Eduardo Cunha ganha apoio do G-10 nanico na Câmara
Leandro Mazzini
É grande e real a preocupação da presidente Dilma Rousseff com a ascensão do nome do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como potencial candidato a presidente da Câmara em fevereiro.
Cunha é tido como um peemedebista independente – e em claro confronto com o Planalto em alguns temas. Ele tem trabalhado, e com excelente retorno, nos bastidores.
Há dias o líder do PMDB reuniu 24 deputados de 10 partidos ‘nanicos’ – já chamado de G-10 após o encontro. Cunha conseguiu o voto do bloco, e em contrapartida prometeu atuar contra a regulação da imprensa e contra qualquer tentativa de lei a favor do aborto.
Participaram da reunião deputados do PSL (1), PTC (2), PTN (4), PMN (3), PTdoB (1), PHS (5), PRP (3), PSDC (2), PEN (2) e PRTB (1). A reunião foi a pedido de Eduardo Cunha em território neutro, na última quarta-feira, na liderança do PTB na Câmara. A maioria era da bancada cristã e conservadora.
Além do acordo fechado, os deputados ainda se comprometeram a serem cabos-eleitorais de Cunha e atuarem para converter votos de eleitores de eventual candidato do PT.