Coluna Esplanada

Arquivo : reginaldo lopes

PT de Minas corre risco de perder expoentes
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Leandro Mazzini

Foto: divulgação

Foto: divulgação

Te cuida, PT.

Campeão de votos em Minas Gerais, com mais de 300 mil, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT) disfarça a mágoa com o partido. Tem sido preterido na legenda, apesar do prestígio no Palácio do Planalto.

Com bandeira da Educação, foi cotado para ministro no segundo mandato da presidente Dilma, e nada. Mês passado, abriu mão da disputa pela liderança do PT na Câmara.

Mesmo assim Reginaldo garante que não deixa o PT. “Sou candidato ao Senado (em 2018)”, revela. “Ajudei a Marina (Silva) a abrir uns 500 comitês em Minas”, complementa, indicando que convites (para o Rede, em especial) não faltam. “Se eu saísse hoje do PT, levaria muita gente”. Com e sem mandato.

A despeito de ter conquistado o governo com Fernando Pimentel, o PT sangra aos poucos em Minas. O federal Weliton Prado, em litígio com a legenda, a trocou pelo Partido da Mulher Brasileira. A família Prado, aliás, tem peso três no Triângulo mineiro – além de Weliton, tem um deputado estadual e um vereador em Uberlândia.

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PT e PSDB já articulam eleições municipais
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Leandro Mazzini

A mais de um ano das convenções para escolhas de candidatos, PT e PSDB já polarizam uma disputa de bastidores, cada qual a seu modo, a fim de arregimentar apoio político nas principais cidades do País, em capitais e interior.

O PT escalou o deputado federal Reginaldo Lopes para mapear as potenciais candidaturas. ‘Tenho viajado duas capitais todo fim de semana’, revela. Um trabalho que os tucanos iniciaram em 2012 com o federal Rodrigo de Castro (MG), que articula com vereadores de todo o Brasil.

Reginaldo Lopes foi o federal mais votado de Minas (310 mil votos) e ganhou da Executiva Nacional a Secretaria de Articulação, e aval de Lula e Dilma para a missão.

Castro, vice-líder de votos em Minas, está à frente de uma secretaria da Executiva do PSDB que acompanha e articula candidaturas com milhares de vereadores tucanos.

Partidos da base e oposição do governo federal sabem que a consolidação do projeto de 2018 passa pelas prefeituras, e lançam campanhas de filiação em massa este ano.


PT assumirá o MEC e já indicou nomes para Dilma
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Leandro Mazzini

O ex-reitor Newton Lima, por ora, é o favorito. Foto: ABr

O ex-reitor Newton Lima, por ora, é o favorito. Foto: ABr

A trapalhada verbal de Cid Gomes vai custar ao PROS o Ministério da Educação.

O partido já foi avisado pelos ministros do Planalto de que o PT vai reassumir a pasta. Em reunião nesta terça-feira (24), a direção do PT citou dois deputados para o MEC: o ex-reitor Newton Lima (SP) e o federal mais votado de Minas, Reginaldo Lopes.

Lima foi reitor em São Carlos e presidente da Comissão de Educação na Câmara. Ligado ao governador Fernando Pimentel (MG), Lopes sempre focou sua atuação parlamentar no ensino, é estudioso da área, e notabilizou-se por entrega de ônibus escolares.

Enquanto o PT e a presidente não se decidem, os holofotes também pairam sobre o ex-deputado e educador Gabriel Chalita. Ele esteve em Brasília na última quinta-feira, após a demissão de Cid Gomes, e intrigou até o PMDB. Não há confirmação de agenda com a presidente.

Um congressista da base indicou o cenário para a presidente Dilma esboçado pela equipe palaciana: ela tem duas opções de reforma. Se for pontual, será semana que vem – a mudança no MEC. Se for ampla, com as demandas do PROS e PMDB, e a baixa do PP na Integração, será em alguns meses.

INSISTÊNCIA 

O PROS não desistiu ainda. Alguns parlamentares foram sondados sobre a possibilidade de assumirem a vaga de Cid Gomes. Mas dão de ombros.

Ontem à noite, o presidente do PROS , Eurípedes Junior, convidou fundadores da legenda para um jantar a fim de buscar discurso para convencer a presidente Dilma a ceder outro espaço na Esplanada para o partido.

A bancada do PROS está revoltada com Cid Gomes, porque, ainda no cargo, ele se dizia da cota pessoal da presidente, e não do partido – e agora com sua atitude a legenda perdeu a importante pasta.


