Coluna Esplanada

Arquivo : Aécio

Eduardo Campos prepara seu palanque em Minas
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Leandro Mazzini

Pré-candidato do PSB à Presidência, o governador Eduardo Campos (PE) chamou para conversar hoje em Brasília o prefeito de Belo Horizonte, Marcio da Lacerda.

Campos precisa fazer uma agenda em Minas sem melindrar o eventual adversário Aécio Neves. O problema é que Lacerda é aliado de ambos, e outro: o PSB rachou no estado.

Desde Outubro passado, o prefeito não conversa mais com o presidente da legenda em Minas, o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, mais ligado ao candidato tucano.

Coordenador da campanha da reeleição de Lacerda, Walfrido recebeu para jantar o ex-presidente Lula e o adversário petista Patrus Ananias às vésperas da eleição em BH. E irritou o prefeito.

Lacerda revela a próximos que não há pretensão de se candidatar ao governo. Mas Campos precisa de um palanque no estado, um dos maiores colégios eleitorais do país.

Uma pesquisa encomendada por um partido em BH e região metropolitana mostra o prefeito folgado na liderança de intenção para o governo. Em segundo, Fernando Pimentel (PT).

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DUPLO NÃO

Na véspera da votação do veto e poucas horas antes, integrantes da bancada do Rio procuraram o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), na tentativa de negociar o adiamento da sessão. Defensor da distribuição nacional dos royalties, o petista justificou: ‘não se pode falar de direito adquirido de algo que é da União’.

VERSÕES

Os fluminenses, que podem perder bilhões de reais até 2014, pedem atenção aos contratos. Para Dias, na nova lei há distribuição justa, para todos, e provoca: ‘Não há contrato assinado, nem uma vírgula muda, há acordo entre a ANP e as petroleiras’.

ILUSTRE DESCONHECIDO

O deputado condenado pelo STF Valdemar Costa Neto (PR-SP) foi barrado em um dos acessos ao Senado Federal na tarde de segunda-feira. Com camiseta e ao celular, o parlamentar não foi reconhecido por um segurança, que exigiu a apresentação de documento de identificação. A cena durou 28 segundos.

UI!

O alvo da provocação viu, mas disfarçou. Um cartaz de um militante GLBT levado à Câmara na Quinta passada: “Menina, me diz onde fez essa sombrancelha!!”. Era para o presidente da Comissão de Direitos Humanos, pastor Feliciano (PSC-SP).

É HOJE

Governadores vão propor ao governo federal hoje a troca de parte das dívidas com a União por investimentos em saúde, educação e infraestrutura. A proposta é do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) e prevê que 20% das dividas seja usada nisso.

OBAMA TUPINIQUIM

Para quem anda quase ‘quebrado’, chamou a atenção ontem o staff à espera do jatinho do governador do Rio, Sérgio Cabral, e comitiva em Brasília: quatro carros executivos e oito seguranças num hangar.

ALIÁ$

Em tempos de estagnação da economia, os governadores que adoram jatinhos poderiam dar exemplo e trocar os caros fretes pelos voos de carreira.

AIR FARRA

E presidente Dilma poderia fazer lotação. Ontem no Aeroporto em Paulo Afonso (BA), além do AeroDilma, havia mais dois jatos da Presidência.

 


Gabeira é candidato, diz presidente do PV
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Leandro Mazzini

Na tradicional onda de antecipação de disputas presidenciais, o Partido Verde vai se posicionar, mesmo que informalmente – a exemplo de outros potenciais nomes – no cenário para a eleição de 2014.

O ex-deputado Fernando Gabeira será anunciado pré-candidato à Presidência da República. O próprio verde confirma e endossa o revelado pelo presidente do PV, o deputado federal José Luiz Penna. Gabeira fala em candidatura “única do campo sócio-ambiental”.

