Coluna Esplanada

Arquivo : tropas

Força Nacional e GSI mapeiam MST e iniciam cerco por Goiás
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Leandro Mazzini

Grupo de sem-terra em invasão à afiliada da TV Globo em Goiânia

Grupo de sem-terra em invasão à afiliada da TV Globo em Goiânia

A Força Nacional de Segurança vai começar sua operação de cerco ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em fazendas de Goiás, Estado indicado no mapa nas mãos do Exército e do GSI como “região vermelha”.

Os ministros Raul Jungmann (Defesa), Alexandre de Moraes (Justiça) e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Sérgio Etchegoyen, já têm minucioso mapa de focos de invasão do MST.

A Força será convocada pelo Governo para cercar acampamentos dos sem-terra onde foram identificadas armas em punho e ‘carros do ano’.

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Sem dinheiro, Exército vai deixar a Minustah no Haiti
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Leandro Mazzini

haiti

Foto: Portal Defesa

Sucumbiu no cofre da União a ideia política de fazer bonito perante a Organização das Nações Unidas (ONU), na tentativa de ganhar respeito no Conselho de Segurança e conseguir um assento na patota nuclear.

Com os cortes no Orçamento deste ano e as verbas minguadas a cada dia, o Exército do Brasil vai deixar a Minustah no Haiti. Para não fazer feio, ainda envia o último contingente esta semana, para os últimos seis meses de vigilância.

A Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) foi criada e organizada pelo Conselho de Segurança da ONU para manter a ordem e evitar a tomada do poder por guerrilhas no país caribenho, após a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide. A presença por força política tornou-se essencialmente social após o terremoto de 2010, quando mais de 200 mil pessoas foram vitimadas.

A tropa que parte para a capital Porto Príncipe foi apresentada neste domingo, na Praça dos Três Poderes em Brasília, durante a solenidade da troca da Bandeira Nacional. O Exército aproveitou a ocasião para promover a exposição “sobre os 60 anos de participação do Brasil em Missões de Paz”.

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‘G10 da Guerra’ investiu US$ 1 trilhão nas Forças Armadas em 2014
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Leandro Mazzini

Helicópteros em porta-aviões dos EUA: o país é líder em gastos, com meio trilhão de dólares. Foto: OTAN

Helicópteros em porta-aviões dos EUA: o país é líder em gastos, com meio trilhão de dólares. Foto: OTAN

Uma das pautas extra-oficiais debatidas nos corredores da Cúpula das Américas na Cidade do Panamá é a artilharia financeira para guerras. Após três anos em queda no índice, os 10 países que mais direcionam dinheiro para defesa – e também ataque – investiram pesado em 2014.

Pesquisa do International Institute for Strategic Studies mostra que a Rússia, com suas investidas (o País nega) na Ucrânia, aumentou em 8,3% o orçamento para tropas – US$ 70 bilhões.

Enquanto o Brasil míngua e faz soldados saírem da caserna nos fins de semana, para economizar alimentos, os Estados Unidos lideraram a lista com US$ 581 bilhões investidos, seguidos de longe pela vice, a China, que aportou US$ 129 bilhões nas forças armadas.

Outros países: Japão investiu US$ 48 bilhões, India aparece com US$ 45 bilhões, Coréia do Sul com US$ 34 bilhões, Alemanha com US$ 44 bilhões, França com US$ 53 bilhões e Grã Bretanha com US$ 68 bilhões.

Mas o que chama a atenção foi a Arábia Saudita investir estupendos US$ 81 bilhões, dinheiro que não só as ricas reservas de petróleo explicam. Especula-se no Oriente que os sheiks temam a entrada de militantes e insurgentes do temido Estado Islâmico nos Emirados. A Arábia Saudita está bancando a defesa das nações árabes nas fronteiras.


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