Coluna Esplanada

Arquivo : cpi dos fundos de pensão

PT abandona Vaccari na CPI dos Fundos de Pensão
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Leandro Mazzini

Vaccari Neto, ontem, na CPI dos Fundos de Pensão - o ex-tesoureiro, abatido, viu os petistas darem tchau e sumirem do auditório. Foto: ABr

Vaccari Neto, ontem, na CPI dos Fundos de Pensão – o ex-tesoureiro, abatido, viu os petistas darem tchau e sumirem do auditório. Foto: ABr

A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) agendou reunião do grupo na Câmara, na tarde de ontem, no mesmo horário em que o ex-tesoureiro Vaccari Neto era ouvido na CPI dos Fundos de Pensão.

Apenas quatro portas no corredor das comissões separavam o auditório da CPI, onde Vaccari se mostrava abatido, da reunião dos petistas onde o líder Sibá Machado (AC), de saída, fazia balanço da gestão – o presidente do PT, Rui Falcão, estava lá.

Antes alvo de bajulação pelos mandatários atrás de uns ‘extras’ para cobrir custos de campanhas, ontem um isolado e silencioso Vaccari filmou, lá da mesa, mais de uma dezena de petistas aparecerem na porta, darem um tchau e sumirem da sala.

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Moro autoriza ida de Youssef à CPI dos Fundos de Pensão
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Muitos congressistas já reservaram voo para desembarcar amanhã cedo em Brasília.

O juiz Sérgio Moro autorizou o pedido do presidente da CPI dos Fundos de Pensão, deputado Efraim Filho (DEM-PB), e o doleiro Alberto Youssef será ouvido na comissão.

Os deputados já coletaram informações suficientes de outros depoentes para fechar o cerco a Youssef. Querem saber se ele operou com dinheiro da Petros, Previ, Funcef e Postalis.


‘Vamos mapear o dinheiro’, diz relator da CPI dos Fundos de Pensão
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Leandro Mazzini

O bordão “Follow the money” será levado a sério pela CPI dos Fundos de Pensão para apresentar resultados significativos ao fim da comissão.

O deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), relator da comissão, adianta o roteiro da comissão:

“Vamos convocar os diretores de investimentos dos fundos e depois mapear para onde foi o dinheiro”.

Os deputados estão curiosos para saber como o dinheiro tem sido aplicado em empresas que quebram facilmente.


Fundos da Copel e de Itaipu na mira da CPI por dinheiro em bacos falidos
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Leandro Mazzini

Executivos paranaenses andam preocupados com a CPI dos Fundos de Pensão na Câmara. Pode surgir requerimento de análise dos investimentos do Fundo COPEL nos falidos Bancos Santos e Panamericano, com prejuízos na gestão do então governador Roberto Requião.

Nos corredores da secretaria da CPI também se discute passar a lupa nos investimentos do Fundo de Pensão de Itaipu, o Fibra, que também perdeu alguns milhões de reais no Santos e Panamericano.

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Prefeitos temem que CPI dos Fundos alcance previdências municipais
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Leandro Mazzini

Prefeitos e deputados estão tensos e trocam telefonemas desde a semana passada, preocupados com a CPI dos Fundos de Pensão instalada na Câmara.

Chegou aos integrantes da Comissão a notícia de que os alcaides e os vereadores temem que as investigações sobre operadores dos grandes fundos estatais se estendam aos municipais previdenciários. Ou inevitavelmente a lupa federal se estenda aos municípios.

Fato é que há com o que se preocuparem. Ano passado, a Polícia Federal deflagrou uma operação em Brasília e prendeu ‘pastinhas’, mulheres bonitas contratadas por empresários para seduzir prefeitos e convencê-los a aportar dinheiro dos funcionários das prefeituras em investimentos suspeitos – e em desvios.

Pela preocupação da turma, o cenário de falcatruas pode ser muito maior.

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CPI começa cerco a Funcef, Previ e sociedades
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Leandro Mazzini

Sérgio Souza (E), o presidente da CPI, Efraim Filho, e o vice, Paulo Teixeira

Sérgio Souza (E), o presidente da CPI, Efraim Filho, e o vice, Paulo Teixeira

A Comissão Parlamentar de Inquérito dos Fundos de Pensão estatais começa com um inesperado fôlego. Mais de cem requerimentos se acumularam ontem na secretaria tão logo foi oficializada.

Na primeira reunião, da próxima terça-feira, o deputado relator Sérgio Souza (PMDB-PR) pretende aprovar pelo menos 10 requerimentos de convocação para depoimentos.

Adianta que os primeiros alvos serão diretores da Funcef (Caixa) e Previ (Banco do Brasil), os dois maiores fundos previdenciários. E o primeiro convocado será o diretor da Previc – Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Carlos de Paula.

“Também vou pedir contratação de uma consultoria especializada para auxiliar na investigação”, revela o relator. Cita a Price Coopers e a Fundação Getúlio Vargas.

A CPI vai solicitar “a juntada do relatório” da última CPI sobre o tema, de 2005, que nem fez cosquinha nos fundos, porque acabou em algo maior e correlato: o mensalão.

