Coluna Esplanada

Arquivo : Planalto

Cúpula do PMDB dará sinal verde para filiação de José Serra
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Leandro Mazzini

serra
Caciques do PMDB dão como certa a filiação do senador José Serra (PSDB-SP) ao partido para ser o candidato à Presidência em 2018. Ele não tem mais cenário no PSDB para disputar o Planalto.

O tucano já tem conversado discretamente nos últimos meses com a cúpula da legenda. Pelo pragmatismo de Serra levado a sério, o PMDB é o que mais se aproxima do PSDB, para justificar a sua saída sem parecer que é apenas o interesse eleitoral.

Propagado como pré-candidato ao Planalto, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, será candidato ao governo do Estado. Enfeita este cenário a aproximação de Serra da senadora Marta Suplicy, que será a candidata este ano para a prefeitura de São Paulo.

A entrada de Serra no PMDB pode ser pavimentada a partir da convenção nacional do partido no sábado, quando espera-se que os mandatários repitam o discurso de independência e novos rumos apresentados no último programa de televisão.

Serra também lançaria mão do discurso de que apenas volta para casa. Ele já foi do MDB, nos anos 80, pelo qual disputou a Câmara de Vereadores e a Câmara federal.

A amigos, o senador Serra repete que tem potencial para chegar a presidente da República. Além do recall das eleições passadas, se compara a Lula: assim como o petista, ele precisa de nova chance (seria a terceira. Lula venceu na quarta tentativa).

A assessoria do senador José Serra informa que ‘desconhece’ planos para eventual mudança de partido.

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PROS quer Gastão Vieira candidato a presidente em 2018
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Leandro Mazzini

gastao

Ex-ministro do Turismo e ex-deputado federal, Gastão Vieira recebeu convite do PROS para se lançar a prefeito de São Luís (MA) na eleição deste ano, com possibilidade de ser o nome do partido na disputa para presidente da República em 2018.

O presidente do PROS, Eurípedes Junior, ofereceu a estrutura da legenda no Estado. Gastão vai fazer pesquisas na praça para sondar a popularidade.

Expoentes do PROS acreditam que Gastão pode ser bom nome e sua migração para o partido afasta sua imagem da desgastada família Sarney, embora o político ainda seja amigo do clã. Contam também o bom trânsito suprapartidário de Gastão

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“Seria missão que abraçaria”, diz cotado para MJ ligado a Wagner e PGR
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Leandro Mazzini

cesar

Wellington Cesar (D) em reunião com Jaques Wagner na Bahia. Foto de arquivo

Procurador chefe do Ministério Público do Estado da Bahia de 2010 a 2014, Wellington César Lima e Silva nega ter recebido convite por parte da presidente Dilma Roussef para para assumir o Ministério da Justiça no lugar do Ministro Eduardo Cardozo, mas em conversa com a Coluna revela que não hesita se for chamado:

“Servir meu País, neste momento em que se faz necessário muita tranquilidade e sobriedade , seria uma missão que abraçaria com determinação”.

Há notícias de que ele embarcou de Salvador para Brasília no início desta tarde de segunda-feira.

Circula no alto escalão do Governo federal que o procurador é apadrinhado pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e também avalizado pela Procuradoria Geral da República, onde tem bom trânsito. Um representante do MP no ministério cai como uma luva para o Governo e para a instituição neste momento.

Os ministros Wagner e Cardozo (MJ) estão reunidos desde a manhã desta segunda-feira com a presidente Dilma Rousseff no gabinete presidencial no Planalto. Eles devem esperar a chegada de Wellington Cesar, para conversar ainda nesta tarde.

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PERFIL

Wellington Cesar é formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia, é Mestre em Ciências Criminais , Doutorando em Direito Penal . É tido na Bahia como o mais hábil procurador chefe dos últimos tempos no Estado.

Amigos próximos citam que soube “enxergar com sabedoria todas as limitações do Estado sem nunca perder de vista a o obrigação do MP”, principalmente suas vertentes mais carentes e necessitadas. Ainda de acordo com amigos, é hábil negociador e respeitado nas mais variadas correntes do PT no Estado da Bahia.


Novo desafio do Planalto a Picciani: aumentar votos na bancada
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Leandro Mazzini

picci

O líder reconduzido do PMDB ao cargo na Câmara dos Deputados tem um novo desafio do Palácio do Planalto: aumentar os votos pró-governo dentro do grupo, que tem 67 deputados.

Isso para a eleição de semana passada não resultar a curto prazo numa Vitória de Pirro – Picciani, pelo visto no placar, só pode entregar ao Planalto 37 dos 67 votos da bancada. E mesmo assim vai emplacar o terceiro ministro.

O Planalto comemora a reeleição de Picciani para o projeto imediato, barrar o processo de impeachment da presidente Dilma ainda na comissão especial, sem deixar chegar ao plenário da Casa. Picciani vai indicar oito deputados fieis a seu projeto de Poder.

