Coluna Esplanada

Arquivo : terras

MST se distancia do Governo e programa novas ações
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Leandro Mazzini

Foto: Arquivo ABr

Foto: Arquivo ABr

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está de mal com o Governo Dilma Rousseff. Seus dirigentes avaliam que a reforma agrária prometida sucumbiu na gestão da petista.

Arrasta-se cada dia mais estremecida a relação do Palácio do Planalto com os movimentos sociais – em especial depois que seu principal interlocutor, o então ministro Gilberto Carvalho, foi demitido.

O grito mais alto de reprovação ao governo vem do campo à beira da estrada. O MST planeja ampliar ações – fechamento de rodovias federais – para pressionar o governo pela retomada da reforma agrária.

Mais distante do PT e do Governo, o MST aderiu à bandeira suprapartidária. Até a imprevisível aproximação com o PSDB, que começou em São Paulo após as mudanças na lei de terras do Estado na gestão de Geraldo Alckmin, começa a ser reproduzida em outros Estados.

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Paranaenses temem repetir confrontos de terras do MS
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Leandro Mazzini

O deputado Kaefer - ele comanda comissão especial para debater o assunto. Foto: site pessoal

O deputado Kaefer – ele comanda comissão especial para debater o assunto. Foto: site pessoal

Os proprietários de terras no Paraná temem que se repita na região o conflito armado e com mortes e depredações ocorrido em Atônio João, cidade do Oeste do Mato Grosso do Sul, há dois meses

À ocasião, nativos de diferentes etnias invadiram fazendas alegando serem reservas indígenas. Houve morte de um nativo e a Força Nacional de Segurança foi chamada.

O problema das invasões de terras no Paraná é promovido por sem-terra e fazendeiros. Uma comissão especial na Câmara dos Deputados, comandada pelo federal Alfredo Kaefer (PSDB), debate a situação. Diz o deputado que o problema não é apenas agrário, mas também de saúde pública, em razão de muitos acampamentos não terem qualquer condição de higiene e alimentação adequada.


Estrangeiros já compraram US$ 60 bilhões em terras no Brasil
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Leandro Mazzini

O último relatório do Banco Central sobre investimentos no país, e documento sigiloso do setor agrário e da Abin nas mãos da presidente Dilma Rousseff, informam que estrangeiros já compraram US$ 60 bilhões em terras no Brasil.

A maioria deles é de empresários da China e Oriente Médio. As propriedades adquiridas concentram-se nas regiões Centro-Oeste e Norte.

A Agência Brasileira de Inteligência tem informes de que agora os chineses, para driblar eventual desconfiança sobre seus interesses, têm usado argentinos como ‘laranjas’.

Atualização Segunda, 21,20h10 – A assessoria do BC informou nesta segunda, 21, que não há dados sobre o caso na última nota externa do órgão sobre IED – Investimento Estrangeiro Direto. Em resposta enviada há dias à coluna, a assessoria do BC informa que  “As informações sobre investimentos estrangeiros no país estão disponíveis mensalmente na nota do setor externo, quadro 18”.  A coluna ratifica que há dados oficiosos sobre o tema no Planalto, por se tratar de questão de soberania nacional.

Atualização Terça, 22, 12h – Mais detalhes sobre o informe nas mãos da presidente Dilma:

  •  Depois da onda dos japoneses e americanos, há forte movimento de empresas argentinas comprando terras e negócios agrícolas no Brasil. O surpreendente é que os hermanos têm usado capital chinês. Os argentinos são apenas executivos.
  • De acordo com o BC, somente ano passado os estrangeiros investiram US$ 1  bilhão no agronegócio brasileiro.
  • A presidente leu relatórios do Banco Central, em combinação com informações de mercado, de que os chineses vêm entrando com bastante agressividade na agricultura da Argentina. E investido no Brasil através de executivos argentinos e tradings.
  • O Palácio do Planalto não vê esse movimento sino-argentino ou a triangulação como ruim. São novos negócios não lesivos à economia do país.
  • Para o mercado, os maiores investidores em terras no Brasil são chineses, argentinos, japoneses e americanos.

 

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TELA QUENTE

Em março, vence parcela de R$ 1 bilhão do empréstimo que as Organizações Globo fizeram com o BNDES, para saldar rombo internacional.

RECORDE

O Conselho Nacional de Justiça pelo visto virou o sonho de consumo dos ‘concurseiros’. Recebeu mais de 98 mil inscrições para as provas.

BOCA DE SIRI

Esperto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao contrário de outros anos não previu ainda o grande crescimento do PIB para 2013.

MÁSCARA NEGRA

De informante da coluna na 25 de Março, em SP, e no Saara, no Rio: as máscaras de carnaval de Joaquim Barbosa, presidente do STF, lideram as vendas (40%), seguidas das do craque Neymar (25%). As de Lula e Dilma (5%, cada) encalham.

JUSTICEIRO DA FOLIA

A grande aposta das lojas é a venda casada: colocar a capa negra, como a do Batman, e a máscara do Joaquim. As máscaras dos condenados no Mensalão, como José Dirceu e José Genoino, também encalham.

CAPITAL DAS MAQUIAGENS

Na capital das maquiagens de números, não seria diferente para a beleza. A alta demanda deu nisso: faltam 3 mil profissionais nos salões de beleza de Brasília, revelou o Sindicato dos Salões e Instituto de Beleza.

PASTO & PREÇO

Olha no que deu a estiagem no pasto dos últimos meses. Os preços do boi gordo subiram Dezembro, revelou a Confederação Nacional da Agricultura, por causa do atraso das chuvas. Em Goiás, a arroba ficou em R$ 88,21, 6,2% maior.

PONTO FINAL

Com as compra de terras no Brasil, os chineses inventam a ‘colonização’ do século 21.

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