Coluna Esplanada

Arquivo : aviação civil

Ministro da Aviação teve aval da cúpula do PMDB para a posse
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Leandro Mazzini

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O vice-presidente Michel Temer atua nas duas frentes. Faz jogo duro com Dilma e Lula para ganhar força no Governo, se a presidente ficar. Mas se ela cair, ele garante a ordem.

Temer faz cena como independente. No bastidor, deu aval para Mauro Lopes assumir a Secretaria de Aviação Civil, ainda lotada de peemedebistas em todos os escalões. Havia uma fila de partidos querendo o comando da pasta.

O próprio ministro Lopes garante a pessoas próximas que o plano de voo foi esboçado com Temer e a executiva nacional do partido.


Bombardeio aéreo: ministro nem assumiu e SAC mexe na Infraero
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Leandro Mazzini

Complexo de edifícios onde fica a sede da SAC (no primeiro prédio à esquerda): é o bunker do troca-troca

Complexo de edifícios onde fica a sede da SAC (no primeiro prédio à esquerda): é o bunker do troca-troca

O deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) nem assumiu a Secretaria de Aviação Civil, mas começou a dança das cadeiras na pasta.

Guilherme Ramalho, secretário executivo da SAC (que não deve ficar no cargo), substituiu e remanejou diretores da Infraero na última sexta-feira.

Caiu o diretor comercial Geraldo Moreira Neves, funcionário de carreira da Infraero, e para seu lugar foi nomeado Thiago Pedroso, que até poucos dias era assessor de Ramalho na SAC.

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‘Segredo é ter boa equipe’, diz futuro ministro da Aviação
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Leandro Mazzini

mauro

Já chamado de “ministro” nos corredores da Câmara dos Deputados e apadrinhado do líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), o deputado federal Mauro Lopes (MG) aguarda apenas uma ligação do Palácio do Planalto para se assumir publicamente como novo chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC).

Evita comentar os gargalos do setor, mas já esboça o plano de voo, com muita poesia para quem ainda está no chão: “Tenho facilidade para conhecer as coisas. O segredo está em ter uma boa equipe. Um ministro tem que atuar como um maestro. Afinar os instrumentos, tocá-los e trocar os desafinados, se for o caso”.

Lopes cita a atuação à frente da Polícia Rodoviária Federal, e no comando da Secretaria de Segurança de Minas Gerais em governos anteriores, anos atrás, para lembrar sua expertise.

“Encontrei a PRF imersa em um caos. Trabalhei muito para reerguê-la. Fui indicado como o melhor secretário do governo Itamar Franco (MG). O segredo é o equilíbrio”, prega Lopes.

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Colaborou Walmor Parente


PMDB emplaca deputado mineiro na Secretaria de Aviação
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Leandro Mazzini

Foto: PMDB

Foto: PMDB

O PMDB mineiro enfim aterrissa no Governo Dilma – em especial no grupo ministerial.

O partido já fez o plano de voo e confirmou o deputado federal Mauro Lopes (MG) como ministro da Aviação. O nome é consenso na legenda.

Mas precavidos, ninguém assume ou divulga. Mauro só será anunciado após a eleição do novo líder da bancada, dia 17 – que a turma espera ser o seu padrinho de indicação, o atual líder Leonardo Picciani (RJ). E anunciado pela chefe, a comandante da torre do controle, presidente Dilma Rousseff.  

A despeito do ‘disse-me-disse’ na operação Lava Jato sobre a suspeita de que o lobista João Augusto Henriques teria beneficiado deputados mineiros do PMDB com desvios de contratos, o partido não encontrou nada que ligasse Mauro ao caso.


TCU mira a lupa em quatro ministérios
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Leandro Mazzini

O Tribunal de Contas da União vai ampliar o alcance da lupa sobre os contratos dos ministérios e órgãos do Governo Federal em 2016.

Segundo fonte da Coluna, as pastas da Saúde, Secretaria de Aviação Civil (SAC), Turismo e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) são os principais alvos do pente-fino.

