Coluna Esplanada

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Eduardo Cunha ganha apoio do G-10 nanico na Câmara
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Leandro Mazzini

É grande e real a preocupação da presidente Dilma Rousseff com a ascensão do nome do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como potencial candidato a presidente da Câmara em fevereiro.

Cunha é tido como um peemedebista independente – e em claro confronto com o Planalto em alguns temas. Ele tem trabalhado, e com excelente retorno, nos bastidores.

Há dias o líder do PMDB reuniu 24 deputados de 10 partidos ‘nanicos’ – já chamado de G-10 após o encontro. Cunha conseguiu o voto do bloco, e em contrapartida prometeu atuar contra a regulação da imprensa e contra qualquer tentativa de lei a favor do aborto.

Participaram da reunião deputados do PSL (1), PTC (2), PTN (4), PMN (3), PTdoB (1), PHS (5), PRP (3), PSDC (2), PEN (2) e PRTB (1). A reunião foi a pedido de Eduardo Cunha em território neutro, na última quarta-feira, na liderança do PTB na Câmara. A maioria era da bancada cristã e conservadora.

Além do acordo fechado, os deputados ainda se comprometeram a serem cabos-eleitorais de Cunha e atuarem para converter votos de eleitores de eventual candidato do PT.


Renan Calheiros faz jogo de cena, mas quer reeleição em fevereiro
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Leandro Mazzini

renan

Adivinhem quem vai voltar?. Foto extraída de pimenta.blog.br

Atualização quarta, 5/11 – O senador Renan Calheiros diz que não quer mais o cargo, mas é jogo de cena.

Nos bastidores do Senado, o presidente do Congresso Nacional já articula uma recondução para o cargo em fevereiro.

O PMDB continua forte na Casa – terá em 2015 18 senadores, contra 12 do PT e 10 do PSDB – e Renan elegeu o filho governador em Alagoas. Não haveria cenário melhor para negociar com aliados

O Senado também não entra no jogo da Câmara – cada Casa é um caso, diz Renan a pemedebistas e aliados suprapartidários – e independentemente do resultado para a presidência da Câmara, o PMDB não abrirá mão do comando no Senado.

Ou seja, mesmo que o PMDB mantenha eventualmente o comando da Câmara, o PT não pode ficar de chororô para o Senado, não há trato.

Em tempo, aliado da presidente Dilma, Renan não presidiu hoje a sessão que marcou o retorno do presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) ao plenário. A missão ficou com Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). O que não quer dizer que Renan também não negocia com os tucanos a sua recondução.

Para a oposição, ainda é cedo para indicar algum nome. E vão indicar, obviamente. Mas é cedo só para eles, não para o PMDB e Renan.


O inferno astral de Ana Júlia no Pará
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Leandro Mazzini

Ana Júlia, em visita ao Congresso, quando governadora. Foto: ABr

Ana Júlia, em visita ao Congresso, quando governadora. Foto: ABr

Enquanto petistas de outros Estados conseguem emplacar mandatos no Legislativo e Executivo, uma outrora bajulada estrela do PT tem amargado derrotas sucessivas.

A ex-governadora do Pará Ana Júlia Carepa (PT), com pouco mais de 50 mil votos, não se elegeu deputada federal pelo Pará em casa.

Em 2010, no cargo, a petista já perdera a reeleição para o agora governador reeleito Simão Jatene (PSDB).


Segue a novela PT x Vargas no TSE
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Leandro Mazzini

vargas

Vargas – gastando com advogados. Foto: ABr

Segue a novela PT x André Vargas no Tribunal Superior Eleitoral.

Desde 15 de outubro o processo no qual o partido pede a cassação do deputado (hoje sem partido) está com vista do ministro Gilmar Mendes.

A ministra Luciana Lóssio já agendara anteriormente a oitiva mas a defesa de Vargas procrastinou. O PT quer se livrar do amigo do doleiro Youssef, mas não consegue.

Detalhe: Vargas não disputou a eleição este ano e em 2015 ficará sem mandato.


Pizzolato na Itália é derrota para a Justiça e vitória para o PT
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Leandro Mazzini

pizzo É uma derrota para o Brasil a Itália negar a extradição de Henrique Pizzolato. Aparentemente um troco para o asilo a Cesare Battisti dado pelo então presidente Lula.

Mas o PT comemora como uma vitória (Para o partido). Petistas acreditam que seria um estrago para início de novo governo o ex-diretor do BB, um dos controladores do mensalão, depondo na CPI e na capa de jornais todos os dias.

LEITURA OBRIGATÓRIA

Aliás, está nas livrarias o recém-lançado Pizzolato – Não existe plano infalível, (Leya) da jornalista da Folha Fernanda Odilla. Traz bastidores do plano da fuga e um perfil detalhado do detento ítalo-brasileiro.


