Coluna Esplanada

Arquivo : rio de janeiro

Novo sistema impediria apagão por mau tempo no Galeão e Santos Dumont
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Leandro Mazzini

 

nevoeirovale

Avião durante pouso autorizado no Santos Dumont sob neblina fraca no Rio. Foto: srzd.com

O famoso bordão “Imagina na Copa”, tão citado nas redes sociais há mais de dois anos, acabou ocorrendo no Rio de Janeiro na terça-feira, mas por causa do mau tempo.

O nevoeiro matinal que encobriu a cidade, que vez ou outra obriga os aeroportos a paralisarem as operações, deixou milhares de passageiros – entre eles muitos turistas – sem voos no Santos Dumont e no Internacional Tom Jobim (Galeão). Centenas perderam viagem e a oportunidade de ir a jogos da Copa.

Um vexame para o governo brasileiro, que poderia ter evitado isso a tempo.

A Infraero (Santos Dumont) e concessionária (Galeão) alegaram mau tempo com o nevoeiro, mas o “apagão” de quatro horas, que proibiu pousos  e decolagens e cancelou mais de 30 voos, seria evitado se os aeroportos contassem com o ILS 3, de auxílio a pilotos.

A chiadeira de comandantes brasileiros e estrangeiros é notória na Infraero: O País ficou para trás na tecnologia ILS (Instrument Landing System), sistemas instalados nas torres de controle que ajudam pilotos a aterrissarem com precisão e segurança em locais com muita chuva ou neblina – como no caso do nevoeiro da terça.

O Galeão e o Santos Dumont possuem o ILS 2 e 1, respectivamente. Não suficientes. Grandes aeroportos do mundo operam com o ILS 3, que dá precisão aos comandantes de aterrissarem e decolarem com apenas 10 metros de visibilidade. Ou seja, quase às cegas, mas garantidos e seguros pela alta tecnologia que o governo não adquiriu.

O ILS é fundamental para operação diária nos aeroportos com muita incidência de nevoeiro ou chuvas, como Guarulhos (Aeroporto de Cumbica), Curitiba (Afonso Pena), Porto Alegre (Salgado Filho), Manaus (Eduardo Gomes) etc.

A turma da cabine passa um aperto na descida, quando não desiste e muda o aeroporto de destino. A justificativa é aquela que você já ouviu: más condições climáticas. Coisa que o sistema avançado resolveria.

Porém, dos aeroportos da Infraero, segundo informou a estatal, 17 operam com ILS I, o mais fraco – aproximação por instrumento com altura de decisão não menor que 60 m e visibilidade não menor que 800 m – ou contato visual com a pista não menor que 550m. Uma situação considerada quase normal pelos profissionais.

Só o Galeão, no Rio (agora concedido), e Curitiba têm o ILS Categoria II (aprox. 60 m, não menor que 30 m, e contato visual com a pista não menor que 350 m). Enquanto na maioria dos grandes e médios aeroportos do mundo o sistema usado é o ILS 3.

Atualização Quinta, 19, 16h52: Destaco os seguintes comentários pertinentes dos leitores, para lembrar que a responsabilidade também é das companhias aéreas no treinamento de pilotos:

Marcos291 – Faltou ao nobre colunista informar que atualmente NENHUMA companhia aérea brasileira tem interesse em utilizar-se do ILS CAT III devido aos custos impeditivos de homologação e treinamento. Em GRU, 100% da utilização do referido equipamento é feito por CIA´s estrangeiras.

Senemix45 – É impossível instalar ILS no Santos Dumont, por conta do relevo, mas existe tecnologia como o RNP AR que, apesar de não ser tão precisa, é mais barata e está disponível, porém nem todas companhias estão habilitadas a operar. E não adianta instalar CAT3 no Galeão se as companhias aéreas não capacitarem suas tripulações, e já disseram que não tem interesse visto que o investimento não compensa. A natureza impõe limites à aviação, principalmente em aeroportos como Santos Dumont que só continua operando pela sua ótima localização, perto do Centro e da Zona Su do Rio. Essa comodidade vem com o ônus de sofrer mais impacto meteorológico e gerar ruído em bairros como Santa Teresa e Laranjeiras. Fica a critério do passageiro correr o risco, principalmente em épocas do ano que aumentam a ocorrência de nevoeiros.

