Coluna Esplanada

Arquivo : PMDB

PMDB devolve ao Governo presidências da Embratur e Eletrosul
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Leandro Mazzini

Foto: pmdb da Câmara

Foto: pmdb da Câmara

O PMDB começou a desembarcar, em parte, do Governo Federal. E o pontapé começou com o diretório de Santa Catarina. Reunidos em Florianópolis, os deputados e senadores decidirem devolver as presidências da Embratur e Eletrosul – além de uma diretoria na estatal elétrica.

A decisão foi confirmada à Coluna nesta noite pelo deputado federal Mauro Mariani, presidente do diretório estadual catarinense.

Participaram do Dia do Desembarque, em reunião em Florianópolis na tarde desta segunda-feira, o vice-governador Eduardo Moreira, o senador Dário Berger, o ex-senador Casildo Maldaner, e os defenestrados dos cargos Djalma Berger (que hoje deixa o comando da Eletrosul), o diretor Paulo Afonso Vieira e Vinícius Lummertz, que deixa a Embratur.

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O grupo reunido no diretório do PMDB

“O Brasil precisa de um novo caminho e nós, do PMDB catarinense, estamos dando o primeiro passo efetivo, rumo à independência. Escolhemos o lado da sociedade. Este governo não tem mais condições de propor nada”, diz Mariani.

O deputado garante também que o PMDB vai desembarcar do apoio ao Governo Dilma em abril: “Não há mais jeito!”

Segundo Mariani, os apadrinhados políticos do grupo peemedebista, que deixarão a partir de hoje os importantes cargos, foram consultados sobre a decisão da executiva estadual do partido e não declararam objeção. “Eles compreenderam que é o melhor a fazer”, conclui o deputado.

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O ‘neutro’ PMDB mostra sua velha face: ficar no Poder, com quem for
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Leandro Mazzini

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O atual PMDB mostrou hoje a sua velha face – ele prega independência, se diz neutro, mas está sempre no Poder desde a redemocratização. O partido é PhD nesse item político: faz suspense, grita para o povo, mas nos gabinetes e jantares afaga presidentes da República há 30 anos. Atualmente, o beija-mão é para Lula e Dilma, e assim a legenda mantém os sete ministérios.

O partido é o retrato da instabilidade política do País – não sabe para onde vai.

O PMDB só sai do Governo se não mais houver Poder – fica até 2018 pela coalizão eleita, ou pula fora se a presidente Dilma cair. Neste cenário, se o vice Michel Temer assumir, o partido faz festa. Se cai a chapa toda, o partido cola em quem assumir o Palácio.

E por que o PMDB anunciou hoje em sua convenção que precisa de mais 30 dias para decidir se desembarca do Governo ou mantém a aliança?

Este é o período que os expoentes do partido precisam para sentar à mesa dos ministros Palacianos Ricardo Berzoini (Governo) e Jaques Wagner (Casa Civil) para fechar a indicação do deputado Mauro Lopes na Secretaria de Aviação Civil e atender a demanda da ala majoritária das bancadas no Congresso. São pedidos de cargos importantes e estratégicos em estatais nos Estados. Só isso. Este é o PMDB em suas entranhas.

Essa demanda para apadrinhados políticos vem especialmente dos deputados. Desde antes da recondução do líder Leonardo Picciani (RJ) na Câmara.

Agora, o controle do som do megafone peemedebista para a população está nas mãos de Berzoini e Wagner. Depende apenas dos dois ministros petistas e do aval da presidente Dilma Rousseff que rumo o por ora aliado vai tomar.

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NO MURO

Na convenção nacional de hoje, o PMDB vai reforçar o perfil que o notabilizou nas últimas décadas – em cima do muro, com um pé em cada lado do Poder, na base e na oposição.

