Coluna Esplanada

Arquivo : fevereiro 2013

Alves pede vídeos para descobrir mandante do livreto apócrifo
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Leandro Mazzini

Aberta a cortina do espetáculo parlamentar do novo Ano Legislativo, o primeiro ato:

Mal assumiu e o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), pediu à Polícia Legislativa e recebe hoje os vídeos que podem revelar quem encomendou o livreto apócrifo contra ele. A priori, suspeita-se de um colega do Centro-Oeste.

Os seguranças da Câmara notaram: no Domingo, às 22h30, um Gol vermelho parou na Chapelaria – a principal porta do Congresso – e dele foram descarregadas dezenas de pacotes. Pela manhã, os livretos com relatórios sobre denúncias contra Alves apareceram em todos os gabinetes dos Anexos 3 e 4.

Foi um trabalho de madrugada a minuciosa distribuição do livreto, por baixo das portas de mais de 400 gabinetes. Alves acredita que os vídeos vão identificar o caminho dos pacotes, o remetente e o escrete.

No discurso antes da eleição que o consagrou ontem, em plenário, o presidente previu uma tempestade que só ele pode controlar: sei quem é, mas o fogo amigo vai sucumbir às chuvas de verão. Se descobrir, só Alves dirá se vai revelar a artimanha do algoz ou vai guardar o vídeo como trunfo para a próxima cena.

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VIDA QUE SEGUE

Cena no Salão Verde: o candidato Júlio Delgado sob holofotes de dezenas de fotógrafos e câmeras. Ao lado, Marco Maia, que deixou a presidência, mirava uma lente da TV Câmara.

NINGUÉM MERECE

Antes da leitura da mensagem da presidente ao Congresso, o 1º secretário da Mesa, Márcio Bittar (PSDB-AC), desabafou para amigo ao celular: “São 41 páginas!”

PMDB QUER BRIGA

O racha na bancada do PMDB na eleição do líder foi recado claro da turma insatisfeita para o Planalto, diz uma excelência. O partido na Câmara quer alguém que bata no governo. O líder Eduardo Cunha (RJ) prometeu seguir a linha presidencial.

CÉU DE CIANETO 

Não há notícia até agora, de autoridades ou do Congresso nacional, de proibição do uso da espuma acústica fabricada com cianeto, presente na maioria das casas de shows. O lobby da petroquímica que banca campanhas é fogo!

PONTO FINAL

Foi bonito de ver a Câmara ontem: falas fervorosas dos candidatos, com discursos nunca antes realizados, para promessas que não serão cumpridas.


Deputado do PV foi marqueteiro de dois candidatos na Câmara
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Leandro Mazzini

Fabinho, de frente à direita, ao lado de Henrique, que conversa com o deputado Jutahy (PSDB-BA), de costas

Bon vivant e de trânsito suprapartidário em plenário, o deputado Fabinho Ramalho, do PV de Minas, faz o estilo carismático e ficou famoso por promover jantares ministeriáveis em seu apartamento funcional, na Asa Sul de Brasília.

Vizinhos seus, por lá circulam de Paulo Maluf (PP-SP) a Devanir (PT-SP), passando por Paulinho da Força (PDT-SP) entre outros habitués. O governador de Minas, Antonio Anastasia, já foi homenageado no salão. No penúltimo jantar, no fim do ano passado, um atrasado e quase madrugador Alexandre Padilha (ministro da Saúde) atravessou a sala deserta por onde desfilavam os garçons em arrumação final. Sem titubear, o parlamentar deixou o quarto e o saudou de pijama.

Os episódios supracitados e o que se sucedeu nesta terça, dia de eleição na Câmara dos Deputados, revelam que o deputado é tão versátil como promoter quanto na articulação. A ponto de fazer campanha abertamente para os dois mais votados candidatos à Presidência da Casa.

Ontem pela manhã, Fabinho juntou uma bancada suprapartidária mineira em torno de Júlio Delgado (PSB) e com ela adentrou o Salão Verde ao lado do postulante. Depois da debandada, o verde circulou sem cerimônias com Henrique Alves como escudeiro, lembrando nomes que o favorito esquecia.

