Coluna Esplanada

Arquivo : Lula

Marta Suplicy e o PMDB
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Leandro Mazzini

Charge de ALIEDO - http://aliedo.blogspot.com

Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

Com a metralhadora giratória verbal na ativa, com o PT como alvo, a senadora e ex-ministra Marta Suplicy está a um passo de se filiar ao PMDB para se lançar candidata à Prefeitura de São Paulo ano que vem. Convites sobram de outros partidos da base e oposição ao governo. Ela ainda não decidiu.

O PMDB deseja Marta em seus quadros, embora às claras não tenha o aval do vice-presidente da República – e manda-chuva do partido – Michel Temer, aliadíssimo do PT e da presidente Dilma, os alvos figadais de Marta.

Revoltada com a atual situação do PT (em especial no noticiário negativo e nos desmandos do governo), a ex-prefeita paulistana, ao mirar a legenda que ajudou a fundar e ainda a acolhe, dá sinais de que a insatisfação é apenas o passo inicial para a debandada de seu pequeno séquito para outro partido. E que, alijada do governo Dilma, é capaz hoje de trilhar sozinha seu caminho sem as bênçãos do PT e do ex-presidente Lula, a quem admira e defende, conforme entrevista recente ao Estadão.

Ex-prefeita de São Paulo não reeleita, Marta tem um significativo potencial de votos na capital paulista, o mesmo que a levou ao Senado Federal em 2010. Tem pouco a perder: seu mandato eletivo na Casa Alta vai até 2019, e uma vez candidata, independentemente do partido, mesmo que eventualmente não vença a eleição, ela mantém o nome na vitrine no maior PIB brasileiro e no mais importante reduto eleitoral do País.

Mas uma recente movimentação política na capital, veladamente patrocinada pelo ex-presidente Lula, o conselheiro do prefeito Fernando Haddad (PT), envolveu o PMDB e pode ser um entrave num eventual projeto de Marta se filiar ao partido para se candidatar.

Gabriel Chalita, o quadro mais provável do PMDB para uma candidatura municipal, aliou-se ao prefeito Haddad como secretário de Educação. Os sinais são claros: É incoerente um secretário recém-empossado e a um ano da eleição se lançar contra o atual alcaide. O próximo ano pode evidenciar outro pré-acordo: Chalita é potencial candidato a vice na chapa de reeleição de Haddad, o que, obviamente, inviabilizaria uma candidatura de Marta.

Os próximos meses mostrarão quando Marta vai se desarmar, parar de atirar e concentrar-se num projeto político pessoal, independentemente do partido que escolher. Sua saída do PT é considerada inevitável por suas recentes declarações. A conferir.

Procurada através de sua assessoria, Marta não se pronunciou.


Médium cuida da saúde de Lula
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Leandro Mazzini

O famoso médium João de Deus, fundador da Casa Dom Ignácio, em Abadiânia (GO), foi procurado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para curá-lo da reincidência do câncer. Tornaram-se amigos desde que o ex-presidente fez tratamento alternativo com o curandeiro contra o câncer na laringe, já curado.. Lula foi visto em Abadiânia em meados do ano passado, e depois João de Deus passou a visitar o ex-presidente em São Paulo periodicamente.

A reincidência atingiu um órgão vital do ex-presidente, segundo fontes ligadas à família de Lula, e o ex-presidente passou prioritariamente a se tratar durante a madrugada no hospital Sírio Libanês, com medicamento importando e de forte dosagem, ao preço de aproximadamente R$ 30 mil por mês. O que, segundo relatos de quem o acompanha, evita quimioterapia e reduz drasticamente os efeitos no corpo.

De posse da informação, no início de janeiro a Coluna procurou o Instituto Lula e o Hospital, que preferiram não se pronunciar. Após a publicação, dia 4, o Instituto negou e o hospital apenas repetiu o boletim médico de novembro, informando que o quadro estava normal.

