Coluna Esplanada

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Planalto conta com 216 pró-Dilma em plenário – no cenário mais otimista
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Leandro Mazzini

Foto extraída do blogdomagno.com.br

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Um clima de ânimo inusual para o tenso ambiente tomou os gabinetes do terceiro e quarto andares do Palácio do Planalto desde semana passada.

Lula está animado, por isso anda alfinetando o vice-presidente Michel Temer em público. Os ministros palacianos contabilizam hoje, na surdina, 216 votos pró-Dilma, já com esperada traição. Para se manter ela precisa de 172 votos – ou que a oposição não alcance 342.

No pior dos cenários, esse contingente pró-Dilma cai para 190 votos. Ainda o suficiente.

Expoentes do Congresso Nacional repararam no silêncio obsequioso do ministro Ricardo Berzoini (Governo). Há dois meses não dá as caras na mídia ou em reuniões fora do Palácio. É ele quem tem a planilha dos votos, e Jaques Wagner (Gabinete) ficou com a missão de desconversar na mídia.

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Novo desafio do Planalto a Picciani: aumentar votos na bancada
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Leandro Mazzini

picci

O líder reconduzido do PMDB ao cargo na Câmara dos Deputados tem um novo desafio do Palácio do Planalto: aumentar os votos pró-governo dentro do grupo, que tem 67 deputados.

Isso para a eleição de semana passada não resultar a curto prazo numa Vitória de Pirro – Picciani, pelo visto no placar, só pode entregar ao Planalto 37 dos 67 votos da bancada. E mesmo assim vai emplacar o terceiro ministro.

O Planalto comemora a reeleição de Picciani para o projeto imediato, barrar o processo de impeachment da presidente Dilma ainda na comissão especial, sem deixar chegar ao plenário da Casa. Picciani vai indicar oito deputados fieis a seu projeto de Poder.

Mas depois disso, a conta será maior. Os ministros palacianos acreditam que será difícil ter a grande maioria de votos da bancada do PMDB para projetos fundamentais, como, a priori, para aprovar a volta da CPMF. O convencimento está nas mãos do líder.


Resultado da votação indica que Mamãe Noel vai passar no plenário
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Leandro Mazzini

berzoOs ministros palacianos – Edinho Silva (Secom), Jaques Wagner (Casa Civil) e Berzoini (Governo) – acompanharam estupefatos pelos aparelhos de TV no Palácio do Planalto o placar acachapante a favor da chapa de oposição que instalou a comissão especial de análise do pedido de impeachment da presidente Dilma.

Descobriram que não têm os 300 deputados “fiéis”. Mais de 40 parlamentares ainda se ausentaram da sessão.

A ordem no Planalto agora é abrir o cofre das emendas e liberar mais cargos represados em estatais nos Estados para os deputados “indecisos” – isso ocorreu nos últimos dois meses, sem sucesso, pelo que se vê.

Mas Dilma respira. Pelo regimento, a oposição precisa de 342 votos contra ela em plenário para o processo avançar para o Senado. Na contagem de ontem, há esperança para o Palácio.

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PSDB pede auditoria de apuração dos votos no TSE
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Leandro Mazzini

Quatro dias após o resultado oficial da eleição presidencial, na qual uma pequena diferença de votos – diante do contingente nacional – reconduziu a presidente Dilma (PT) ao segundo mandato, o PSDB decidiu pedir oficialmente uma investigação da apuração dos votos.

Em nota oficial, o partido informa acreditar na segurança da urna e no processo eleitoral, mas nas entrelinhas deixa claro que vê com desconfiança a lisura do processo de totalização dos votos das urnas.

Informa a nota: “Temos absoluta confiança de que o Tribunal Superior Eleitoral – TSE cumpriu seu papel, garantindo a segurança do processo eleitoral. Todavia, com a introdução do voto eletrônico, as formas de fiscalização, auditagem dos sistemas de captação dos votos e de totalização têm se mostrado ineficientes para tranquilizar os eleitores quanto a não intervenção de terceiros nos sistemas informatizados”.

“Diante deste quadro de desconfiança por parte considerável da população brasileira, o Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB decidiu apresentar ao TSE, no dia de hoje (30/10), um pedido de auditoria especial”.

Os tucanos querem uma comissão especial “formada por pessoas indicadas pelos partidos políticos, objetivando a fiscalização dos sistemas de todo o processo eleitoral, iniciando-se com a captação do sufrágio, até a final conclusão da totalização dos votos”.

FAIXAS DE PROTESTO

Nesta quinta (30), duas faixas foram fixadas pela manhã na Praça dos Três Poderes, na frente do Palácio do Planalto, com as inscrições “Impeachment” e “Fraude eleitoral” ( veja aqui ).

O mesmo grupo, criado em redes sociais, pretende promover um novo protesto na frente do TSE nesta sexta-feira, com mais faixas.

Atualização quinta, 30, 23h54 – Não há precedente no TSE para caso de partido questionar resultado de eleição presidencial.

Houve um questionamento de resultado em 2010, sobre o resultado da eleição para o governo de Alagoas, quando João Lyra, derrotado, quis nova apuração dos votos diante da derrota para Teotônio Vilela. Em abril daquele ano, o plenário rejeitou seu recurso.

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