Coisas que ele aprendeu desde o movimento sindical no sertão de Minas, passando por prefeito da miúda Malacacheta, pelo PTB (1997 a 2004) até chegar ao segundo mandato de deputado federal.

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Instalação de tablets na Câmara rende até placa comemorativa
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Leandro Mazzini

Os tablets acoplados sobre a mesa, e o sistema de votação na frente

 No último dia de mandato de presidente da Casa, o deputado federal Marco Maia decidiu sair em grande estilo junto aos colegas.

Apresentou o novo plenário com instalação de mais de 400 tablets acoplados nas mesas das excelências, novo sistema digital de votação e um bem aromado e novo carpete, que há 13 anos não era trocado.

Não bastasse toda a pompa, era necessário que o evento ficasse registrado para a eternidade. A abertura do plenário, às 10h, teve foto dele e dos vices Rose Freitas (PMDB-ES) e Eduardo da Fonte (PP-PE) inaugurando placa comemorativa sobre  a modernização do plenário.

Os nobres parlamentares, assessores e visitantes desta e das próximas gerações, enquanto houver mundo, passarão por ali e verão , de um lado da parede, o letreiro honrado do nome do auditório, Ulysses Guimarães, e de outro a placa – sem contudo registrar a garantia de aniquilação de velhas práticas que esporadicamente desonram a classe.

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Croniqueta: Boletim Médico de Brasília
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Leandro Mazzini

Nome: Brasília, Distrito Federal.
Nascimento: 21 de abril de 1960.
Parteiros: Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.
Pai: Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Mãe: Pátria Brasileira.
Resumo: Estado de saúde política na UTI há vários anos. Sintomas de uma doença séria, surgidos só no início de 2010.
Diagnóstico: Corrupção Grave em vários órgãos, com infecção generalizada. Dois tumores extraídos do cérebro administrativo. A capital respira por aparelhos públicos e com ajuda de dosagens paliativas de esperança. Equipe estuda intervenção cirúrgica imediata para salvar a vida.

Charge de Aliedo
Corra que a política vem aí (crônicas), Por Mazzini.
Obs.: Publicada originalmente para abordar a crise no DF na Operação Caixa de Pandora, mas ainda pertinente para qualquer cenário político da capital.

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Vossas Excelências! Charge de Aliedo
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Leandro Mazzini

O prefeito cinza-caju

Aconteceu há poucos meses. A presidente Dilma Rousseff chegou ao novo Instituto de Traumaortopedia no Rio, para inauguração, na zona portuária. Estava com ministros, e viu o prefeito Eduardo Paes (PMDB). Mandou para ele:
– Você está pintando o cabelo!.
Paes, ao lado do governador aliado Sérgio Cabral (PMDB), desconversou, desconcertado:
– Que é isso!? Não estou não, presidenta.
Cabral entrou no papo, mirando o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ao lado da presidente e conhecido por pintar de preto os seus fios:
– Dilma, quem pinta é o Lobão.
Risos no ambiente, mas a presidente não se deu por vencida e cravou para o prefeito:
– Você está pintando sim, e até te digo qual é. É igual ao meu, cinza-caju.
Paes amarelou.

Charge de Aliedo

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Por ciúme político, prefeitos recusam doações de deputados
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Leandro Mazzini

Apenas dois de muitos casos de ciumeira política em 2012. Em Minas Gerais, um prefeito do DEM recusou um microonibus para transporte escolar doado pelo deputado federal Reginaldo Lopes, só porque o parlamentar é petista.

Por ser da oposição, outro alcaide de cidade vizinha recusou R$ 1 milhão para obras, oferta de emenda do deputado federal Renzo Braz (PP). O parlamentar ressalta que a emenda foi oferecida, empenhada mas não executada.

E as populações de ambos os municípios nada souberam.