João de Deus tem fama internacional. Com ajuda de entidades espirituais, propalam seguidores, suas cirurgias em doentes são realizadas com sucesso em Abadiânia. Ele curou de doença grave um dos herdeiros da Audi, e assim foi convidado a visitar a Áustria. Um séquito de poderosos políticos e empresários passa pelo interior de Goiás atrás do curandeiro. O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa já foi visto lá, assim como o presidenciável Aécio Neves, que acompanha nas visitas um familiar.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sonha ser candidato ao Palácio do Planalto novamente em 2018, mesmo que isso valha um esforço descomunal de sua saúde, ainda debilitada. Como 2014 seria um ano importante para o PT e a presidente Dilma, que tentaria a reeleição, Lula tratou seu caso como segredo de estado – qualquer vazamento a respeito de sua saúde afetaria diretamente o projeto de poder do partido.

Ainda de acordo com a fonte, Lula estaria com a recaída do câncer sob controle, sem riscos imediatos de metástase. Após a revelação da Coluna, começou uma caça às bruxas na família do ex-presidente, porque só parentes e alguns poucos médicos tinham acesso à informação.

Há algo no Poder que incomoda os mandatários ou quem já dele saboreou: ficar longe.. do Poder. Lula quer voltar a comandar o País e se esforça em mostrar que está bem no quadro clínico. E sabe que há nomes potenciais em ascensão dentro do PT, como Fernando Pimentel (MG) e o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.


Pimentel, o pré-selecionado por Lula para 2018
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Leandro Mazzini

Charge de ALIEDO - aliedo.blogspot.com

Charge de ALIEDO – aliedo.blogspot.com

Com a idade avançada – terá 74 anos em 2018 – e a saúde ainda comprometida, Luiz Inácio Lula da Silva começa a pensar desde já num sucessor da Era Dilma Rousseff se não tiver forças para se candidatar daqui a quatro anos. Seu sonho é voltar à Presidência e ficar mais oito anos. Mas não depende só dele.

Daí Lula revelar para os petistas mais próximos que o escolhido para o Plano B, por ora, é o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. E tudo só depende do próprio governador. Caberá a ele fazer uma boa gestão no segundo maior colégio eleitoral do País que sua estrela ascenderá no partido, com as bênçãos do padrinho fundador. E da própria Dilma, de quem Pimentel é amigo e confidente de décadas.

Todo o cenário converge para o nome de Pimentel. Lula cansou das derrotas de Marta Suplicy e Aloizio Mercandate em São Paulo. Nomes novatos que surgiriam como trunfo o decepcionaram. Lindbergh Farias teve resultado pífio na eleição do Rio e é suspeito de figurar na lista de Paulo Roberto Costa (ex-Petrobras). Alexandre Padilha foi um fiasco na disputa pelo governo de São Paulo, e na capital, o prefeito Fernando Haddad patina na reprovação popular.

Elevar Pimentel a presidenciável é estratégico também se o potencial adversário for o ex-governador Aécio Neves. A possibilidade de derrotar o tucano pela segunda vez seguida em seu próprio Estado faz marejar de felicidade os olhos de estrelados petistas.

SECA: SÓ REZA SALVA

Tem gente que acredita, tem gente que não. Na dúvida, os mandatários ficam com a tradição de parcerias que a Fundação Cacique Cobra Coral mantém com o Ministério de Minas e Energia, governos de Estados, prefeitura do Rio e até outros países (Venezuela, na Era Chávez) e organizações internacionais. Para quem não conhece, trata-se de um trabalho mediúnico da brasileira Adelaide Scritori, que recebe orientações do Cacique. Faz chover ou não, dependendo do lugar. E dá certo, garantem clientes.

Só não deu em São Paulo, que, segundo a FCCC, não faz o dever de casa. Sim, obviamente, não só a reza forte ajuda, é fundamental ter a ação humana.

Segundo a assessoria, foi dada uma pausa na Operação Ilumina Brasil porque está na mesa do ministro de Minas e Energia Eduardo Braga a minuta de renovação do contrato do governo com a FCCC – em tempo, não remunerado, para todos os casos. Edison Lobão seguiu à risca. José Sarney é cliente desde que presidente da República, quando a médium previu problemas no avião presidencial e ele deixou de viajar. A FAB, depois, comprovara uma peça falha numa turbina. E pelo relato enviado à Coluna, sabem do que falam:

‘Estamos ajudando os Estados do Sudeste a sobreviverem à seca; É dado um ultimato ao (Geraldo) Alckmin (Governador paulista): se prosseguisse com o plano de avançar sobre as águas do (rio) Paraíba do Sul para socorrer o (sistema) Cantareira, a Seca voltaria. O caso ficou sub judice e o STF autorizou tal Aberração ambiental onde vai acontecer o que já ocorre com nosso Velho Chico…(rio São Francisco que sofre com a seca)’, diz a médium, através da assessoria.

