Coluna Esplanada

Arquivo : valdemar da costa neto

Esplanadeira: camburão na pista, Hélio Costa em Miami e FBI mira offshore
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Leandro Mazzini

As curtinhas do início desta quarta-feira:

CAMBURÃO NA PISTA

Após a revelação do assédio sexual de deputado federal de São Paulo a uma jovem militante de Brasília – a Coluna tem as provas – apareceram mais duas mulheres vítimas – uma delas engravidou dele e vive fora do País. O partido já sabe do caso e o recesso nunca foi tão tenso para todos. Segue a novela da vida real. Aguardem detalhes.

OUTRA NOVELA

A ex de Valdemar da Costa Neto entrega documentos ao FBI em 15 de agosto, nos Estados Unidos. Eles estão em litígio de separação no Brasil.

SAUDADE DO PODER

Estão muitos políticos lá, mas ele chamou a atenção pelo local. Hélio Costa, ex-senador e ex-ministro, almoçou ontem num ‘pé sujo’ de US$ 9,90 o quilo em Miami, onde passa férias.

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Ex de Valdemar fecha com FBI e americanos miram offshore de políticos
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Leandro Mazzini

Maria Christina Mendes Caldeira, a ex-esposa de Valdemar da Costa Neto, dono do Partido da República, decidiu entregar ao FBI os papéis que a polícia americana tanto quer: provas de offshore e possível lavagem de dinheiro de políticos brasileiros nos Estados Unidos.

Foram cinco meses de negociações, com o caso foi revelado pela Coluna. Ela passou a visitar a Embaixada dos EUA em Brasília e os americanos propuseram o acordo.

O pacote de cortesia para os agentes tem, só de início, um ex-deputado federal, um ex-deputado capixaba e um empreiteiro do Rio de Janeiro.

Valdemar não fala do assunto e a assessoria já informou, em outras ocasiões, que ele a processou por litigância de má-fé no processo de divórcio entre ambos.

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Campeão de votos, deputado delegado entra no PR pelas mãos de Valdemar
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Leandro Mazzini

Foto: O Hoje

Foto: O Hoje

Delegado Waldir, o deputado federal mais votado de Goiás com discurso contra a corrupção, trocou o PSDB pelo PR.

Negociou diretamente com.. o mensaleiro Valdemar da Costa Neto, o dono do PR, que cumpre prisão domiciliar.

Waldir saiu do ninho tucano por não ter expectativa de crescer no partido no Estado, onde almeja disputar a prefeitura de Goiânia.

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Detento Valdemar quer emplacar ministro dos Transportes
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Leandro Mazzini

Adivinhem quem voltou? Foto: UOL

Adivinhem quem voltou? Foto: UOL

Atualização quarta, 12, 10h46 – Mal saiu da penitenciária e o apenado Valdemar da Costa Neto, o chefão do Partido da República, já articula um nome para o Ministério dos Transportes – reduto do seu PR – numa negociação que começou na cadeia.

Condenado no processo do Mensalão e autorizado pelo Supremo Tribunal Federal a cumprir pena domiciliar, Valdemar vai ganhar jantar festivo de boas-vindas dos colegas numa mansão em Brasília.

E no encontro voltará a negociar, agora oficialmente com a bancada, o cargo no ministério. Seu nome para a vaga é o recém-eleito deputado federal Márcio Alvino (PR-SP).

Alvino é o herdeiro político de Valdemar, que investiu seu espólio no novato. Ele é ex-prefeito de Guararema (SP), um dos redutos de Valdemar, e obteve 179 mil votos.

Vale lembrar que a faxina propalada pela presidente Dilma no Ministério durou pouco. O PR voltou ao comando da pasta, e de quebra recuperou as diretorias do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), que mantêm contratos bilionários de obras em estradas com grandes empreiteiras.