Os peemedebistas são experts, e por isso estão sempre no Governo. O falatório contra o Governo Dilma estava combinado. Realmente há um grupo minoritário que prega o rompimento. Alguns dos expoentes são Marta Suplicy, a ex-senadora petista, que disputará a prefeitura de São Paulo, e o ex-ministro de Lula Geddel Vieira Lima.

Ambos não atendidos em suas pretensões políticas. Marta, que foi ministra de Dilma após pedir, queria ser a indicada de Lula para a Presidência. Geddel não teve o apoio do PT baiano para disputar o Senado.

Um cacique garante que o partido “não vai deliberar, ficará neutro”. Em suma, não vai cravar apoio incondicional a Dilma, mas também não pregará a saída do Governo. Por fim, está eleita a executiva nacional e suas regionais. Era o dever de casa neste sábado. Reconduzir Michel Temer ao comando.

2018

O documento ‘em cima do muro’ que será divulgado é sinal para os dois lados, PT ou anti-PT – a disputa que se vislumbra em 2018. O PMDB assim se garante em um deles.

Não há consenso no PMDB para lançar candidato ao Planalto, mas cresce o grupo que prega a candidatura. Se assim for, o preferido é o senador José Serra, que está prestes a se filiar ao partido, conforme desejam os caciques – Serra balança.

O prefeito do Rio , Eduardo Paes, propalado como o pré-candidato do PMDB ao Planalto, é balão de ensaio. Paes é candidatíssimo ao Governo do Estado.


PMDB filia mais dois deputados e faz festa com Planalto
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Leandro Mazzini

É tamanho o compromisso do líder Leonardo Picciani (RJ) com o Governo, sobre fortalecer a parceria e a bancada governista, que até o simples ato de filiação de deputados virou uma grande festa no PMDB.

Ontem à tarde foi transferida em cima da hora a filiação de Valtenir Pereira (MT) para uma sala de um ministro no Palácio do Planalto.

Valtenir acabara de entrar no recém-criado Partido da Mulher Brasileira, e foi fisgado pelo canto dos peemedebistas.

Semana que vem, quem troca o PPS pelo PMDB é o deputado Moisés Rodrigues (CE). É Picciani fazendo o dever de casa.

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Cúpula do PMDB dará sinal verde para filiação de José Serra
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Leandro Mazzini

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Caciques do PMDB dão como certa a filiação do senador José Serra (PSDB-SP) ao partido para ser o candidato à Presidência em 2018. Ele não tem mais cenário no PSDB para disputar o Planalto.

O tucano já tem conversado discretamente nos últimos meses com a cúpula da legenda. Pelo pragmatismo de Serra levado a sério, o PMDB é o que mais se aproxima do PSDB, para justificar a sua saída sem parecer que é apenas o interesse eleitoral.

Propagado como pré-candidato ao Planalto, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, será candidato ao governo do Estado. Enfeita este cenário a aproximação de Serra da senadora Marta Suplicy, que será a candidata este ano para a prefeitura de São Paulo.

A entrada de Serra no PMDB pode ser pavimentada a partir da convenção nacional do partido no sábado, quando espera-se que os mandatários repitam o discurso de independência e novos rumos apresentados no último programa de televisão.

Serra também lançaria mão do discurso de que apenas volta para casa. Ele já foi do MDB, nos anos 80, pelo qual disputou a Câmara de Vereadores e a Câmara federal.

A amigos, o senador Serra repete que tem potencial para chegar a presidente da República. Além do recall das eleições passadas, se compara a Lula: assim como o petista, ele precisa de nova chance (seria a terceira. Lula venceu na quarta tentativa).

A assessoria do senador José Serra informa que ‘desconhece’ planos para eventual mudança de partido.

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Roteiro pré-convenção: Temer vai ao Piauí
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Engana-se quem diz estar em baixa o vice-presidente da República Michel Temer.

No Piauí, que visita amanhã, mais de 60 jornalistas se credenciaram para a coletiva que dará na sede do PMDB na capital Teresina. Esta é a média de profissionais da imprensa que se credenciam para agendas de viagens da presidente Dilma Rousseff.