‘Como o Estado do Rio e a Prefeitura têm o Registro Hídrico na mão (FCCC) e não querem se indispor com a União, estão pedindo água para o Rio não secar. Ocorre que as águas enviadas para a divisa de SP com o Rio (Serra da Bocaina) onde fica a nascente do Paraíba do Sul começaram a serem retidas pelo Alckmin em SP e não chegam ao rio PB do Sul’.

‘Foi aí que o cacique disse que enquanto o MME e o Planalto não se manifestarem com relação à renovação do convênio (Como sempre isento de ônus financeiro, mas não ambiental) teremos que mudar a estratégia anterior de levar chuvas através da divisa com SP, e elevar as precipitações em Minas Gerais’, disseca com autoridade.

E sentencia: ‘É que as chuvas que provocaram alagamentos em São Paulo e que entraram no rio Paraíba do Sul não vão chegar ao Norte do Estado do Rio nem melhorar o nível do PB do Sul; Todo o volume de água que entrou no rio PB do Sul vai ser contido pelas autoridades de São Paulo para compensar a situação crítica no sistema Cantareira. Este acréscimo de 10cm que houve no PB do Sul, especialmente em Campos, é de águas que chegam de Minas Gerais pelo rio Muriaé. Após subir estes 10cm, o nível está estabilizado e se não voltar a chover em Minas, certamente em seguida, o nível do Paraíba do Sul voltará a recuar’.

Em suma, acreditem ou não na entidade, a incompetência dos gestores públicos de anos traz uma certeza hoje: só reza forte ajudará o Rio e São Paulo contra a seca.

PONTO FINAL

Circula em Brasília a fictícia resposta da presidente Dilma para Marta Suplicy, após desabafo sobre o PT ao Estadão: ‘Relaxa e goza!’


Lula fez tratamento sigiloso e controlou novo câncer
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Leandro Mazzini

aliedo-domingouol

Charge de ALIEDO – aliedo.blogspot.com

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva combateu de um ano para cá um novo câncer e o controlou, dizem fontes ligadas ao petista. Lula se curou da doença na laringe, mas foi acometido de um câncer em um órgão vital, que teria sido descoberto no início de 2014. O ex-presidente passou a visitar esporadicamente o Hospital Sírio Libanês em São Paulo durante a madrugada, entrando de carro pela garagem privativa do corpo clínico para evitar boataria. E tomou um forte medicamento para evitar a quimioterapia.

Há dois meses o repórter teve acesso a informações sigilosas sobre o estado de saúde do ex-presidente, e desde então confirmou a informação com quatro fontes distintas, que pediram anonimato – um médico do Sírio, que não compõe a equipe que cuida de Lula; um diretor do PT; um assessor especial do Palácio do Planalto; e um parlamentar amigo de Lula.

O ex-presidente não faz tratamento intensivo no hospital – onde se curou do primeiro câncer – porque estaria tomando diariamente um medicamento importado dos Estados Unidos, que custa cerca de R$ 30 mil por mês (ainda não comercializado no Brasil). Seria uma versão mais recente e potente do popular Avastin, que ameniza o quadro clínico e a dor, e evita a quimioterapia.

O quadro de saúde impediu Lula de intensificar a agenda de campanha junto à presidente Dilma Rousseff, embora tenha feito visitas a algumas capitais, mas sempre sob orientação e cuidados médicos. A presença do médico Roberto Kalil na festa da vitória de Dilma, no Palácio da Alvorada, onde Lula se encontrava na noite do dia 26 de outubro, não seria mera visita à amiga que também combateu a doença sob os cuidados do mesmo médico de Lula.