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PMDB quer alavancar Pezão com inauguração do Arco Rodoviário em junho
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Leandro Mazzini

Em desvantagem nas pesquisas de sondagem de votos para o governo do Rio, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) terá a oportunidade de fazer de uma inauguração a tentativa de alavancar seu nome.

Com atraso de quatro anos, será inaugurado na segunda quinzena de junho o Arco Rodoviário Metropolitano do Rio, obra do governo federal em parceria com o Estado.

A presidente Dilma Rousseff vai confirmar presença. ‘Será entre 10 e 30 de junho’, afirma à Coluna o governador, à espera da confirmação da agenda de Dilma.

O Arco terá custo total estimado em R$ 1,9 bilhão – quase o dobro do valor previsto inicialmente, ainda no governo Lula. Serão entregues cerca de 70 km, de responsabilidade do Estado, que cortarão cinco cidades da Baixada Fluminense – Caxias, Seropédica, Japeri, Nova Iguaçu e Itaguaí.

A obra visa descongestionar o trânsito de veículos leves e pesados da rodovia Presidente Dutra e da Avenida Brasil.

Maior obra rodoviária em andamento na região metropolitana, o Arco teve atrasos por motivos diversos, entre eles desapropriações que foram parar na Justiça, licenças ambientais demoradas e achados históricos para registro do Iphan.

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CENA BRASILEIRA

Com o pé direito quebrado e usando duas muletas, a produtora de TV Telma Monteiro foi revistada insistentemente ontem após passar no scanner do embarque do Aeroporto Santos Dumont, do Rio, às 15h. Chegou a levantar as muletas por 30 segundos de braços abertos. Cinco minutos antes passou ali, sem revista, o funkeiro MC Catra, que carrega dezenas de cordões, pulseiras e brincos.

ESQUELETOS DO PODER

A Câmara dos Deputados evita falar em prejuízo, mas levou um milionário de construtora contratada que embolsou R$ 3,2 milhões e deixou quebrados os blocos C, D e E na Quadra 302 Norte. A empreiteira quebrou. Nova licitação foi feita em Dezembro. A Câmara dos Deputados concluiu ano passado a reforma dos blocos B, F, G, H e I. Termina agora o A. Segundo a Casa, os apartamentos funcionais da década de 70 apresentavam muitos problemas e a taxa de ocupação chegou a ficar em 50%. Foram investidos R$ 7,5 milhões nos últimos anos. Hoje, 297 imóveis estão ocupados por deputados. A ideia é extinguir o caro auxílio-hospedagem para parlamentares.

PAÍS TROPICAL 

Todos os veículos de transporte público coletivo do País podem ser obrigados a instalar ar condicionado. Projeto de leit 7389/14 foi apresentado pelo deputado federal Augusto Coutinho (SDD-PE).

LIBERA OU NÃO? 

A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) comprou briga com movimentos católicos. Propôs lei que ‘revoga o consentimento do cônjuge para a esterilização voluntária’. Para uns, essencial controle de natalidade. E para quem adora procriar, é uma ofensa.

CONEXÃO DILMISTA 

Um homem pode bater no peito e cravar que foi dele a vitória do Marco Civil da Internet, sancionado pela presidente Dilma: o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), o relator, que peitou e negociou com todos os lobbies na Câmara e levou o texto ao consenso.

MARINEIRO 

Pré-candidato ao governo de Minas, o médico e professor universitário Apolo Heringer é do PSB, foi amigo de Miguel Arraes, mas é Marina Silva de carteirinha. Mais aliado dela que do presidenciável Eduardo Campos. Heringer virou dor de cabeça para os caciques do PSB mineiro aliados de Aécio Neves (PSDB), como o prefeito Marcio Lacerda (PSB), de BH, que recusou se lançar e dar palanque a Campos.

QUEBRA PAU 

Quem assistiu ao embate caloroso sobre ‘assiduidade’ e ‘moral’ no plenário, tem a certeza: podem chamar o senador Mario do Couto para qualquer quebra-pau que ele topa. Para defender Aécio (PSDB), ele foi peitar literalmente Lindbergh (PT). Coisa feia o senador Mario do Couto (PSDB-PA) irritado de dedo em riste para o senador petista. Ele que sequer foi citado no debate entre os senadores.

