Coluna Esplanada

Arquivo : prefeitos

PT projeta perda de prefeituras; Rede cresceu com desfiliações de petistas
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Leandro Mazzini

Além de projetar a redução de 30% das prefeituras nas eleições de outubro, o PT estima que já perdeu mais de 130 chefes de executivos municipais que migraram para outras siglas depois do furacão Lava Jato. A Rede foi o destino da maioria dos prefeitos que abandonaram a nau petista.

Enquanto no PT o cenário não é dos melhores para as eleições, PSDB e DEM – que quase foi dizimado – esperam ampliar seus espaços nas prefeituras.

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PT vai passar o chapéu entre militantes para as campanhas municipais
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Leandro Mazzini

Em tempos de crise forte na economia e com a nova lei de proibição da praxe decanada de doações por empresas – com os principais patrocinadores na cadeia da Lava Jato – o PT vai passar o chapéu para tentar levantar recursos para as eleições de outubro. É o que já fazem partidos como Rede e PSOL.

Repetirá a cantilena aos filiados: “Para enfrentar essa situação financeira adversa e alcançar sua independência, o PT conta com duas fortalezas: Seja Companheiro, Seja Companheira”.

Esse mote estará no comunicado que será enviado aos simpatizantes e militantes do partido nos próximos dias.

Todavia, os dirigentes do PT acreditam que, com a legenda em baixa popular, deve perder até 30% das prefeituras e de vereadores do País na eleição deste ano.

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Eleição municipal segura reforma da Previdência
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Leandro Mazzini

Encontro de prefeitos, foto de arquivo

Encontro de prefeitos, foto de arquivo

Em um País com faixa etária bem avançada votante, trata-se da eterna preocupação com o voto da família, em especial dos aposentados.

Nenhum deputado e senador, cabos eleitorais de candidatos a prefeitos e vereadores, quer bancar a reforma da Previdência antes da eleição municipal.

Num acordo do Planalto com Congresso e Centrais sindicais, a apresentação do inevitável projeto ficou para novembro.


Sem dinheiro para o 13º, prefeitos não cortam custos
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Leandro Mazzini

Muitas prefeituras quebraram com baixo repasse do Fundo de Participação dos Municípios.

O municipal Imposto Sobre Serviços não sustenta o caixa dos prefeitos e, para piorar o cenário, os Estados retêm repasses de ICMS.

Para não descumprir acordos partidários pré-eleições, prefeitos não enxugam a máquina, evitam cortar pessoal e mantêm terceirizados e comissionados. Assim pioram a situação, extrapolando a Lei de Responsabilidade Fiscal com a folha de pagamento.

Os gabinetes dos deputados em Brasília se transformaram em confessionário e rota de choradeira.

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Governadores apostam em apoio dos prefeitos para alavancar Projeto CPMF
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Leandro Mazzini

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, garante para aliados que a mobilização iniciada pelos governadores pela aprovação da nova CPMF vai ganhar apoio nesta semana, com a entrada em cena dos prefeitos.

São os melhores cabos eleitorais dos deputados e vão fazer pressão nos deputados e senadores.

O cenário é de crise total no interior. Centenas de prefeituras paralisaram suas atividades em metade do dia, por falta de recursos. O Estado da Paraíba pode parar todas as 217 nos próximos dias.

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Prefeitos temem que CPI dos Fundos alcance previdências municipais
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Leandro Mazzini

Prefeitos e deputados estão tensos e trocam telefonemas desde a semana passada, preocupados com a CPI dos Fundos de Pensão instalada na Câmara.

Chegou aos integrantes da Comissão a notícia de que os alcaides e os vereadores temem que as investigações sobre operadores dos grandes fundos estatais se estendam aos municipais previdenciários. Ou inevitavelmente a lupa federal se estenda aos municípios.

Fato é que há com o que se preocuparem. Ano passado, a Polícia Federal deflagrou uma operação em Brasília e prendeu ‘pastinhas’, mulheres bonitas contratadas por empresários para seduzir prefeitos e convencê-los a aportar dinheiro dos funcionários das prefeituras em investimentos suspeitos – e em desvios.