Questionada há mais de um mês, a assessoria do Instituto Lula, que responde por assuntos pessoais do ex-presidente, negou veementemente a nova doença, e informou que só se comunicaria oficialmente diante de nota do Hospital Sírio e Libanês. Procurada para uma nota oficial, a assessoria do hospital informou que não vai se pronunciar – e assim não confirmou, mas também não negou.

Neste sábado (3), a Coluna conseguiu contato com mais dois médicos do Sírio. Um repórter colaborador conversou com o médico de Lula, Dr. Roberto Kalil. Indagado sobre a nova doença, ele avisou que não se pronunciaria, e citou o último boletim médico de Lula como o único informe oficial a respeito da saúde do líder petista e paciente.

O documento porém não cita novo câncer, e apenas informa que o quadro de Lula é bom. Uma outra fonte ligada ao hospital confirmou as visitas de Lula pela madrugada, e informou que o ex-presidente passará a fazer seus check-ups a cada seis meses a partir de agora.

Atualizado domingo, 4, às 18h – O Sírio Libanês soltou nota hoje em seu site ( aqui ). Informa que o quadro de saúde de Lula é normal. Em nenhum momento, até agora, desmente o que a coluna publicou, conforme supracitado: que ele teve novo câncer, se tratou e o controlou.

Leia também – Médium cuida da saúde de Lula

CENÁRIO PARA 2018

A situação da saúde do maior líder político do Brasil na atualidade pode mudar todo o cenário político-eleitoral para a próxima eleição presidencial em 2018.

Apesar de negar que será candidato a presidente, Lula o é, desde agora, porque o PT balança no Poder: o País está como nunca rachado ao meio entre petistas e não-petistas, e o partido não tem uma figura nacional de peso eleitoral para concorrer à Presidência no pós-Dilma. O PT vai depender da saúde de Lula, para se lançar, ou para endossar um novo nome.

Nomes não faltam, e veladamente iniciam involuntariamente uma disputa dentro do PT: Sem Lula no futuro cenário, os pré-candidatos ao Planalto hoje são os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Ministro da Defesa) e Patrus Ananias, de volta ao Governo, no Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O mais forte – o que dependerá de sua atuação – vive fora de Brasília, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Ele é amigo de décadas de Dilma, são confidentes, foi ministro bem avaliado e comanda o segundo maior colégio eleitoral do Brasil.

 


Governo prepara volta da CPMF e Lula fará pressão, diz deputado
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Leandro Mazzini

Foto: radiogeracao.com.br

Foto: radiogeracao.com.br

O governo federal está trabalhando para o retorno da CPMF, o enterrado e conhecido imposto do cheque, e o Planalto também estuda o retorno da CIDE, a tarifa em cima do litro de combustível.

O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) é quem coloca a boca no trombone.

‘Acabo de ser procurado por um deputado do PT para assinar projeto de iniciativa da Câmara. Além de tudo, o governo não tem coragem de bancar a proposta. E o pior é que o ex-presidente Lula sairá em campanha pela aprovação’, entrega Goergen.

Diante da recessão técnica e de políticas paliativas sem resultado, o governo precisa aumentar a arrecadação e a árdua missão ficará com o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Com Maurício Nogueira


Clima esquentou entre Lula e Dilma, mas voltaram às boas
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Leandro Mazzini

Lula e a presidente Dilma ficaram rompidos por dias, contam fontes palacianas.

Uma pequena mostra foi a breve aparição do ex-presidente no palanque da vitória no domingo da eleição. Depois, ele se foi e Dilma discursou sozinha.

A razão da pendenga é a que todos pensam: ele capitaliza as duas vitórias dela e quer opinar mais; e Dilma quer independência – pelo menos no segundo governo.

Dilma soltou um ‘Desta vez será do meu jeito’, para ministros palacianos. Há poucos dias, ela e Lula tiveram uma conversa numa tentativa de afinação.

 

Tags : Dilma Lula


Lula e Aécio com amizade abalada pela campanha
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Leandro Mazzini

O sangue nos olhos durante a campanha dos dois lados fez a primeira grande baixa pós-eleição, embora muito discreta: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado na eleição presidencial, romperam uma amizade de 29 anos.

Eles se conheceram num papo em torno de uma fogueira na agora famigerada fazenda de Cláudio (MG) – a mesma vizinha ao polêmico aeroporto asfaltado pelo governo do tucano -, quando Lula foi recebido em jantar por Tancredo Neves.