RODOVIA GUERRA

O falecido deputado e senador Sérgio Guerra, do PSDB, vai batizar a rodovia BR-408, entre Carpina e Recife, sua terra. Projeto do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE).

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Dicas, sugestões e denúncias: envie email para pauta@colunaesplanada.com.br


Assembleia do Rio abre CPI do Vandalismo em clima de campanha
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Leandro Mazzini

A CPI do Vandalismo, protocolada ontem na Assembleia Legislativa do Rio, com 41 assinaturas – precisava de 27 – vai ser instalada e pretende cercar o PSOL, o PR e o PT.

Foi a tropa do governador Sérgio Cabral (PMDB) que entrou em ação. Os deputados pretendem pedir a quebra de sigilos bancário e telefônico de dois ativistas: Elisa Quadros, a Sininho, e Sebastião Machado Jr, o Nayt, suspeitos de ligação direta, respectivamente, com os deputados: o estadual Marcelo Freixo (PSOL), e o federal Garotinho e o estadual Geraldo Pudim (ambos do PR).

Se as investigações da Polícia e da CPI provarem que houve financiamento partidário, o foguete que matou o cinegrafista Santiago Andrade, da Band, pode mudar, e muito, o cenário eleitoral.

Para aliados de Cabral, a investigação sobre financiamento de partidos para black blocs é a chance que ele terá de se vingar dos que apostam no ‘quanto pior, melhor’.

Deputados de Cabral têm informações de que Sininho ligou para Freixo dezenas de vezes durante os últimos protestos. O socialista nega qualquer relação com ela.

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SER OU NÃO SER (ex)

Alvo da PGR e do STF sobre crimes na campanha de 1998, o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) jura que não vai renunciar ao mandato. A possível decisão, segundo aliados, tiraria o foco do PSDB nacional às portas da campanha de Aécio Neves, e o livraria do Supremo, porque o processo voltaria para o TJ-MG. Eduardo Azeredo viajou ontem à tarde de Brasília para Belo Horizonte e vai sumir da praça por algumas semanas. Ele está de licença médica, após pico de pressão na Terça, quando discursaria no plenário. Há suspeita de que ele renunciaria à ocasião.

SÓ ONLINE 

O Ministério do Planejamento, que elaborava diariamente o melhor clipping de notícias em Brasília, soltou informativo de que cessou os serviços desde ontem, por causa de pendência judicial com os jornais.

TERRORISMO ADVERSÁRIO

Da turma que torce contra: uma recente capa da revista France Football, das mais lidas da Europa, trouxe o título ‘Peur sur le Mondial’, Medo do Mundial. Desancou a infraestrutura do Brasil.

EITA, BOCA!

Comentário de João Pedro Stédile a amigo sem-terra, meio risonho, ontem, embaixo do Palácio do Planalto, logo após o encontro com a presidente Dilma: ‘É, tá difícil..’.

DOMINOU GERAL

Forte o lobby religioso na comissão especial do Estatuto da Família. O presidente será o deputado católico Gabriel Chalita (PMDB-SP), e evangélicos disputam relatoria. Foram indicados Marco Feliciano, Pastor Eurico, João Campos; e o católico Eros Biondini.

PL BATEU-LEVOU

Chegou à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara o PL 7065/14 de Osmar Serraglio (PMDB-PR), apelidado de Bateu-Levou. Autoriza ‘direito de réplica de partidos políticos de oposição às declarações políticas proferidas por órgão do governo’ na mídia. Aguarda relator.

TRIO

Com a médica que surtou no Piauí ao ver o contra-cheque, já são três os cubanos que abandonaram o ‘Mais Médicos’. Do interior paulista, Ortelio Guerra fugiu para os EUA. A outra foi a médica Ramona Rodrigues, que fugiu do Pará para o.. DEM de Brasília.

PRÉ-CAMPANHA

Do senador e futuro adversário de campanha, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), sobre a mensagem da presidenta Dilma na abertura do Ano Legislativo: ‘Foi em clima de Copa do Mundo’, disparou.