É uma ofensiva à iniciativa de Marina Silva, que lançou a Rede Sustentabilidade para se candidatar ao Palácio do Planalto. “Gabeira é o número 1 do nosso ‘nomenograma’. Ele já reuniu um círculo grande no final de 2012” sobre o assunto, revelou Penna. “Teremos nova reunião em Março”

Pelo projeto de Penna, com a eventual entrada do ex-deputado na disputa presidencial, o PV encara o desafio de mostrar que não depende de Marina, que teve 20 milhões de votos pelo partido em 2010.

“Não somos pequenos como muitos imaginam”, diz o presidente do PV. Há base forte, segundo ele. “O PV teve 18 mil candidatos a vereador em 2012”. O PV quer apostar em Gabeira como nova onda verde. Em 2008, ele rachou os eleitores do Rio e levou a disputa pela prefeitura ao 2º turno contra Eduardo Paes (PMDB).

À coluna, Gabeira confirmou que “já existe uma conversa”, porém é mais cauteloso e prega a união ideológica. “Nosso campo é limitado. Gostaria de construir uma candidatura única”. Neste sentido, revela que o ideal seria compor com o novo partido de Marina Silva, que deixou o PV. Reconhece que há rusgas entre ela e Penna. “A gente gostaria que o campo marchasse unido. Sei que há uma resistência entre eles, mas pode ser resolvida”, diz , otimista. Independentemente disso, garante que é o nome do PV à Presidência.

Deste modo, a se confirmar esse discurso de Penna, a um ano e meio do início da campanha já são cinco os pré-candidatos: Dilma Rousseff (PT), Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (Sustentabilidade) e agora Gabeira (PV).

Como a literatura política brasileira já provou que surpresas acontecem, projetos sucumbem, cenários mudam e políticos idem em vésperas mensais de eleições, não será surpresa se o PV seguir o caminho convencional no pleito: aliar-se ao PT ou ao PSDB, com candidatos por ora mais pomposos.

É que o assunto ainda está verde, deve amadurecer.

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PÉ NA PORTA

Único presidente de Assembleia afastado do cargo e até proibido de entrar no prédio, o deputado Moisés Souza (PSC), do Amapá, impetrou ação cautelar no STF para tentar retomar o cargo. Acusa o MP de perseguição. Segundo Moisés, a investigação do MP não teve autorização do TJ. Ele é suspeito de quatro crimes por contratar sem licitação, a R$ 5,4 milhões, aluguel de carros.

TE CUIDA, MP

Enquanto avança na Câmara Federal uma Proposta de Emenda à Constituição que tira do Ministério Público poderes de investigação, a Assembleia de SP propõe a sua, para blindar políticos. No projeto endossado por 33 nobres, só o Procurador Geral poderia investigá-los.

MADAME & CAFETEIRO

A turma da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anda com nervos expostos. Antes do caso da madame que esvaziou pneus de carro em sua vaga na sede do órgão, meses atrás um servidor da extinta RFFSA jogou café quente no rosto de um colega. Foi caso de polícia, mas resolvido entre ambos na Corregedoria.

ALAGOAS 2014

Há disputa oculta e ferrenha entre o senador Benedito de Lira (PP) e o vice-governador de Alagoas, José Tomaz Nonô (DEM), para ser o candidato da sucessão de Teo Vilela (PSDB) no governo. Pesquisas internas mostram Benedito com ampla vantagem.

O HERDEIRO

Após o desafio de voltar à Presidência do Senado, Renan Calheiros agora vai trabalhar para lançar o deputado federal Renan Filho (PMDB) como candidato de Dilma ao governo de Alagoas.


Como Renan negociou a vitória
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Leandro Mazzini

Qualquer candidatura sucumbiria ontem às articulações do senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Há dois anos ele negocia sua volta ao comando do Congresso, em conversas até com PSDB, DEM e PCdoB, partidos que ajudaram a derrubá-lo do cargo em 2007.

