Coluna Esplanada

Arquivo : PMDB

O trato informal do PSDB com Temer
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Leandro Mazzini

O acordo informal do senador tucano Aécio Neves, presidente do PSDB, com Michel Temer, prestes a subir a rampa do Palácio do Planalto:

O PSDB não fará oposição a seu Governo e o apoiaria em reformas estruturantes nos próximos dois anos. A ideia é uma composição de chapa em 2018 para o lançamento de Aécio pela segunda vez à Presidência.

Nenhum dos dois lados confirma oficialmente, mas o trato circula nas mesas de gabinetes entre portas fechadas.

Como a política é o que é no Brasil desde que Dom Pedro I soltava pipa – e mostra suas facetas de desacordos e abandonos, como no caso de Dilma Rousseff -, há quem aposte que o PMDB indicará um vice para Aécio.

Mas há quem crave que Temer tentará a reeleição, com José Serra de vice.

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Bancada feminina do PMDB já planeja pauta propositiva com Temer
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Leandro Mazzini

bancada
Animada com a iminente ascensão do vice Michel Temer ao Palácio do Planalto, a bancada feminina do PMDB prepara pauta propositiva para os direitos da mulher.

O clube das Lulus está animado. A reunião começou às 20h, no Cafezinho da Câmara, na noite da esvaziada segunda-feira, um dia após a aprovação da abertura do processo do impeachment contra a presidente Dilma no plenário a poucos passos do Café.

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Fogo no cardápio: Grupos pró e contra do PMDB em restaurante
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Leandro Mazzini

Duas mesas de peemedebistas chamaram a atenção ontem no Restaurante Lakes, na Asa Sul de Brasília, num almoço tardio – das 16h.

Uma, com cinco integrantes era pró-Dilma, capitaneada pelo líder Leonardo Picciani, ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Castro, e outros deputados.

A dois metros deles, outro grupo da bancada do partido, pró-impeachment, contava com Pedro Paulo (RJ) – pré-candidato a prefeito do Rio, Marum (MS) e outros parlamentares.

Não houve guerra de tomates. Mas um discreto clima amistoso e de provocação dentro das normas do coleguismo político.  Dos dois lados.

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Por Aviação e Saúde, grupo de Picciani promete até 25 votos
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Leandro Mazzini

O PMDB da Câmara, da turma do líder Leonardo Picciani, tem garantido a Lula e aos ministros palacianos que entrega de 20 a 25 dos 69 votos da bancada no plenário contra o impeachment, na votação de domingo.

Mas discretamente o grupo pró-Dilma na bancada condiciona o apoio à manutenção dos ministérios da Aviação Civil e Saúde, para os deputados Mauro Lopes (MG) e Marcelo Castro (PI), respectivamente.

A conferir. Dilma avisou publicamente que reforma – se houver – só será após a votação, dependendo do resultado.

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Foi mal, papai: foto de filho com Cunha e Jucá complica ministro da Aviação
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Leandro Mazzini

Adalclever, ao lado de Cunha (E), comemorando o rompimento com o Governo

Adalclever, de cabelos grisalhos, à frente de Cunha e Jucá., comemorando o rompimento com o Governo

Circula no Planalto uma foto que causa constrangimento em parte do PMDB e coloca em risco o ministro da Aviação, Mauro Lopes, ainda no cargo.

O presidente da Assembleia de Minas Gerais, deputado Adalclever Lopes, era um dos mais felizes , no anúncio da debandada oficial do PMDB do Governo. Ele aparece à frente de Cunha e Jucá, abaixo do tablado do plenário 1.

Longe dali, na mesma hora – e até hoje – seu pai, o ministro Mauro, dispara ligações para deputados e senadores pedindo apoio para permanecer no cargo.

É que pegou mal entre os ministros próximos da presidente Dilma.

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Dilma planeja demitir ministros do PMDB, menos Kátia Abreu
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Leandro Mazzini

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O plano da presidente Dilma Rousseff é demitir cinco ministros do PMDB  e manter apenas a ministra Kátia Abreu, da Agricultura, pela fidelidade dela desde o início do Governo. Henrique Alves, do Turismo, já entregou o cargo.

As razões são simples. Comandante da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia pode segurar os empresários do agronegócio com o Governo, mesmo insatisfeitos. O setor se sente representado pela ministra em suas demandas junto ao Palácio.

E com cinco ministérios importantes para negociar, Dilma tem a chance de manter pelo menos 100 votos do PP, PR e PSD no plenário, contingente que os ministros do PMDB não entregam, na votação do processo de impeachment.

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Este é o destaque da Coluna publicada hoje nos jornais da rede Esplanada nas capitais, enviado ontem às 19h30


Picciani a Berzoini: ‘Decisão de sair ou não é dos ministros’
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Leandro Mazzini

picci

Clique na imagem para assistir ao vídeo

Em longa reunião na tarde desta quarta-feira no Palácio do Planalto, a convite do ministro do Governo, Ricardo Berzoini, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, disse que “a decisão de sair (do Governo) é dos ministros”.

“É uma decisão dos próprios ministros. Não tratamos desse assunto com quem quer que seja (sobre a manutenção ou não dos cargos)”, diz Picciani neste vídeo gravado para a Coluna, às 21h de hoje, na liderança na Câmara.

Picciani, padrinho dos últimos três ministros peemedebistas indicados para o Governo (Saúde, Ciência & Tecnologia e Aviação), garante que “deve prevalecer o bom senso”, mas não indica para que lado.

Continua a indefinição no Planalto e no PMDB. Os ministros do PMDB próximos de Dilma não querem deixar as pastas, mas há informações, não confirmadas por Picciani, de que o partido pode perder um ou outro ministério para saciar o apetite de partidos aliados.

Tudo para garantir votos à presidente Dilma em plenário no processo de impeachment em andamento. Ela precisa impedir que a oposição alcance 342 votos.

Picciani reforçou para Berzoini que, a partir de agora, com a decisão da Executiva Nacional de ontem de abandonar a aliança, “a liderança não vai referendar nenhuma nova indicação de cargos” no Governo.

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PMDB já tem o quarteto da transição
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Leandro Mazzini

geddel

Geddel – ele nega veementemente acordos prévios

Integrantes da base do Governo Dilma indicam que o PMDB já compôs um comitê informal de transição para um eventual Governo Michel Temer.

Moreira Franco, Eliseu Padilha, e os irmãos baianos Lúcio (deputado federal) e Geddel Vieira Lima (ex-ministro de Lula) transitam com naturalidade suprapartidária e estão dispostos a angariar apoio pró-Temer entre aliados da presidente Dilma e indecisos, para a votação do impeachment em plenário.

Geddel, no entanto, retruca: “Não somos imbencis. Não há clima para isso, nem processo de impeachment votado”.

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