Coluna Esplanada

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BNDES financia jatinho a ‘juro ultraleve’, mas demanda cai
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Leandro Mazzini

Foto: divulgação

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Mesmo na crise econômica que assola o País em vários setores, em especial na indústria, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é procurado por empresários para financiamento de jatinho executivo, um luxo bancado a juro camarada.

Mas a turma caiu na real e a demanda, idem. Segundo o BNDES, foram desembolsados R$ 29,3 milhões para apenas três compras em 2015.

Em 2014, os empresários eram mais animados: 24 deles pegaram no bancão R$ 336 milhões para adquirir aviões e helicópteros.

A taxa da linha é composta por misto de TJLP e moeda de mercado: o BNDES financia até 85% – deste índice, 70% em TJLP e 30% em moeda de mercado, a 1,5% ao ano.

Embora o BNDES informe que o “objetivo é o fortalecimento da indústria”, a grande maioria das aeronaves é tradicionalmente usada para passeio familiar e uso pessoal, não para as empresas.

O BNDES empresta o dinheiro pelo Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame), mas apenas para aeronaves produzidas no País.

Ainda de acordo com a assessoria do banco, “incide também a  taxa de remuneração do agente financeiro , cujo valor é negociado entre a instituição financeira e o cliente.

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Caso do jato de Campos indica que Anac deve avaliar relação entre pilotos
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Leandro Mazzini

No relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgado nesta terça (19), foi revelado pela Força Aérea Brasileira (FAB) que não era boa a relação entre piloto e copiloto do jato de Eduardo Campos.

O mesmo aconteceu com os profissionais do Airbus da TAM que se acidentou no Aeroporto de Congonhas em 2007. Eles nem se olhavam.

Sinal de que a Agência Nacional de Aviação Civil deve investir na fiscalização das relações psicológicas além das profissionais. De alguma forma, mesmo que pequena, a má relação entre pilotos pode afetar no resultado de um trabalho de alto risco.

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Mangabeira propõe crescimento, mas manda economia pelos ares
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Leandro Mazzini

Mangabeira, crítico da coalizão 'corrupta' da qual faz parte hoje, adora decolar. Foto: ABr

Mangabeira, crítico da coalizão ‘corrupta’ da qual faz parte hoje, adora decolar. Foto: ABr

Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, Mangabeira Unger – que em artigo classificou o governo Lula, aliado de Dilma, um dos mais corruptos da História – deleita-se no cargo.

No último dia 19, uma sexta-feira, fez a rota Brasília-Goiânia-Anápolis-Brasília em jatinho da FAB, para uma reunião com o governador Marconi Perillo, na qual propôs que Goiás lidere um movimento sócio-econômico em prol do Brasil com nascedouro no rico Centro-Oeste.

Mas embora proponha crescimento, economia não está nos planos do ministro. Goiânia fica a 200 quilômetros de Brasília, e Anápolis no caminho. Normalmente empresários que possuem aviões preferem a bem pavimentada e duplicada rodovia.

Uma comitiva do ministro gastaria duas horas de viagem, no máximo, para chegar à capital vizinha. Da Esplanada para a base aérea de Brasília, com o procedimento de embarque e com um voo para Goiânia, leva-se uma hora.

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