Outro foco da CPI, ao longo dos próximos meses, serão as solicitações de requerimentos sobre os investimentos dos fundos em empresas privadas com sociedade.


CPI tem a chance de descobrir que o ‘Fundo’ é mais embaixo
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Leandro Mazzini

Se não passar de uma bravata a fim de assustar o PT e seus líderes, que há 12 anos têm ingerência nos conselhos dos maiores fundos previdenciários estatais do País, a CPI dos Fundos de Pensão na Câmara dos Deputados terá a chance de revelar grandes perdas, déficits escondidos, investimentos mal feitos, gestão temerária e até rombos bilionários – informações que por ora circulam num séquito ciente do cenário.

Entram nesse rol Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), Real Grandeza (Furnas), Postalis (Correios) entre outros.

Poucos meses atrás, o PTB e o PMDB se digladiavam pelo controle do Cibrius, da Conab, a ponto de um peemedebista falar em nome da cúpula e tentar destituir conselheiros, numa manobra mal realizada que foi barrada pelos caciques. Em jogo estava um ativo de R$ 1 bilhão para investimentos.

É tamanha a ingerência política suprapartidária – das legendas aliadas do Governo – nos fundos de pensão que corre-se o risco de os eventuais indicados para a CPI terem de focar a lupa nas próprias mãos.

Descobrirão por exemplo que o mensaleiro Valdemar da Costa Neto tem digitais no conselho do Refer (da Rede Ferroviária Federal); que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, era o padrinho do finado Luiz Paulo Conde no Real Grandeza; que o presidente do Senado, Renan Calheiros, é apontado por delator em inquérito da PF de falcatruas no Postalis, no uso de R$ 100 milhões do fundo dos servidores dos Correios para compra da Universidade Gama Filho; que grãos petistas indicavam investimentos dos maiores fundos através de conselheiros apadrinhados por eles.

Em maio do ano passado, a cúpula do PT ficou em polvorosa. Perdeu representantes – e respectivamente o controle – dos dois maiores fundos de pensão do País, a Funcef (Caixa) – cerca de R$ 80 bilhões de patrimônio – e a Previ (BB), com R$ 170 bilhões em caixa. Chapas ligadas ao partido sofreram derrotas. O PT tinha domínio desde a chegada ao Poder, em 2003, numa articulação bem desenhada de José Dirceu e Luiz Gushiken. Por ordem deles, os fundos se tornaram sócios das maiores empresas brasileiras – e muitas delas são doadoras de campanhas do… PT.

O Petros, por exemplo, é sócio e tem membros nos conselhos de grandes corporações como Oi, Telemar, Itaú, Shoppings Iguatemi, Brasil Foods, Norte Energia (Usina Belo Monte), etc. Falar em CPI dos Fundos de Pensão quer dizer mexer com todas estas empresas e suas ligações políticas.

Mas a despeito do desfile de mandatários nos conselhos, há retornos significativos em alguns casos. Apenas em 2013, o Previ lucrou mais R$ 3 bilhões. Aposta em diferentes setores, desde ações na Bolsa, passando por uma invejosa carteira imobiliária, até uma curiosa sociedade: tornou-se sócio majoritário da Taurus, a fabricante de armas.


Fundos de Pensão: PMDB investigará Postalis e Real Grandeza?
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Leandro Mazzini

Renan - ele está na mira da PF sobre o Postalis

Renan – ele está na mira da PF sobre o Postalis

A CPI dos Fundos de Pensão no Congresso Nacional pode nascer sob uma suspeita em Agosto, se concretizada – ou surgir natimorta.

Anunciada pelos presidentes da Câmara e Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, respectivamente, numa clara retaliação ao governo Dilma Rousseff, a esperada lupa , se levada a sério, poderá encontrar fortes ingerências dos peemedebistas signatários em pelo menos dois fundos de pensão de estatais.

Pairam sobre Cunha suspeitas de que influenciou decisões do conselho do Real Grandeza (Furnas). E sobre Renan, as suspeitas já reveladas pela revista IstoÉ , de um delator em depoimento em inquérito aberto pela PF, de que tem digitais do senador em desvios de mais de R$ 100 milhões numa aplicação do Postalis (Correios) na combalida Universidade Gama Filho.

Neste caso, foram citados também o senador Lindbergh Farias e o deputado federal Luiz Sérgio, ambos do PT do Rio de Janeiro. Todos negam as acusações, e indicam que a delação não tem consistência nem o delator entregou provas.

MEMÓRIA

O Postalis tem um rombo de R$ 5,6 bilhões por aplicações mal-sucedidas em decisão de seus conselheiros nos últimos anos. A conta já se esboça no contra-cheque dos servidores dos Correios.

Em meados do ano passado, os fundos iniciaram uma necessária reavaliação dos seus quadros de conselheiros, diante das perdas seguidas de investimentos mal feitos. Foi o caso da Previ e Funcef, que tiveram suas gestões renovadas, e onde o PT perdeu ingerência.

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