Mas depois disso, a conta será maior. Os ministros palacianos acreditam que será difícil ter a grande maioria de votos da bancada do PMDB para projetos fundamentais, como, a priori, para aprovar a volta da CPMF. O convencimento está nas mãos do líder.


Motta se encontrou com ministro Edinho na véspera da eleição
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O deputado federal Hugo Motta (PMDB-PB), derrotado para líder do PMDB contra Leonardo Picciani (RJ) – o candidato do Governo – encontrou num jantar entre amigos o ministro da Secom, Edinho Silva, na véspera da eleição.

Diante dos comentários de que o ministro entrara no circuito das tratativas para manter o sossego de Picciani na recondução a líder, Motta tratou de negar qualquer interferência:

“Foi um encontro casual, de amigos”, desconversa.

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Na conta da base, CPMF não passa no Congresso. Por ora
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Leandro Mazzini

Cunha, sentado, com o líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) ao seu lado

Cunha, sentado, com o líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) ao seu lado

A Casa Civil e a Secretaria de Governo do Palácio do Planalto fecharam a conta, que bate com a dos líderes da base no Congresso: Hoje, a aprovação da nova CPMF não passa. Por ora.

Vai depender de muita conversa. Com quem? Principalmente na Câmara, com o opositor Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que continua à frente da Câmara, para desespero da presidente Dilma e dos ministros palacianos.

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Bancos pressionam Governo pela empresa de avaliação de crédito
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Leandro Mazzini

A imponente sede do Banco Central em Brasília. Foto: BC

A imponente sede do Banco Central em Brasília. Foto: BC

Com o aumento da inadimplência nos últimos dois anos – mais 59 milhões de pessoas endividadas e 60% dos brasileiros não pagam contas em dia, segundo pesquisas – os grandes bancos cobram o Governo federal a antecipar a criação da empresa gestora de inteligência de crédito.

A previsão inicial é de quatro anos para implementar o sistema integrado – governo e instituições privadas – que visa “aprimorar a capacidade de análise e gestão de suas carteiras de empréstimos, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas”. Banco Central e Receita Federal atuam no projeto.

As vice-presidências de relações governamentais dos bancos discutem junto aos ministros do Planalto meios para viabilizar a operação da empresa o quanto antes.

Os ministros de Dilma reclamam dos banqueiros, que nunca lucraram tanto como agora. Eles seguram o crédito num momento em que o País mais precisa. Mas com essa alta inadimplência, todas as avaliações técnicas dos bancos indicam alto risco.

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GDF contrata sete presos para jardinagem, mas ressocialização evita Dilma
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Leandro Mazzini

Palácio do Buriti, sede do Governo do DF

Palácio do Buriti, sede do Governo do DF

Sete presos em regime semi-aberto foram contratados como jardineiros pelo Palácio Buriti, sede do Governo do Distrito Federal. O programa de ressocialização do DF é bem visto, mas evita-se indicação para os Palácios da Presidência.

Há dois anos, a presidente Dilma reclamou do barulho dos serviçais no Palácio da Alvorada (residência oficial), porque cuida da mãe doente.

A empresa terceirizada agiu rápido: contratou surdos-mudos para serviços e jardinagem. Dilma agradeceu, sem saber. À época a assessoria do Planalto não comentou o caso revelado pela Coluna.


Novo líder deixa bancada do PT otimista na relação com Planalto
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Leandro Mazzini

ABr

ABr

O Partido dos Trabalhadores está mais otimista com o novo líder na Câmara, o deputado federal baiano e ex-ministro (MDA) Afonso Florence, que assume hoje.

Ele tem excelente interlocução com o chefe da Casa Civil, o conterrâneo Jaques Wagner, e a bancada acredita que terá maior acesso ao Planalto.

O petistas estimam também que Florence terá (literalmente) voz mais ativa na tribuna, ao contrário do ex-líder Sibá Machado, alvo de sarcasmo e discriminação por seus pares. Florence foi elogiado até pelo opositor Pauderney Avelino (DEM-AM).


Com Conselhão, Dilma tenta se blindar contra impeachment
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Leandro Mazzini

Com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), encurralado por graves denúncias, a oposição já admite que será difícil emplacar o impeachment da presidente Dilma Rousseff via Congresso Nacional.

A aposta oposicionista mais viável é centrar fogo na cambaleante política econômica do Governo e incendiar as CPIs; em especial, a dos Fundos de Pensão, onde já há requerimentos para ouvir o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

Mas fora do Congresso a presidente contra-atacou a tempo, aconselhada pelo ex-presidente Lula e pelo marqueteiro João Santana. O reencontro do Conselho Econômico e Social foi jogada para se blindar junto a empresários, banqueiros e movimentos sociais.

Efeito prático diretamente no Congresso não há, mas paralelo sim, por pressão destes a seus deputados e senadores.

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