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RISCO POLÍTICO 

Com plenário lotado na sexta, não havia um extintor sequer dentro do Senado Federal. E o que não falta ali é mandatário incendiário.

PROSPECÇÃO

Guido Mantega anuncia na terça, em São Paulo, para o mundo, detalhes do leilão para exploração nos campos de pré-sal.

SAL GROSSO…

Depois de perder por 56 votos a 18 a eleição para presidente do Senado para Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Pedro Taques (PDT-MT) foi a uma churrascaria almoçar com o senador Blairo Maggi (PR-MT) na sexta. Ambos são pré-candidatos ao governo do Mato Grosso.

 … E LA DOLCE VITA 

Maggi, que comandará a Comissão de Meio Ambiente na Casa, também começa a sondar o terreno para a campanha. Levou de Cuiabá para Brasília em seu jatinho o próprio Taques e donos de jornais do Estado para estreitar relações.

TURBULÊNCIA NO CHÃO 

As duas maiores companhias aéreas fazem lobby forte no projeto 6716/09, novo código brasileiro aeronáutico, para barrar emenda que propõe voos de cabotagem no Brasil, em que aéreas estrangeiras podem operar rotas domésticas por causa da demanda. os voos de cabotagem já foram autorizados no Chile, com companhias asiáticas, e na Austrália. Curiosidade é que o presidente do Chile é o dono da maior voadora de lá.

DUPLA DO BARULHO

Amanhã Henrique Alves será eleito presidente da Câmara, e Eduardo Cunha líder do PMDB na Casa. Dilma Rousseff não se intromete, mas não bate com nenhum deles.

FOGO NA GAVETA

Respinga no Congresso a responsabilidade sobre legislação nacional para segurança em casas noturnas. Projeto de Elcione Barbalho (PMDB-PA), que regulamenta funcionamento, está engavetado na Câmara desde 2007.

NOS CÉUS 

Não saciado com helicóptero que comprou ano passado, um deputado federal do Centro-Oeste procura um jato Falcon. Por baixo, sai a US$ 50 milhões.


Na mira do STJ, Zuleido Veras ressuscita a Gautama
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Leandro Mazzini

Zuleiro Veras, ao centro, conversa com dois contatos em café de Brasília

Seis anos depois, o Superior Tribunal de Justiça marcou para dias 14 e 15 de Março sessões extraordinárias para análise do recebimento da denúncia da Operação Navalha da Polícia Federal,  aquela que sepultou a empreiteira Gautama de Zuleido Veras famosa por fraudes em licitações, ofertas de propinas e obras inacabadas pelo Nordeste – Alagoas, Maranhão, Piauí e Sergipe.

Enterrou a empreiteira em parte. O empreiteiro continua a circular com desenvoltura pelos meios políticos e empresariais de Brasília falando da renovação da Gautama, que embora esteja inidônea no governo federal, planeja obras extras.

Nessa foto de 20 de Setembro de 2012, o empresário (ao centro) foi flagrado pelo repórter numa cafeteria da Asa Sul de Brasília, com dois contatos. Esboçou planos, previu faturamentos e contou piada sobre a época de cela na carceragem da PF. Uma agenda particular que desde o ano passado repete pelas hostes empresariais da capital. Zuleido tem dito que não foi julgado ainda porque toda a operação e inquérito foram armação contra ele.

O caso Gautama remete ao da Delta Construções. Sedes de maracutaias, ambas foram ‘abatidas’ em plena decolagem: com baixos preços e tomando espaços das grandes.

A DENÚNCIA

O STJ nesta primeira etapa mira 17 denunciados pelo Ministério Público Federal em casos do Sergipe – entre eles o próprio Zuleido. A relatora é a ministra linha dura Eliana Calmon.

Uma curiosidade é que o anúncio do STJ coincidentemente saiu nesta sexta, dia 1º, quando José Sarney deixou a presidência do Congresso. Como notório, os desdobramentos da investigação da Navalha derrubaram por tabela um apadrinhado seu, o então ministro de Minas e Energia Silas Rondeau, suspeito de receber R$ 100 mil de propina.