Pela preocupação da turma, o cenário de falcatruas pode ser muito maior.

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PSDB quer candidatos em todas as capitais ano que vem
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Leandro Mazzini

aecio

Aécio – atrás de cabos eleitores. Foto:ABr

A recomendação da Executiva Nacional do PSDB para os diretórios é para o partido lançar candidatos a prefeito em todas as capitais e cidades-pólo do interior.

Independentemente dos resultados, o hoje potencial candidato ao Planalto, Aécio Neves, que chegar forte a 2018, com bons cabos-eleitorais nos municípios. Foi assim que o PT cresceu.

A preocupação do PSDB com os munícipes vem desde o início da ascensão de Aécio na Executiva, há quatro anos, quando ele deixou a cargo do deputado federal Rodrigo de Castro a interlocução com os vereadores tucanos de todo o Brasil.


Por Dilma, PT e PMDB vão colocar a máquina municipal nas ruas
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Leandro Mazzini

CHARGE-SAB

Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

Maiores partidos do Brasil, o PT e PMDB vão cobrar a fatura dos apoios a prefeitos e vereadores eleitos em 2012 e pretendem colocar a máquina municipal que detêm nas capitais e rincões para fortalecer a presidente Dilma Rousseff.

A oscilação da petista nas últimas sondagens têm preocupado a coalizão. Cientes de que os alcaides e edis são os maiores cabos eleitorais das eleições, os partidos organizam uma interlocução maior com os mandatários, por e-mail e cartilhas, para pedir apoio à presidente.

A máquina municipal de votos vai atuar forte, discreta ou escancaradamente, nas ruas. O PMDB tem 1.007 prefeitos e 7950 vereadores; o PT, 619 e 5.067 respectivamente.

A CONTA

PT e PMDB vão explorar dois fatos para reforçar o apoio incondicional de prefeitos: as verbas do PAC; e lembrar que são os prefeitos quem controlam o Bolsa-Família.

PAC ANTIVAIAS

O desafio da presidente será reconquistar os prefeitos – que a vaiaram no evento da Confederação Nacional dos Municípios ano passado. Eles reclamam da concentração de arrecadação da União e da baixa no repasse do Fundo de Participação Municipal.

NA MOITA

Há dois anos o tucano Aécio Neves trabalha forte com prefeituras. Criou uma secretaria no PSDB especialmente para interlocução com prefeitos e vereadores.

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BRASIL DAS BOLSAS

Imagine a sua pequena ou média empresa se lançar na Bolsa de Valores e captar milhares ou milhões de reais em poucas horas, negociando suas ações. Não é piada. Ganhou simpatia no Senado o PL 6558/13 do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), que prevê o Brasil + Competitivo, que regulariza isso. O PL viabiliza a entrada das pequenas nas Bolsas para captação de recursos e para incentivar o empreendedorismo. Segundo o deputado, o País movimenta R$ 84 bilhões em investimento privado produtivo, e a União faturaria R$ 5,8 bilhões líquidos com IR.

GUERRA DOS GÊNEROS

“Tem um que a gente sabe / Que gosta do outro igual / E daí, qual é o problema / O que importa é ser legal.” Este trecho de um poema de Rossana Ramos e Priscila Sanson, do livro Na minha escola todo mundo é igual (Cortez Editora, 2014), distribuído pelo MEC para escolas, atiçou a bancada evangélica e católicos em Brasília.

DOIS LADOS

A bancada vai questionar o ministério. O livro segue a linha de combate à homofobia nas escolas. Mas para os cristãos, como é distribuído para crianças, trata-se de “direcionamento de gênero”.

AEROSUR 

Governos e indústrias aeronáuticas do Brasil, Argentina, Venezuela e Equador desenvolvem um projeto de avião de treinamento militar, que será chamado UnaSur. O protótipo será fabricado em Córdoba.


PEC da Responsabilidade Eleitoral vai a plenário da Câmara em breve
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Leandro Mazzini

Luiz Fernando – ele quer comprometimento real dos candidatos majoritários

Enquanto Senado e Câmara batem cabeça e cada um propõe sua minirreforma eleitoral, uma Proposta de Emenda à Constituição, que tramita paralela aos pacotes das duas Casas – embora não alheia ao tema – avança na tramitação e pode fechar o cerco a muitas propostas fantasiosas que os cidadãos já se acostumaram a ouvir nas campanhas eleitorais.