Para se consolidar e garantir o voto feminino suprapartidário, Renan chegou a ligar para a senadora Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e prometer a ela criar a Procuradoria da Mulher, proposta que Vanessa apresentou sem sucesso quando deputada. Ainda reticente, ela ouviu o aval do vice-presidente Michel Temer.

VERMELHA

“Essa loura tá podendo”, brincou o colega Inácio Arruda (PCdoB-CE) quando Renan citou Vanessa no discurso de campanha. A senadora ficou vermelha. “É que desde a Câmara estamos (as mulheres) lutando por isso”, justificou Vanessa à coluna, para driblar constrangimentos sobre apoio a Renan, denunciado no STF.

BAIXO CLERO

Depois da posse de Renan e do séquito bajulador que o seguiu, poucos viram a cena:  José Sarney caminhar sozinho e sem atenção pelo plenário, como nunca antes.

 

EXPLICA, EXPLICA..
Outro ponto de Renan foi manter com o PSDB a bilionária 1ª Secretaria, que controla contratos e o Orçamento de R$ 3 bilhões. O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o novo ocupante, se desdobrou por 20 minutos em plenário para explicar a um contrariado Aécio Neves os motivos da adesão. Contra Renan, Aécio pregou a renovação da Casa.

 


DOIS LADOS

No salão azul, Aécio soltou “O Senado se apequenou, a candidatura de Taques é o sentimento de mudança”. Mas o PSDB não abriu mão da 1ª Secretaria. O presidente do PMDB, Valdir Raupp: “As denúncias são requentadas”.  Mas Renan é um só.

 


CADÊ?

Três senadores faltaram ontem na eleição. Luiz Henrique e João Ribeiro, por motivos de saúde, e Humberto Costa, que faz curso nos Estados Unidos, explicou assessoria.

 


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PÉ NA ESTRADA

Causou ciumeira em Minas e Energia a escolha do ministro Guido Mantega (Fazenda) para liderar o roadshow que apresentará em São Paulo (terça), Nova Iorque (26) e Londres (1º de Março) o pacote de PPP e as rodadas do leilão da exploração do Pré-Sal.

TAPA DE LUVA

A decisão da presidente Dilma de escalar Mantega à frente da comitiva, com Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Bernardo Figueiredo (Trem Bala e rodovias), é justamente para mostrar à imprensa britânica que ele continua forte no governo.

CRISTO CONECTADO

Durante a Jornada Mundial da Juventude, a Embratur vai instalar no Cristo do Rio um centro digital para exibir para os estrangeiros os maiores pontos turísticos do país.


Por Aécio, FHC reúne banqueiros
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Leandro Mazzini

Portal PSDB

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi quem deu a largada para a campanha tucana de 2014. Recentemente, reuniu banqueiros e os economistas ex-colaboradores de sua gestão na sinagoga da família Safra, na Rua Veiga Filho, em São Paulo. Depois, o pré-candidato Aécio Neves liberou o partido para buscar financiadores. José Serra foi escanteado. Sinal de alerta dado no Planalto, a presidente Dilma chamou para conversar os maiores patrocinadores do PT, como revelou a coluna ontem.

 CONVOCAÇÃO. Foi FHC quem convocou, com Aécio, os economistas Pedro Malan, Armínio Fraga e Edmar Bacha para reunião com o senador também no Rio.

 NINHO. Fernando Henrique será o cabeça. Montou um QG perto de casa em Higienópolis. Procurada por e-mail e telefone, a assessoria do Instituto FHC não retornou.

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CONVENIÊNCIA. Os tambores da Bahia rufam pela conveniência na aproximação de Jaques Wagner e ACM Neto. Juntos, ambos isolam Geddel Vieira Lima, que almeja o Governo.

MEIA VOLTA, VOLVER

O Exército não tem informações oficiais sobre o caso, mas nas cidades-sedes da Copa de 2014 oficiais da reserva são convidados por comitês gestores do evento para treinamento de três meses, remunerado. Suas experiências são bem-vindas no setor de segurança estratégica.