Dilma perde o voto do ator Zé de Abreu, que visita Paris
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Leandro Mazzini

abreu

Foto: Daniel Szilagyi

A presidente Dilma perderá hoje o voto de um ilustre petista, caso o eleitor não tenha notificado o TSE de que votaria em trânsito, ou caso não tenha registrado seu título no Consulado na França.

Petista histórico e um dos poucos artistas que se declaram, o ator José de Abreu está em Paris.

Em um momento zen, longe das aflições que a eleição pode trazer à sua candidata, Zé de Abreu bebia vinho neste sábado enquanto fazia um lanche no Café du Marche des Enfants Rouges, bem no coração do Marais.

O ator já protagonizou campanhas oficiais de ministério e em 2010 subiu no palanque da vitória de Dilma na noite em que foi eleita. O blog tenta contato com Abreu pelo Twitter neste domingo.

 


Militância petista faz campanha por Frejat no DF
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Leandro Mazzini

Na rodoviária do Plano Piloto em Brasília, militantes do PT distribuem ‘santinhos’ do candidato ao governo Frejat (PR).

O PT considera traidor Rollemberg (PSB), ex-aliado do governador petista derrotado Agnelo, e não apoia o socialista.

Frejat e Rollemberg disputam neste domingo o segundo turno em Brasília. Pesquisas apontam uma leve vantagem do socialista. Frejat substituiu nas urnas o ex-governador José Roberto Arruda, que teve a candidatura impugnada pelo TSE. Antes, Arruda liderava as pesquisas com folga.


Dilma faz aposta final nos evangélicos
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Leandro Mazzini

Em milhões de folhetos distribuídos pela coligação nas ruas das capitais, nos últimos três dias, a presidente Dilma (PT) faz a última ofensiva para conquistar o voto dos evangélicos.

Não apenas dos eleitores de Marina (PSB) e Pr. Everaldo (PR), que teoricamente migram para Aécio (PSDB). É luta pessoal desde 2010, quando foi acusada de ser a favor do aborto.

No folheto, Dilma cita que não obrigará pastores a realizarem casamentos de pessoas do mesmo sexo, e lembra que ‘afirmamos em 2010 não promover nenhuma iniciativa que afronte a família. Honramos tal compromisso’.

Mas uma ação do Ministério da Saúde quase jogou tudo para o alto.

A Portaria 415 da Saúde, publicada dia 22 de maio, trocou no D.O. o termo da ‘profilaxia da gravidez’ em casos graves por ‘interrupção terapêutica do parto’. (lembre aqui)

O novo termo que seria usado oficialmente abriria brecha jurídica para o aborto. Revelado pela Coluna, causou embate entre juristas e o governo, e a Saúde recuou.

À ocasião, a bancada evangélica, forte no Congresso, chiou e foi para cima do ministro e da presidente Dilma. Acuada, visando a eleição, a presidente mandou a Saúde recuar.

No material da coligação, a presidente também lembra que mudou a Lei Rouanet para reconhecer a música Gospel como atividade cultural, para que recebesse patrocínio.


MP de olho na generosidade do governo com países amigos
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Leandro Mazzini

A situação da presidente Dilma se complica nas relações binacionais econômicas.

O MP Federal está de olho na generosidade da administração do PT com países amigos como Bolívia, Cuba e Venezuela.

A operação do Porto de Mariel, perto de Havana, financiado com dinheiro do BNDES, está sendo leiloada pelos irmãos Castro com EUA e Rússia.

Enquanto ministro do Desenvolvimento e Indústria, Fernando Pimentel, eleito governador de Minas, doou R$239 milhões para o regime cubano com contrato secreto. Nada visto antes.

E a Bolívia acaba de receber, em setembro, meio bilhão de dólares da Petrobras, num adicional não previsto – para pagamento de gás retroativo – num trato de aliados. O episódio causou abertura de investigação no MPF.

O programa Mais Médicos, em parceria com Cuba, é outro mistério. A Saúde repassa cerca de R$ 10 mil a Cuba por profissional. O médico recebe menos que R$ 3 mil.


Vale-tudo pelo voto envolve telefonemas e ilações
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Leandro Mazzini

Os petistas estão tão preocupados com uma possível derrota de Dilma à Presidência da República que não economizam o telefone para detonar a candidatura de Aécio.

Um blogueiro conhecido do Recife recebeu ligação na qual o interlocutor disse que a Maçonaria está fazendo de tudo para derrotar a presidente.

Na mensagem, os aliados de Dilma dizem que ‘energias negativas’ estão sendo canalizadas para iludir os incautos. ‘O diabo está contra Dilma. Se você defende a candidatura dela divulgue a armação das forças do mal!’ – disse um deles.