O foco é a SAC, que foi comandada por apadrinhados do vice-presidente Michel Temer nos últimos anos.


Filho de Newton Cardoso é cotado para Aviação Civil
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Leandro Mazzini

Foto: pmdbnacamara

Foto: pmdbnacamara

Atualizada Quarta, 9/12, 13h30 – O preferido da bancada do PMDB para ministro da Aviação Civil é o deputado Newton Cardoso Jr (PMDB-MG), filho do ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso.

Não há indicação oficial por ora. O clima anda tenso na bancada do PMDB justamente por causa da ciumeira contra Picciani, que poderia emplacar seu terceiro ministro em dois meses. Mas Picciani foi destituído na tarde desta quarta pela maioria dos deputados.

Foi Picciani quem indicou, após decisão da maioria da bancada, os ministros da Saúde (Marcelo Castro) e Ciência & Tecnologia (Celso Pansera).


Manoel Junior e Pansera são os cotados para Saúde e Aviação Civil
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Leandro Mazzini

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Pansera – ele é o deputado mais próximo de Eduardo Cunha

Os deputados federais Manoel Junior (PB) e Celso Pansera (RJ) são os cotados para assumirem os ministérios da Saúde e Aviação Civil, respectivamente.

Para o esperado ministério da Aviação Civil – não há mais certeza do Infraestrutura (Portos + Aviação) – dois disputam a vaga, com prós e contras: Celso Pansera, muito ligado ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e José Priante (PA).

Pansera é o preferido porque é aliado próximo de Cunha, que pretende afagar a base eleitoral. Mas todos os indicados às duas vagas do PMDB nos ministérios são da cota do presidente da Câmara, que atua veladamente, tendo o líder Leonardo Picciani como porta-voz.

Aos holofotes, Cunha nega indicações e parceria com o Governo, mas se reaproximou da presidente Dilma, que indicou aliança com as duas pastas para a bancada do PMDB controlada pelo presidente.

Um fator pesa contra Pansera: ele foi acusado de intimidação pelo doleiro Alberto Youssef, num depoimento à CPI da Petrobras.

O outro candidato à vaga é o primo do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), José Priante. Ele pode compensar a iminente saída de Jader Filho do Ministério da Pesca. Porém o Planalto sabe que Priante e o senador não estão alinhados. O deputado Newton Cardoso Jr (MG) corre por fora.

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Novo sistema impediria apagão por mau tempo no Galeão e Santos Dumont
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Leandro Mazzini

 

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Avião durante pouso autorizado no Santos Dumont sob neblina fraca no Rio. Foto: srzd.com

O famoso bordão “Imagina na Copa”, tão citado nas redes sociais há mais de dois anos, acabou ocorrendo no Rio de Janeiro na terça-feira, mas por causa do mau tempo.

O nevoeiro matinal que encobriu a cidade, que vez ou outra obriga os aeroportos a paralisarem as operações, deixou milhares de passageiros – entre eles muitos turistas – sem voos no Santos Dumont e no Internacional Tom Jobim (Galeão). Centenas perderam viagem e a oportunidade de ir a jogos da Copa.

Um vexame para o governo brasileiro, que poderia ter evitado isso a tempo.

A Infraero (Santos Dumont) e concessionária (Galeão) alegaram mau tempo com o nevoeiro, mas o “apagão” de quatro horas, que proibiu pousos  e decolagens e cancelou mais de 30 voos, seria evitado se os aeroportos contassem com o ILS 3, de auxílio a pilotos.

A chiadeira de comandantes brasileiros e estrangeiros é notória na Infraero: O País ficou para trás na tecnologia ILS (Instrument Landing System), sistemas instalados nas torres de controle que ajudam pilotos a aterrissarem com precisão e segurança em locais com muita chuva ou neblina – como no caso do nevoeiro da terça.