Deputado-viajante elegeu Pimentel em Minas
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Leandro Mazzini

lopes

Foto: araucaria.net.br

A vitória de Fernando Pimentel (PT) para o governo de Minas em 1º turno não foi apenas por seu mérito como ex-ministro na vitrine e pelo recall de ex-prefeito de Belo Horizonte. Contribuiu para derrotar o grupo de Aécio Neves e a máquina do governo a ação do deputado federal petista Reginaldo Lopes.

Durante dois anos, ele rodou o Estado nos fins de semana, e visitou mais da metade das cidades em campanha de desconstrução de Aécio e do choque de gestão. Fez reuniões em igrejas, sindicatos, escolas e associações. Viajou de monomotor, carro, e até barco.

Ao perceber a capilaridade da atuação do deputado e seu discurso conta Aécio, o PT nacional e o Palácio do Planalto investiram nele. Foi Reginaldo quem representou a presidente Dilma em várias solenidades de entregas de ônibus escolares e tratores para prefeitos. Sua cotação subiu com cabos-eleitorais.

Não por acaso, Reginaldo, além de ajudar a eleger Pimentel, foi reeleito o deputado federal mais votado em Minas, com 310 mil votos.

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Com mania de espionagem, senador intimida deficiente
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Leandro Mazzini

edu

A cena flagrada pelas lentes de populares não deixa dúvidas. Visivelmente irritados, o senador Eduardo Braga (PMDB) e um assessor descem de uma picape e partem para cima de um fotógrafo que os filmava. ( aqui )

Há semanas Braga, candidato ao governo do Amazonas, confidenciou à equipe que desconfiava de espionagem. O senador deu uma gravata no jovem (o candidato nega, diz que foi um abraço – muito longo) e o assessor tentou arrancar num forte golpe o equipamento.

Mas não era um espião. Tratava-se de Joel Reis da Silva, um deficiente mental que acabara de ganhar o aparelho de presente da mãe e o curtia ( leia aqui ).

RESPOSTA NAS REDES

O caso aconteceu há poucos dias em Maraã, e após o efeito bombástico na região e Manaus, Braga publicou em redes sociais que tentou defender o jovem de agressor.

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EFEITO SANTANDER

Os bancos privados não estão para brincadeira. Fazem trackings (pesquisas) diários para avaliar a situação de cada candidato a presidente no cenário econômico.

VOTO A VOTO 

Aécio Neves e a presidente Dilma Rousseff partirão para agenda forte no Nordeste nas próximas semanas. Eduardo Campos priorizará o Sudeste, confiante no seu nome na terra natal..

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TEMPO DE PREPARAÇÃO..

Se Fernando Pimentel, o candidato do PT ao governo de Minas, aparece com índices otimistas no Estado dominado pelo PSDB, deve principalmente ao trabalho de três anos do deputado federal Reginal Lopes (PT). De aviãozinho, carro ou barco, Lopes rodou dezenas de cidades nos fins de semana.

reginaldo

Reginaldo – ele rodou Minas para desconstruir Aécio. Foto: orizaniamarketing.com

 

.. E O TEMPERO

As excursões de Lopes eram para cidades medianas – de até 50 mil habitantes – e os encontros, a convite de moradores, deram-se em associações comerciais, sindicatos, empresas, templos evangélicos e salões paroquiais. O foco do discurso era desconstruir a imagem de Aécio Neves e seu séquito, apontando falhas na administração tucana.

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HOMEM DO FUTURO 

O candidato ao governo de Pernambuco pelo PSB, Paulo Câmara, foi apelidado de ‘candidato Franquia’. Sem propostas, apoia-se na imagem e citações ao padrinho Eduardo Campos – que o deixou à própria sorte no Recife. Diz ser o candidato do futuro e que vai fazer em quatro anos o que não foi feito em oito – justamente o tempo de gestão de… Campos no governo.

MEMÓRIA

De um analista sabedor das armadilhas do sistema eleitoral brasileiro, para evidenciar o quanto a reforma política de fato precisa ser feita: Em 1960, Jânio Quadros foi eleito presidente com 5,6 milhões de votos (48,27%). Votava-se também no vice, e João Goulart foi eleito com 4,5 milhões (36,1%). Jânio governou por sete meses e renunciou. Assumiu Goulart. Os militares foram contra e 1964 veio o Golpe. Ou seja, de lá pra cá, não se vota mais no vice-presidente, no vice-governador e no suplente de senador, três cargos dos mais importantes na política atual.


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