O vice cumpre agenda partidária pré-convenção. A convenção ocorre dia 12 de março e o reconduzirá – assim está combinado entre os caciques – à presidência do PMDB.

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PMDB promove jantar para Picciani, com ministros do partido e Planalto
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Leandro Mazzini

Picciani (E) e o ex-adversário na disputa pela liderança Hugo Motta dialogam no plenário da Câmara, na noite desta terça.

Picciani (E) e o ex-adversário na disputa pela liderança Hugo Motta dialogam no plenário da Câmara, na noite desta terça.

A bancada do PMDB na Câmara dos Deputados promove na noite desta terça (1), na residência do deputado Chiquinho Escorcio (MA), um jantar de confraternização em homenagem ao líder reconduzido Leonardo Picciani (RJ).

O vice-presidente Michel Temer, o chefe de gabinete da presidente Dilma, Giles Azevedo e 37 deputados confirmaram presença, além dos ministros do PMDB na Esplanada, entre eles Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia).

A turma também aguarda ansiosa o chamado da presidente para a promoção do deputado Mauro Lopes (MG) a ministro da Aviação Civil.

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‘Segredo é ter boa equipe’, diz futuro ministro da Aviação
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Leandro Mazzini

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Já chamado de “ministro” nos corredores da Câmara dos Deputados e apadrinhado do líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), o deputado federal Mauro Lopes (MG) aguarda apenas uma ligação do Palácio do Planalto para se assumir publicamente como novo chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC).

Evita comentar os gargalos do setor, mas já esboça o plano de voo, com muita poesia para quem ainda está no chão: “Tenho facilidade para conhecer as coisas. O segredo está em ter uma boa equipe. Um ministro tem que atuar como um maestro. Afinar os instrumentos, tocá-los e trocar os desafinados, se for o caso”.

Lopes cita a atuação à frente da Polícia Rodoviária Federal, e no comando da Secretaria de Segurança de Minas Gerais em governos anteriores, anos atrás, para lembrar sua expertise.

“Encontrei a PRF imersa em um caos. Trabalhei muito para reerguê-la. Fui indicado como o melhor secretário do governo Itamar Franco (MG). O segredo é o equilíbrio”, prega Lopes.

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Colaborou Walmor Parente


Novo desafio do Planalto a Picciani: aumentar votos na bancada
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Leandro Mazzini

picci

O líder reconduzido do PMDB ao cargo na Câmara dos Deputados tem um novo desafio do Palácio do Planalto: aumentar os votos pró-governo dentro do grupo, que tem 67 deputados.

Isso para a eleição de semana passada não resultar a curto prazo numa Vitória de Pirro – Picciani, pelo visto no placar, só pode entregar ao Planalto 37 dos 67 votos da bancada. E mesmo assim vai emplacar o terceiro ministro.

O Planalto comemora a reeleição de Picciani para o projeto imediato, barrar o processo de impeachment da presidente Dilma ainda na comissão especial, sem deixar chegar ao plenário da Casa. Picciani vai indicar oito deputados fieis a seu projeto de Poder.

Mas depois disso, a conta será maior. Os ministros palacianos acreditam que será difícil ter a grande maioria de votos da bancada do PMDB para projetos fundamentais, como, a priori, para aprovar a volta da CPMF. O convencimento está nas mãos do líder.


Motta se encontrou com ministro Edinho na véspera da eleição
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O deputado federal Hugo Motta (PMDB-PB), derrotado para líder do PMDB contra Leonardo Picciani (RJ) – o candidato do Governo – encontrou num jantar entre amigos o ministro da Secom, Edinho Silva, na véspera da eleição.

Diante dos comentários de que o ministro entrara no circuito das tratativas para manter o sossego de Picciani na recondução a líder, Motta tratou de negar qualquer interferência:

“Foi um encontro casual, de amigos”, desconversa.

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