O Galeão e o Santos Dumont possuem o ILS 2 e 1, respectivamente. Não suficientes. Grandes aeroportos do mundo operam com o ILS 3, que dá precisão aos comandantes de aterrissarem e decolarem com apenas 10 metros de visibilidade. Ou seja, quase às cegas, mas garantidos e seguros pela alta tecnologia que o governo não adquiriu.

O ILS é fundamental para operação diária nos aeroportos com muita incidência de nevoeiro ou chuvas, como Guarulhos (Aeroporto de Cumbica), Curitiba (Afonso Pena), Porto Alegre (Salgado Filho), Manaus (Eduardo Gomes) etc.

A turma da cabine passa um aperto na descida, quando não desiste e muda o aeroporto de destino. A justificativa é aquela que você já ouviu: más condições climáticas. Coisa que o sistema avançado resolveria.

Porém, dos aeroportos da Infraero, segundo informou a estatal, 17 operam com ILS I, o mais fraco – aproximação por instrumento com altura de decisão não menor que 60 m e visibilidade não menor que 800 m – ou contato visual com a pista não menor que 550m. Uma situação considerada quase normal pelos profissionais.

Só o Galeão, no Rio (agora concedido), e Curitiba têm o ILS Categoria II (aprox. 60 m, não menor que 30 m, e contato visual com a pista não menor que 350 m). Enquanto na maioria dos grandes e médios aeroportos do mundo o sistema usado é o ILS 3.

Atualização Quinta, 19, 16h52: Destaco os seguintes comentários pertinentes dos leitores, para lembrar que a responsabilidade também é das companhias aéreas no treinamento de pilotos:

Marcos291 – Faltou ao nobre colunista informar que atualmente NENHUMA companhia aérea brasileira tem interesse em utilizar-se do ILS CAT III devido aos custos impeditivos de homologação e treinamento. Em GRU, 100% da utilização do referido equipamento é feito por CIA´s estrangeiras.

Senemix45 – É impossível instalar ILS no Santos Dumont, por conta do relevo, mas existe tecnologia como o RNP AR que, apesar de não ser tão precisa, é mais barata e está disponível, porém nem todas companhias estão habilitadas a operar. E não adianta instalar CAT3 no Galeão se as companhias aéreas não capacitarem suas tripulações, e já disseram que não tem interesse visto que o investimento não compensa. A natureza impõe limites à aviação, principalmente em aeroportos como Santos Dumont que só continua operando pela sua ótima localização, perto do Centro e da Zona Su do Rio. Essa comodidade vem com o ônus de sofrer mais impacto meteorológico e gerar ruído em bairros como Santa Teresa e Laranjeiras. Fica a critério do passageiro correr o risco, principalmente em épocas do ano que aumentam a ocorrência de nevoeiros.

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Lotado, aeroporto do Galeão tem blecaute de 1 hora; veja fotos e vídeos
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Leandro Mazzini

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uma das áreas do terminal 1 de acesso ao segundo andar

Uma das principais portas de entradas do País para estrangeiros, o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, o Galeão, sofreu um blecaute nos dois terminais de 21h50 até 23h desta sexta-feira da Paixão, com salões lotados até o fim da  noite,. O entorno do aeroporto também sofreu.

Centenas de passageiros desembarcavam no terminal um em voos domésticos quando houve o apagão geral às 21h50. Sem gerador no aeroporto, tiveram de iluminar os passos com as lanternas e telas de celulares. Veja fotos abaixo e o vídeo aqui – IMG_1416 e aqui IMG_1417

O caminho dos fingers – as pontes de desembarques entre os aviões e o terminal – até o desembarque para reposição de bagagens foi outro suplício: às vésperas da Copa da FIFA, os passageiros encontrarão nos dois terminais tapumes nos corredores e cheiro de cimento, tetos sem forro e fiações expostas, sem ar condicionado e pelo menos duas escadas rolantes quebradas.

‘Uma senhora caiu no último degrau da escada’, disse o brasiliense Murilo Santos, que desembarcou de um voo da TAM no terminal 2.