A amigos, ambos justificam a ruptura com a surpresa com os ataques dos dois lados. Lula e Aécio tinham uma excelente relação extra-política até antes da campanha.

Ao voltar ao Congresso ontem, Aécio disse que seu alvo é a presidente Dilma. Nenhum pio sobre Lula, indícios de que apesar de tudo haverá respeito.

É O PODER

Até o 1º turno desta eleição, Lula e Aécio se aceitavam nas críticas mútuas, faz parte do jogo. Mas a situação desandou no 2º turno quando envolveu a real disputa pelo Poder.

PLAYBOY & APEQUENADO

Aécio ficou magoado com ataques de Lula em palanques pelo País. O petista o chamou de ‘Filhinho de Papai’ e ‘playboy’. O tucano rebateu: disse que Lula ‘se apequenou’.

QUASE ALIADOS

A sintonia de Lula e Aécio era tamanha que, em 2005, no auge do escândalo do mensalão, o petista pensou em lançar Aécio à sua sucessão, se ele se filiasse ao PMDB


Lula em dias de fúria contra Aécio
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Leandro Mazzini

Causou espanto nos próprios petistas o teor figadal do ex-presidente Lula contra o candidato a presidente Aécio Neves num comício no Marco Zero do Recife anteontem.

Lula tem repetido que Aécio é um ‘filhinho de papai’ e o comparado a um aventureiro como ‘Fernando Collor’.

Para constar, Collor, tão criticado por Lula por onde passa, foi aliado dos oito anos do governo do petista, é aliado de Dilma e pediu votos para ambos em Alagoas. Lula se esquece de que hoje há internet e as redes sociais. Collor soube e ficou chateado.

Lula ainda comparou os ‘tucanos aos nazistas que agridem os nordestinos como agrediram os judeus na segunda Guerra Mundial’.


Dilma de olho no Dida da Rose no BB
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Leandro Mazzini

Não é só o generoso empréstimo extra-regra de R$ 2,7 milhões para a amiga apresentadora de TV Val Marchiori que complica a vida do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.

Há muito tempo quem o segura no governo é o ex-presidente Lula, que dará mais autonomia à presidente Dilma se for reeleita.

A situação de Bendine é delicada porque Dilma sabe que sua madrinha foi Rosemary Noronha, ex-secretária da Presidência em SP que caiu na Operação Porto Seguro da PF.

Foi Rose quem convenceu Lula a promover Bendine – a quem chamava de Dida. Meses depois, a amigos, Rose ainda no cargo se mostraria contrariada com o desdém do presidente do BB. Ele não a atendia mais por telefone ou e-mail.

No governo, o cotado para a substituição se Bendine cair é Paulo Rogério Caffarelli, hoje na Fazenda.

Caffarelli, aliás, deixou uma das diretorias do BB por divergências com Bendine. E também tem padrinhos fortes no governo e no PT.

Como notório, a presidente Dilma nunca engoliu Rose e seu papel de manda-chuva do governo em SP. Rose sumiu do mapa, demitida do escritório após a operação da PF.


Petrobras repassou meio bilhão de dólares a Evo durante sua campanha
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Leandro Mazzini

Além da artilharia pesada da oposição, antes e no meio desta campanha eleitoral, sobre a corrupção na estatal, a Petrobras virou alvo do Ministério Público Federal por causa de um – muito – suspeito pagamento adicional ao governo da Bolívia pelo chamado ‘gás rico’. Em abril o blog denunciou o caso, lembre aqui 

A petroleira repassou em setembro à Bolívia cerca de US$ 434 milhões ( mais de R$ 1 bilhão ) por aditivo contratual, para pagar fornecimento de gás, retroativo desde 2006 – algo que o contrato inicial não estipulava com a petroleira boliviana YPFP.

A polêmica é maior porque o dinheiro foi repassado na reta final da vitoriosa campanha de reeleição do presidente Evo Morales para o seu terceiro mandato ( ele mudou a Constituição para disputar, entenda aqui ).

O adicional foi um acordo político de aliados: um pedido de Evo para o então presidente Lula, anos atrás, que se formalizou mês passado.

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