MINHA CASA, SUA CASA

A presidente Dilma também recebeu no gabinete os executivos do Sinicon – Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada e da Lafarge, líder mundial de materiais de construção, presente em 60 países e no Brasil desde 1959.

LOTAÇÃO

Conta o deputado Molon (PT-RJ): Um deputado paulista em visita ao Rio decidiu pegar o Metrô até Ipanema. Viu a placa de Metrô-Superfície. Há anos longe da cidade, pensou encontrar um monotrilho, e se decepcionou com os ônibus lotados da Conexão.

ALIÁ$

As obras de expansão do Metrô Ipanema para a Barra da Tijuca custarão R$ 8 bilhões. Mais caras que o Eurotúnel sob o Canal da Mancha.

BLOCO DA INFLAÇÃO

 Corretor do Rio oferece imóveis para o Carnaval. O valor dos apartamentos, para cinco noites, varia de R$ 5 mil a R$ 12 mil.

CASA GRANDE & SENZALA

 O Ministério do Trabalho incluiu no cadastro de flagrantes do “Trabalho Escravo” a fazenda de Janete Riva, esposa do presidente da Assembleia do Mato Grosso, José Riva (PSD). O Pará lidera lista que com 410 propriedades flagradas.

FÉRIAS?, QUE NADA

 O deputado federal André Vargas (PT-PR) aproveitou férias em Salvador para fazer campanha para vice-presidente da Câmara. Ganhou apoio de Nelson Pelegrino (PT), João Carlos Bacelar (PR) e do ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli.

BRASIL LÁ FORA

Seguindo a tendência internacional, com cases de sucesso promovidos por França e Chile, a Embratur passou a priorizar ações próprias do Brasil no exterior, em vez apenas de participar de feiras, diz Flávio Dino, presidente da estatal.

LÁ FORA 2

“A Embratur promoveu 100 ações próprias e específicas: workshops, roadshows e press trips envolvendo os 17 mercados internacionais prioritários”. E cresceu 30% seus estandes em feiras ano passado, com 13% a mais de expositores.

BAIRRO DA REDE

O ministro da Pesca, Marcelo Crivella, entregou 40 casas para pescadores ontem em Alagoas. É o primeiro conjunto residencial do tipo no Brasil.

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PONTO FINAL. A Polícia prendeu ex-prefeitos no Espírito Santo. Faltam os outros 26 estados.

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Dilma chama patrocinadores para 2014
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Leandro Mazzini

Roberto Stuckert Filho-PR

A disputa presidencial por 2014 já começou. Pelo menos nas finanças.

Não foi apenas para tratar do desenvolvimento do país que a presidente Dilma convidou para conversas os presidentes da Cosan, Vale, Bradesco e Odebrecht, na quinta e sexta-feira. De diferentes e lucrativos setores, eles são os maiores financiadores do PT e ela quer garantias de que manterão compromisso com sua gestão e o partido. Juntos, esses quatro grupos doaram oficialmente R$ 12,08 milhões para o PT em 2010, levantou a coluna. A agenda de Dilma tem motivo. Aécio Neves, o pré-candidato do PSDB, pediu aos economistas tucanos em Dezembro que procurem estes patrocinadores. Foi dada a largada para a disputa presidencial de 2014.

DA USINA. A Cosan, grupo usineiro, doou a bagatela de R$ 3,65 milhões para o PT nacional em 2010. Para o PSDB, repassou R$ 1,4 milhão.

DO BANCO. O Bradesco, segundo maior banco privado, repassou para os petistas R$ 1,66 milhão. Para o PSDB nacional, R$ 575 mil, e para o tucanato paulista e paranaense, R$ 750 mil.

DO CONCRETO. Maior empreiteira em atividade, a Odebrecht deu R$ 2,4 milhões para cada um, PSDB e PT nacionais. Para tucanos de Minas, estado de Aécio, foram mais R$ 200 mil.

