Coluna Esplanada

Arquivo : general Fernando Azevedo

General causa um ‘meia volta volver’ na APO e esvazia órgão
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Leandro Mazzini

Foto: APO

Foto: APO

O ex-Autoridade Pública Olímpica Fernando Azevedo, general do Exército que assumiu o Comando Militar do Leste (Rio), fez a limpa na APO.

Exonerou todos os militares levados para a sua gestão, dentro de sua cota, e praticamente esvaziou os principais cargos.

Incumbida pela Matriz de Responsabilidades e acompanhamento do cronograma das obras nos parques, a APO está sem presidente a pouco mais de um ano da Olimpíada do Rio de Janeiro.

O tesoureiro de campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff, Edinho Silva, deputado por São Paulo, desfilava entre gabinetes de Brasília e Rio dado como certo no cargo. Chegou a visitar o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador Luiz Fernando Pezão, em campanha por seu nome. Já não é garantido que assuma.


General linha dura assume front pré-Olímpico
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Leandro Mazzini

A iminente posse do general Fernando Azevedo e Silva como Autoridade Pública Olímpica (APO) contrariou o Governo do Rio e a Prefeitura, além do Ministério do Esporte.

Há uma velada oposição dessas três esferas à figura da APO, cargo de confiança da Presidência, que monitora os projetos e execuções para os Jogos.

Foi a resistência desse grupo que forçou a saída de Marcio Fortes, e justo por isso, ciente dos bastidores, a presidente Dilma decidiu colocar um militar linha dura no front como recado: está de olho na modalidade Salto sobre Verbas.

Assim como o antecessor Fortes, o general Azevedo e Silva tem perfil técnico e evita nomeações políticas. Ninguém do Esporte conseguirá emplacar a turma do PCdoB ali.

Hoje o general será apresentado no Senado pelo relator de sua nomeação para a sabatina dia 15, Francisco Dornelles (PP-RJ).

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COMEÇOU O JOGO

Presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI) está limpando o partido dos fichas-sujas, e surge por ora como potencial vice de Aécio Neves (PSDB) em 2014.

AÍ TEM..

Ninguém no Congresso, do baixo clero aos caciques, acredita que Marina Silva e Eduardo Campos (PSB) vão deixar para 2014 algo que já foi acordado entre ambos. O quê, é um mistério. Hoje vice-líder nas pesquisas, Marina abdicar de um recall eleitoral de massa mostra, para os líderes, algo que não existe na política: desapego. Há quem aponte exagero no discurso de Marina e Eduardo, no Sábado, sobre ‘enterrar a velha política’. Neto e discípulo de Miguel Arraes e ex-aliado de Lula e Dilma até semana passada, Campos deu um tiro no pé. ‘Que política velha?’, pergunta deputado.

ZERO NO BOLETIM

O deputado Edinho Bez (PMDB-SC) convidou para audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle os diretores das universidades Gama Filho e Cidade, do Rio, e representantes do MEC, para debater a crise financeira dos grupos educacionais.

VEM MAIS AÍ

O PROS espera filiar mais gente graúda. É que, quem não disputar a eleição ano que vem, tem mais 20 dias para mudar de partido. Solidariedade segue a mesma cartilha.

SUBSÍDIO NA PISTA

Como os subsídios, tão discutidos na OMC, também acirram disputa no esporte: O açúcar Itajaí, de Goianésia, tem sua logo no carro do piloto americano J. Rozenweig, da GP2, porque seus importadores dos EUA e Europa recebem subsídios dos governos. Ou seja, uma empresa de Goiás banca o piloto americano lanterna, sem pontuação na temporada, e o vice-líder, o brasileiro Felipe Nasr, não consegue a marca brasileira. O brasiliense Nasr é promessa para a F1 em 2014 ou 2015.

OLHO NELES

Do presidente da Associação dos Delegados da PF, Marcos Leôncio: ‘Hoje em dia, uma organização associativa precisa ter compromisso social e se posicionar sobre as grandes causas’. A turma do coldre contra o colarinho branco está atenta. A ADPF se uniu à OAB e ao Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (da Ficha Limpa) pela aprovação de projeto de iniciativa popular de reforma política. ‘O sistema eleitoral atual é uma das principais causas de corrupção’, diz Leôncio.


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