Longe de motivações políticas, depreende-se do caso judicial um alívio para Sarney: o processo foi desmembrado em 2010 para instâncias inferiores. Se o STJ abre espaço na agenda para a análise da denúncia enquanto o veterano político brilha no comando do Senado, voltaria aos holofotes a sua ligação com Rondeau e a suspeita sobre a atuação de seu filho, Fernando Sarney, de lobby nos bastidores do setor energético.

O senhor Fernando não figura entre denunciados, mas a desenvoltura com que desfilou junto ao escrete na mira da Justiça chama a atenção. Um ano antes de deflagrada a Navalha, ele foi alvo de outra operação da PF, a Boi Barrica, e sob ele pesam suspeitas de lavagem de dinheiro e crimes contra a ordem financeira. Interceptações telefônicas da PF foram consideradas ilegais pela Sexta Turma do STJ.

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Como Renan negociou a vitória
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Leandro Mazzini

Qualquer candidatura sucumbiria ontem às articulações do senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Há dois anos ele negocia sua volta ao comando do Congresso, em conversas até com PSDB, DEM e PCdoB, partidos que ajudaram a derrubá-lo do cargo em 2007.

Para se consolidar e garantir o voto feminino suprapartidário, Renan chegou a ligar para a senadora Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e prometer a ela criar a Procuradoria da Mulher, proposta que Vanessa apresentou sem sucesso quando deputada. Ainda reticente, ela ouviu o aval do vice-presidente Michel Temer.

VERMELHA

“Essa loura tá podendo”, brincou o colega Inácio Arruda (PCdoB-CE) quando Renan citou Vanessa no discurso de campanha. A senadora ficou vermelha. “É que desde a Câmara estamos (as mulheres) lutando por isso”, justificou Vanessa à coluna, para driblar constrangimentos sobre apoio a Renan, denunciado no STF.

BAIXO CLERO

Depois da posse de Renan e do séquito bajulador que o seguiu, poucos viram a cena:  José Sarney caminhar sozinho e sem atenção pelo plenário, como nunca antes.

 

EXPLICA, EXPLICA..
Outro ponto de Renan foi manter com o PSDB a bilionária 1ª Secretaria, que controla contratos e o Orçamento de R$ 3 bilhões. O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o novo ocupante, se desdobrou por 20 minutos em plenário para explicar a um contrariado Aécio Neves os motivos da adesão. Contra Renan, Aécio pregou a renovação da Casa.

 


DOIS LADOS

No salão azul, Aécio soltou “O Senado se apequenou, a candidatura de Taques é o sentimento de mudança”. Mas o PSDB não abriu mão da 1ª Secretaria. O presidente do PMDB, Valdir Raupp: “As denúncias são requentadas”.  Mas Renan é um só.

 


CADÊ?

Três senadores faltaram ontem na eleição. Luiz Henrique e João Ribeiro, por motivos de saúde, e Humberto Costa, que faz curso nos Estados Unidos, explicou assessoria.

 


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PÉ NA ESTRADA

Causou ciumeira em Minas e Energia a escolha do ministro Guido Mantega (Fazenda) para liderar o roadshow que apresentará em São Paulo (terça), Nova Iorque (26) e Londres (1º de Março) o pacote de PPP e as rodadas do leilão da exploração do Pré-Sal.

TAPA DE LUVA

A decisão da presidente Dilma de escalar Mantega à frente da comitiva, com Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Bernardo Figueiredo (Trem Bala e rodovias), é justamente para mostrar à imprensa britânica que ele continua forte no governo.

CRISTO CONECTADO

Durante a Jornada Mundial da Juventude, a Embratur vai instalar no Cristo do Rio um centro digital para exibir para os estrangeiros os maiores pontos turísticos do país.