GENEROSA. A mais generosa foi a Vale Fertilizantes. Foram R$ 2,05 milhões apenas para o PSDB mineiro. Mais R$ 1,45 milhão para o PSDB nacional e R$ 4,37 milhões para o PT.

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Silêncio de Serra irrita o PSDB
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Leandro Mazzini

O governador Geraldo Alckmin diz que não houve convite. A assessoria de José Serra informa que “não está em debate”. Mas ambos se esforçam para evitar constrangimento. A coluna reafirma que oficiosamente Alckmin o sondou para secretário de Saúde na primeira semana de Dezembro. É que Serra até agora não se manifestou, e isso irrita todo o PSDB, porque atrasa os planos da pré-candidatura de Aécio Neves ao Planalto. Com Serra acuado, Barjas Negri torna-se maior favorito à secretaria de Alckmin.

CLASSIFICADOS. Barjas Negri é economista, foi ministro da Saúde de FHC e elegeu o sucessor na prefeitura de Piracicaba (SP). Está livre para assumir.

SUSPENSE. O PSDB nacional já trata com Aécio, Alckmin, FHC e expoentes a presidência do partido para o senador Álvaro Dias (PR). Seria a saída conciliatória.

CHANCE. É fato para a maioria do PSDB, e entre as bancadas no Congresso, que o timing de Serra passou. O partido dá opções para ele sair do ócio.


Aécio e Serra marcam encontro. Alckmin não descarta candidatura
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Leandro Mazzini

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador José Serra (PSDB-SP) terão um encontro a sós depois do dia 15 de Dezembro. Vão delimitar o futuro de cada um. Aécio anunciará a decisão de se candidatar à Presidência da República em 2014. Espera que Serra confirme desejo à vaga no Senado. Mas antes, o senador mineiro vai a São Paulo semana que vem conversar com o governador Geraldo Alckmin. ‘Vamos falar disso (2014) e do futuro do partido’, diz Aécio. A aproximação é estratégia para neutralizar tentativa de Serra se reforçar no tucanato paulista.

UAI SÔ!? Aécio e Alckmin estão afinados. Mas em Julho, ao saber de declaração do paulista sobre eventual candidatura à Presidência, Aécio ligou cauteloso e o governador desconversou. Há testemunha.

PODER NO NINHO. Paralelo a esses encontros, seguem em Brasília negociações sobre o futuro presidente do PSDB. Alckmin quer o deputado Nogueira Duarte (SP). Aécio trabalha pelo senador Cássio Cunha (PB).

GANGORRA. Nada está decidido ainda sobre a candidatura de Aécio ao Planalto. Parte do PSDB considera Alckmin um potencial nome, pelo recall de 2006, e pelo PIB financiador ter base em SP.

 


O desastre eleitoral do ensaio Aécio e Campos
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Leandro Mazzini

Nem tudo é festa pós-eleições para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador Eduardo Campos (PE), presidente do PSB. Houve derrotas onerosas também, e eles provaram da rejeição na única cidade em que estiveram lado a lado. Campos e Aécio foram a Uberaba (MG) e fizeram campanha para Antonio Lerin (PSB), que liderava as pesquisas. Após a aparição da dupla de peso, a situação desandou para o socialista, que perdeu para Paulo Piau (PMDB). Ele virou o jogo nos últimos dias.

DUAS ESTRELAS. Nas hostes do PSDB e do PSB, o ensaio provou que, a despeito das especulações, não cairá bem uma eventual chapa presidencial entre Campos e Aécio.

FOI MAL. Aécio também tentou ajudar o prefeito de Juiz de Fora, Custódio Matos (PSDB), indo duas vezes lá. Custódio sequer foi para o 2º turno.

EM CASA. Em Petrolina (PE), Campos perdeu pela segunda vez. Não conseguiu eleger o herdeiro do ministro da Integração, Bezerra Filho (PSB), contra o prefeito Júlio Lóssio (PMDB).