AU REVOIR

Houve euforia sobre a abertura de filial do conceituado Le Cordon Bleu no porto do Rio,ventilado  há dois anos, com o início da revitalização da área. Tinha o apoio de Sérgio Cabral, em sua fase Rio-Paris, mas ninguém mais tocou no assunto.

PRÊMIO

Em tempos que se discute tanto o racismo, com episódios vergonhosos inclusive no futebol (vide o caso do jogador Tinga, na Libertadoras) a Litteris Editora lançou o seu concurso nº 600, o Prêmio Literário Matriz da Palavra – O Negro em Prosa e Verso. Mais em www.litteris.com.br


Sérgio Cabral, o desafio para Dilma Rousseff
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma Rousseff não sabe o que fazer com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Ele cobra apoio incondicional dela para seu candidato ao governo, o vice Luiz Fernando Pezão. E Dilma não pode segurar a ânsia do senador Lindbergh Farias (PT), também candidato apoiado discretamente por Lula.

Até poucos meses atrás, Lula fazia jogo duplo, e era reticente ao lançamento de Lindbergh ao governo, para não melindrar Sérgio Cabral e jogá-lo no time de Aécio Neves (PSDB), de quem o pemedebista é muito próximo. Mas algo aconteceu, o guru falou. E quando o guru fala, Lula ouve.

Foi ideia do marqueteiro João Santana endossar o petista Lindberg. Em outras palavras, soltou esta para Dilma e Lula: o PT elegeu o primeiro operário presidente do País, elegeu a primeira mulher, e vai eleger o primeiro cara-pintada governador. Alusão a Lindbergh, que surgiu aos holofotes nacionais como presidente da UNE à época do governo Fernando Collor. Foi o suficiente para Lula se animar e liberar o pupilo.

A despeito da popularidade em baixa, Cabral ainda tem certo poder dentro do partido. Na segunda, o vice-presidente Michel Temer almoçou com ele e Pezão no Palácio das Laranjeiras. Temer levou o recado de apoio da presidente Dilma a Pezão durante a campanha, segundo contou o vice a este repórter.

A relação da presidente com o governador já foi melhor. Em Julho de 2012, Dilma e Cabral conversaram por mais de uma hora dentro do carro dela, na base aérea do Aeroporto do Galeão. Cabral saiu do automóvel crente de que seria ministro nessa virada de 2014. Mas apareceram suas ligações com Fernando Cavendish, da Delta, na CPI do Cachoeira. Revelaram-se as fotos das farras do governador em Paris e Monte Carlo, e as manifestações de Junho passado no Rio enterraram suas pretensões. Se hoje Dilma chamar Cabral para um café, ele saiu no lucro.

Um detalhe: no almoço no Rio, estreou como gente grande na cúpula do PMDB o primogênito de Cabral, Marco Antônio. Será candidato a deputado federal para honrar a prole e iniciar a hereditariedade política na família. Como divulgou a Coluna dia 1º de Dezembro de 2011, Marco Antônio fora visto em Outubro daquele ano se esbaldando com amigos na boate L’Arc, entre garrafas de Moët e Veuve Clicquot. Tudo bem, coisa de jovem, que pode pagar. A L’Arc é um dos point mais badalados de.. Paris.

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Autor de foto histórica, Evandro Teixeira registra protestos no Rio
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Leandro Mazzini

É de Evandro Teixeira a foto histórica da Passeata dos 100 mil na Av. Rio Branco em 1968 (Veja abaixo). Isso lhe rendeu a ideia do livro que, 36 anos depois, o fez revisitar a imagem e encontrar 68 personagens daquela foto.

Passados 45 anos daquela passeata, Evandro vestiu o inseparável colete usado nas outroras pautas do Jornal do Brasil, pegou sua máquina e voltou para o Centro do Rio a fim de registrar essa nova geração que tomou as ruas. Eis abaixo uma pequena galeria do que ele captou, especialmente para o blog. Conheça o site do fotógrafo aqui

Dizer que há fórmula para o jornalismo seria uma sentença equivocada. O que não se pode negar é que competência e persistência – e por que não aliadas a um pouco de sorte para captar uma imagem chamativa – tangenciam a carreira de um bom profissional. E nisso, Evandro Teixeira é um ícone do fotojornalismo no mundo.

Um expert com uma máquina em mãos, tem na alma a astúcia para eternizar momentos significantes. Com olhar apurado, ele soube fazer de muitas de suas fotos poesias.