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Delúbio deu queixa na Papuda de furto da carteira dentro da cela, diz Veja
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Leandro Mazzini

Não bastasse a vergonhosa situação de ex-mandatários detidos na mesma cela, na Penitenciária da Papuda (DF), um episódio surreal chegou à direção do presídio no último dia 31 de Janeiro.

O detento condenado Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, que cumpre regime semiaberto, deu queixa na direção da unidade por furto da sua carteira, com documentos e R$ 200, revelou a revista VEJA deste fim de semana (reprodução abaixo).

A direção do presídio, conforme registro interno, ‘reteve os sentenciados’ para informar do caso. Curiosamente a carteira apareceu jogada num cato da cela, logo após vistoria. Para alívio geral.

O caso à tona reforça bastidores de eventuais regalias para os ilustres condenados: como um condenado porta carteira e dinheiro dentro da unidade, enquanto os presídios detêm todos os objetos pessoais dos detentos na triagem da entrada da penitenciária (ou assim deve ser feito)?

Ontem, foi publicado em jornais que o vice-diretor do Centro de Progressão Penitenciária, Emerson Bernardes, foi exonerado após registrar uma ocorrência de encontro ilegal dentro da unidade entre Delúbio e o presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal, Leandro Allan Vieira. (Leia aqui)

delubio

CASO DIRCEU

Também em regime semiaberto, José Dirceu aguarda decisão de sindicância para ter ou não autorização da vara de execuções penais para trabalhar num escritório de advocacia em Brasília.

A sindicância envolve a suspeita de que ele conversou por telefone, dentro do presídio, com um aliado petista – revelação do Painel da Folha, mês passado.

Dirceu pode ter outro agravante para sua situação de propenso trabalho, caso a OAB do DF abra procedimento disciplinar de pedido de cassação do seu registro de advogado. O pedido foi feito por um advogado de Brasília, filiado ao PSDB, cuja petição questiona se um detento condenado pode manter a carteirinha da Ordem.

Por ora, a OAB segura o caso (Leia aqui)

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PR festeja em jantar “A volta dos que não foram”
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Leandro Mazzini

Com prestígio em alta, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) – que se diz pré-candidato ao governo do Rio, reuniu a bancada do Partido da República para homenagear o ministro Cesar Borges na Quarta à noite. Foi a festa da Volta dos que não foram.

O PR nunca deixou o Ministério dos Transportes. Somente Alfredo Nascimento saiu do cargo de ministro, demitido pela presidente Dilma, há um ano e meio.

Neste período, até a troca de ministro de semana passada, a presidente tentou reiteradas vezes colocar o senador Blairo Maggi (PR-MT) na pasta, mas ele não topou.

Na conta de um parlamentar da legenda, o PR manteve todas as 17 direções do DNIT – foco das denúncias que levaram à queda de Nascimento.

Estavam lá entre goles de bons vinhos os dirigentes Valdemar da Costa Neto e Alfredo Nascimento, o ex-ministro demitido, agora o maior padrinho do novo titular.

Brigado com Valdemar, o senador Blairo Maggi, apesar de convidado, não foi ao jantar. Ele só espera a ‘Janela’ na minirreforma política deste ano, se aprovada, para pular para o PSB.

O jantar foi extrovertido movido a brindes. Mas o chefão do PR não sabe o que rola à boca pequena. Se no Senado há um Harry Potter (Senador Randolfe, pela semelhança), na Câmara o chefão do PR, Valdemar, ganhou o apelido de Voldemort, o vilão do filme.

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‘SAÍDA’ PARA FELICIANO

O caso Feliciano virou problema de todos na Câmara, que quer sair dos holofotes da repercussão negativa. Nos bastidores, fala-se em boas recompensas para o PSC e o próprio deputado para ele desistir de presidir a Comissão de Direitos Humanos. A despeito da pressão popular, ninguém sabe o que fazer.