Sem UNE, jovem faz protesto solitário na entrada do Congresso
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Leandro Mazzini

A jovem estudante e servidora Cristia na Chapelaria nesta manhã

Enquanto senadores discursam durante o processo de eleição do novo presidente do Congresso Nacional, nesta sexta em Brasília, a jovem brasiliense Cristia Lima “matou o trabalho” e surgiu solitária e destemida diante da principal entrada, na Chapelaria, com nariz de palhaço em protesto contra a corrupção.

A manifestação passa longe do cenário de casos semelhantes contra os quais anos anteriores a União Nacional dos Estudantes (UNE) se insurgia e lotava de jovens o gramado ou a rampa do Congresso.

Não se trata apenas de manifestação contra a candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), denunciado ao STF pelo Procurador-Geral da República, destaca ela, mas contra todos os políticos denunciados nos últimos anos.

Aluna do curso de Gestão de Políticas Públicas na UnB, Cristia é servidora pública do Governo do Distrito Federal, da Secretaria de Planejamento, e pediu licença hoje para realizar o protesto.


Segredo de mala diplomática causa incidente
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Leandro Mazzini

Um incidente há poucos dias em Brasília é digno de script hollywoodiano.

Acionada no desembarque do Aeroporto Internacional, a Polícia Federal deteve um portador de mala diplomática, de origem de país sul-americano, sob forte suspeita de carregamento de cocaína. Como notório pelo tratado da Convenção de Viena, malas diplomáticas têm passe livre e não podem ser abertas.

Mas a PF não liberou a entrada do material no país. Integrantes do Itamaraty que entraram no circuito para minorar a situação autorizaram pelo menos o desembarque do rapaz. Quando se desvelava a cortina do espetáculo, descobriu-se o pitoresco: o passageiro liberado é namorado do filho do embaixador hermano, que correu para o terminal assim que contatado.

Diplomatas envolvidos à ocasião convenceram os delegados e agentes a liberarem o passageiro, pois não havia prova de que sabia do conteúdo, por se material protegido por tratado internacional.

As autoridades brasileiras não deixaram barato: no reenvio da mala para o aeroporto de origem, avisaram da suspeita da droga. No entanto continua um mistério o resultado do desembarque no terminal.

O episódio ocorrido nesta semana ficou oficioso, não registrado nos autos da PF e do Itamaraty. A coluna procurou as duas instituições. O Ministério das Relações Exteriores informou que não há relatos. A Federal não respondeu. Mas é fato, não relatado para evitar constrangimentos e crise entre os dois países, conta fonte que participou da operação abafa.

No dia seguinte, caiu o conceito da Embaixada em Brasília. O rapaz envolvido é tratado como “O Mala diplomático”. Como o caso é oficioso, a coluna preserva os envolvidos.

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PAC DO BISTURI

Um prefeito ouviu do ministro Gilberto Carvalho, no encontrão de Brasília, que o governo vai liberar no Brasil a atuação de médicos formados em todos os países da América do Sul e Cuba, e não somente os graduados na Bolívia.

OS INDEPENDENTES

A retirada da candidatura de Randolfe Rodrigues (PSOL) à Presidência do Senado foi decidida com o agora candidato oficial Pedro Taques (PDT) em jantar na segunda.

TECLA MUTE

Leitores da coluna sentiram falta do necessário debate entre os candidatos às presidências no Congresso na TV Câmara e na TV Senado. Foi a Record News ontem quem promoveu um, sem a presença do favorito, Renan Calheiros (PMDB-AL).

VILÕES DA FOLIA

A caipirinha, o chope e a cerveja são os produtos do carnaval que mais levam tributos embutidos. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, sobre as bebidas incidem os maiores percentuais de impostos, de 76,66%, 62,20% e 55,60%.

FORA DO MAPA

Veja o complexo de superioridade de certos americanos. Nos EUA recentemente para evento oficial, o presidente da Embratur, Flávio Dino, foi indagado por um americano bem informado se o Brasil era maior que o Texas.

ATERRO NO CALADO

Não foi bem recebido por empresários e o governo o projeto de Marco Civil dos Portos proposto por consultor de Eike Batista.