A PEC 10, proposta pelo deputado Luiz Fernando Machado (PSDB-SP), foi aprovada semana passada na comissão especial e seguirá para plenário tão logo o colégio de líderes acolha a importância da proposta.

Ela prevê que, uma vez eleitos, prefeitos, governadores e presidente da República apresentem e cumpram um Plano de Metas e Prioridades, com base nas propostas da campanha eleitoral. Ou seja, vale o dito na TV, no rádio, nas ruas – uma forma de comprometimento com a população.

Para Machado, a iniciativa representa um avanço para que a sociedade possa conviver com gestões públicas mais eficientes. “Os candidatos tornam-se mais comprometidos com suas propostas de campanha”, diz.

A partir da proposta, os artigos 28, 29, 84 e 165 da Constituição Federal sofrem alteração. Uma delas é a determinação de que o Programa de Metas e Prioridades seja enviado pelo chefe do Executivo ao Poder Legislativo no prazo de 90 dias após a posse, inclusive em caso de reeleição.

“Os planos de governo não podem ser peças de ficção. Por este motivo, a PEC 10, ainda, prevê que os conteúdos do Programa de Metas serão incorporados às leis orçamentárias para o seu efetivo cumprimento e controle social”, explica o deputado Luiz Fernando.


Por ciúme político, prefeitos recusam doações de deputados
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Leandro Mazzini

Apenas dois de muitos casos de ciumeira política em 2012. Em Minas Gerais, um prefeito do DEM recusou um microonibus para transporte escolar doado pelo deputado federal Reginaldo Lopes, só porque o parlamentar é petista.

Por ser da oposição, outro alcaide de cidade vizinha recusou R$ 1 milhão para obras, oferta de emenda do deputado federal Renzo Braz (PP). O parlamentar ressalta que a emenda foi oferecida, empenhada mas não executada.

E as populações de ambos os municípios nada souberam.

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RISCO POLÍTICO 

Com plenário lotado na sexta, não havia um extintor sequer dentro do Senado Federal. E o que não falta ali é mandatário incendiário.

PROSPECÇÃO

Guido Mantega anuncia na terça, em São Paulo, para o mundo, detalhes do leilão para exploração nos campos de pré-sal.

SAL GROSSO…

Depois de perder por 56 votos a 18 a eleição para presidente do Senado para Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Pedro Taques (PDT-MT) foi a uma churrascaria almoçar com o senador Blairo Maggi (PR-MT) na sexta. Ambos são pré-candidatos ao governo do Mato Grosso.

 … E LA DOLCE VITA 

Maggi, que comandará a Comissão de Meio Ambiente na Casa, também começa a sondar o terreno para a campanha. Levou de Cuiabá para Brasília em seu jatinho o próprio Taques e donos de jornais do Estado para estreitar relações.

TURBULÊNCIA NO CHÃO 

As duas maiores companhias aéreas fazem lobby forte no projeto 6716/09, novo código brasileiro aeronáutico, para barrar emenda que propõe voos de cabotagem no Brasil, em que aéreas estrangeiras podem operar rotas domésticas por causa da demanda. os voos de cabotagem já foram autorizados no Chile, com companhias asiáticas, e na Austrália. Curiosidade é que o presidente do Chile é o dono da maior voadora de lá.

DUPLA DO BARULHO

Amanhã Henrique Alves será eleito presidente da Câmara, e Eduardo Cunha líder do PMDB na Casa. Dilma Rousseff não se intromete, mas não bate com nenhum deles.

FOGO NA GAVETA

Respinga no Congresso a responsabilidade sobre legislação nacional para segurança em casas noturnas. Projeto de Elcione Barbalho (PMDB-PA), que regulamenta funcionamento, está engavetado na Câmara desde 2007.

NOS CÉUS 

Não saciado com helicóptero que comprou ano passado, um deputado federal do Centro-Oeste procura um jato Falcon. Por baixo, sai a US$ 50 milhões.