REGIMENTO

‘Do ponto de vista regimental não temos o que fazer. Vamos debater, politicamente, e convencer o deputado das dificuldades que vão continuar’, diz o presidente em exercício, André Vargas (PT-PR).

VAIVÉM

‘O presidente convocou reunião para Terça, e vamos aguardar’, emendou o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE). ‘Ninguém pode tirá-lo por ser evangélico’, lembra o deputado Otávio Leite (PSDB). ‘Mas ele é investigado por homofobia’.

SHOW POPULAR

Garotinho faz festa de aniversário popular, ao seu estilo, em Campos (RJ) neste sábado, com show de Elimar Santos.

MAIS $ORTE

Do leitor Marcos Damaceno, sobre a onda de sorte em algumas cidades: O concurso 2933 teve quatro acertadores da Quina somente em Belo Horizonte.

OUTRO!

A coluna publicou ontem que Caxias do Sul (RS) vive onda de milionários acertadores de Loteria – foram três ganhadores da Lotofácil só em Março. Pois agora aparece mais um: alguém da cidade ganhou o primeiro prêmio do concurso 4748 da Loteria Federal na Quarta-feira, dia 27 de março, e levou R$ 250 mil. Lembrou o leitor Alfe Pereira.

POLÍCIA NA SAÚDE 

A saúde pública no Amapá virou caso, literalmente, de polícia. Nos governos anteriores, de Waldez Góes (PDT) e Pedro Paulo (PP), a delegada Odanete Bionde assumiu a secretaria. Agora, no de Camilo Capiberibe (PSB), assume o delegado Sávio Pinto.

SÓ JALECO

Esse delegado, segundo consta no estado, colocou o Detran em ordem. Então tentará fazer o mesmo na Saúde. Mas sem o coldre no cinto, esperam os médicos.


Líder do PT, irmão de Genoino prevê processos contra mensaleiros só em 2014
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Leandro Mazzini

Foto – blogdoitapuan.com

A despeito da decisão do Supremo Tribunal Federal pela cassação dos deputados mensaleiros condenados, se depender da Câmara Federal a abertura do processo de perda de mandatos no âmbito político só será em 2014.

“Os processos só serão abertos ano que vem”, enfatiza.

É o que prevê o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE) – irmão do condenado José Genoino. Na avaliação de Guimarães, os embargos infringentes e declaratórios (que contestam as sentenças) que devem ser apresentados pelos advogados de defesa podem procrastinar, e muito, a sentença final e a publicação no Diário Oficial da Justiça.

Os mensaleiros têm o Legislativo a seu favor. Neste cenário, é provável que a Mesa Diretora da Câmara só abra o processo de cassação quando o caso for transitado em julgado. Com a expectativa da demora por parte dos condenados, cria-se a esperança de que ficarão até o fim de seus mandatos na Casa – o que, na visão do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, é bem improvável.

Estão na lista da guilhotina política, além de Genoíno, os deputados Valdemar da Costa Neto (PR-SP), João Paulo Cunha (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT).

José Guimarães, alçado ao posto máximo do PT na Câmara, comanda agora 88 deputados – a maior bancada, e com peso de votos e o maior partido do país a favor de sua tese. Não abriu mão dos 14º e 15º salários, questionado pelo repórter: “Sou um político pobre”. Reclama que parte da imprensa persegue o PT e defende o debate sobre a regulamentação da mídia.

Ele lamenta que apesar de sua ascensão política – está no segundo mandato de federal, após três de estadual no Ceará – é lembrado como o deputado cujo assessor foi preso com US$ 100 mil na cueca no Aeroporto de Congonhas em 2005, no auge do escândalo do Mensalão. Sobre o caso, Guimarães ressalta que foi inocentado e retirado do processo pelo STJ. Sobre o assessor e a origem do dinheiro, é taxativo: “Nunca explicou”. E só. Embora não se culpe, aponta o episódio como fator principal da queda de Genoino da presidência do PT à época.

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