda a passos lentos, como o Palácio do Planalto quer para não provocar choradeira e a ira de congressistas padrinhos de empregados.

Por isso, a demissão em massa de comissionados – estima-se mais de 3 mil nas pastas – estão previstas só para janeiro. Até lá, circulam nos gabinetes apenas estudos de cortes e fusões das secretarias e departamentos.

Os ministros palacianos estão cautelosos em todas as frentes nessa crise com o Legislativo. Segurar os comissionados ajuda a manter a fidelidade dos parlamentares aos projetos de interesse do Governo.


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