O cenário de caos, porém sem tumulto, permaneceu por pouco mais de uma hora. Os balcões de check in das companhias aéreas ficaram bloqueados e as filas se acumulavam no saguão. A praça de alimentação no terminal 1 ficou deserta e lojas fecharam.

O aeroporto do Galeão foi último concedido em leilão recentemente. Dia 2 de abril a presidente Dilma Rousseff assinou o contrato com a Odebrecht Transports Changi Airports, novas sócias da Infraero.

Funcionários da Infraero procurados pelo repórter durante o blecaute se concentravam nos diálogos via rádio para resolver o problema e não informaram onde funciona a direção do aeroporto.

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corredor da área de desembarque do terminal 1 entre o finger e a reposição de bagagens – teto sem forro, fiações expostas e luzes de geradores antes do apagão

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Uma conexão com fiação exposta no teto no corredor, durante o blecaute

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A escada rolante quebrada (há meses) e interditada no corredor entre os fingers e a reposição de bagagens

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Parte da praça de alimentação do terminal 1 durante o blecaute. Restaurantes vazios com pouca luz de gerador próprio. Outras lojas fecharam

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Parte da fila grande do check in da GOL às 23h, quando o sistema ainda estava inoperante e a energia voltava gradativamente


PSD e PMDB causam turbulência na Aviação Civil
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma Rousseff até ontem à noite estava reticente às investidas do PSD e PMDB de guilhotinar o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.

Ela se reuniu por quase uma hora com ele pela manhã. Em nenhum momento tocou no assunto, e o incumbiu de criar novo grupo de trabalho junto às aéreas para alavancar o setor.

O novato mas poderoso PSD tentou há dois meses abocanhar a pasta. Agora é o PMDB que usa seu trator para entrar na pista e dominar as concessões de aeroportos.

Wagner Bittencourt, titular do cargo desde que a secretaria foi criada, é técnico de carreira do BNDES. Sem apadrinhamento político.

Os partidos parecem o menino que atira pedra para cima quando o avião passa, na esperança de uma hora derrubá-lo. Mas há o perigo de ela voltar na própria testa.

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NA MOITA 

Mineirinho continua na moita. O certo por ora é que Antonio Andrade, do PMDB de Minas, vai assumir a Agricultura. Para afago à bancada do estado.

20 ANOS DEPOIS 

‘O professor finge que ensina, o aluno finge que aprende e, finge que está formado’. A frase era repetida pelo então professor Aloizio Mercadante. Hoje ministro da Educação, ele saía de audiência semana passada com o presidente da Câmara, e foi interpelado pela Coluna sobre citação: ‘Melhorou muito, mas ainda, tem muita gente que engana’.

ONTEM E HOJE

Na briga com o governo, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) lembra que dos 3 mil vetos,  os mais importantes são os relativos ao Código Florestal, Emenda 29 (que delimita em 10% os recursos para a saúde) e o Fator Previdenciário. Para o líder tucano “o Congresso tem obrigação de resolver”. Sobre a crítica de petistas de que, no governo de FHC, o PSDB não se esforçou para votar os vetos: ‘foi um erro, vamos corrigir, vamos acertar daqui para frente. Perseverar no erro é pior que errar’.

DO OUTRO LADO 

Quem volta à política – nas salas de aula – é o ex-senador e ex-governador do ES Paulo Hartung. Ministrará Marketing Político no MBA da Universidade de Vila Velha.

BATALHA NAVAL

Defensor da distribuição dos royalties do petróleo para todo o país, com nova lei, o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), desancou o governador Sergio Cabral, do Rio. ‘Lamento a postura egoísta, não do povo carioca, mas do governador que não quis negociar’. Cabral tem dito, há mais de ano, que a verba é uma compensação sócio-ambiental para os estados confrontantes e que muitas contas do estado estão atreladas aos ganhos dos royalties, daí a preocupação.

ANTES DO CASÓRIO

Pedro Abramovay dá sua versão para, quando ministro, ter nomeado Carolina Haber para cargo comissionado no Ministério da Justiça em 2009: ela ainda não era sua esposa. Apenas conhecidos e colegas.


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