Um pouco de ousadia também apimenta a vida desse baiano que assina 50 anos de carreira. Testemunha de alguns eventos que marcaram época no Brasil e no exterior – cobriu nada menos que 11 Copas e oito Olimpíadas – Evandro tornou-se protagonista de outros tantos episódios que incrementam seu currículo.

Ele talvez seja o único homem que fez o papa se ajoelhar a seu pedido. “Isso é conversa”, desmente, encabulado. Trata-se da chegada de João Paulo II em 1981, ao Rio, quando, segundo comentam dezenas de colegas, testemunhas oculares, o pontífice teria beijado o chão mais de uma vez a pedido do fotógrafo que, lá de trás da parafernália, insistia: “continua a beijar aí, seu Papa!”.

 

Foto da Passeata dos 100 mil em 1968, uma das que consagrou Evandro

 


Ação Penal no STJ enquadra figurão da Justiça do Rio
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Leandro Mazzini

Uma ação penal (nº 711) que corre em segredo no Superior Tribunal de Justiça desde Setembro cai como bomba em figurão da Justiça fluminense e tira o sono de procuradores e juízes.

Todos são réus denunciados por agressão verbal a uma advogada dentro da Lei Maria da Penha.

Ela pede indenização de R$ 100 milhões a L.R.B., o principal réu, e diz ter gravações de reunião em que foi insultada pelo grupo. O caso está com a ministra Eliana Calmon, em vistas no Ministério Público.

A vítima, por ora incomunicável, é a advogada M.M.C.B., que, segundo denúncia, foi insultada, difamada e injuriada durante, segundo relata, audiência num tribunal no Rio em Maio de 2012.

A advogada cancelou registro na OAB. Pretende deixar o país. Em seu site pessoal, acusa o grupo de perseguição. Mas fontes consultadas na OAB apontam que ela tem mania de perseguição – o que não desqualifica, por ora, a ação em si, com as supostas provas.

As gravações, segundo a vítima, estão de posse de um cartório criminal do tribunal. Houve pedido de liminar para apreensão da fita, ainda sem resultados.

A ação teve origem no Juizado Especial Criminal de Botafogo, no Rio, onde, em consulta da coluna, funcionário relatou motivação por ‘perturbação à ordem e tranquilidade’.

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SALDO NA UTI

O setor hospitalar reclama que não foi contemplado na desoneração da folha no Plano Brasil Maior. Mostra números de demanda crescente: De 2011 a 2012, as internações e cirurgias aumentaram 2,6% e 2,4%, respectivamente. O número de leitos aumentou 1,4%, de 9.071 para 9.200. Dados da Associação Nacional de Hospitais Privados.

RETORNO AO NINHO 

O deputado evangélico e delegado licenciado da PF Fernando Francischini (PR) já oficializou a sua saída do PEN. Ruma de volta para o PSDB do Paraná, para alegria de Aécio Neves, quem apadrinha.

OI, VOLTEI 

Num trato bem feito com Renan Calheiros, o presidente da Câmara, Henrique Alves, se mandou para os EUA para o presidente do Senado ter o gosto do trono do Planalto. Mas Alves voltou a tempo ontem de ir ao velório de Roberto Civita.

MADUROU

Passa longe o vermelho do PT o layout do Blog do Zé, do ex-ministro José Dirceu. As cores predominantes são azul e laranja.

DE DEUS, DO MUNDO 

Veja como anda cheia a agenda internacional do médium João de Deus, o mais conhecido do Brasil: por força maior, ele acaba de cancelar ida a Berlim em Julho, mas manteve visitas a cidades da Suíça de 16 a 23 do mesmo mês. Todas a convite. Curandeiro famoso, por fazer cirurgias que a ciência não explica, João de Deus foi procurado até pelo ex-presidente Lula para combater seu câncer. Atende a uma fila de políticos. O médium rechaça rótulos, e vive com simplicidade em Abadiânia (GO).

LATINOS 

Não só Neymar foi assunto na Espanha Domingo. O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, foi capa da edição latina do El Pais. Garantiu que o Brasil não terá especulação imobiliária. Já sobre Neymar, só se fala em 100 milhões de euros por lá…