Coluna Esplanada

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Economista brasileiro torna-se referência sobre BRIC na Ásia e Europa
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Leandro Mazzini

O economista e politólogo brasileiro Marcos Troyjo realiza nesta semana série de conferências nas principais universidades, centros de pesquisa e empresas da Coreia do Sul.

Colunista da Folha de S.Paulo e articulista convidado do Financial Times e The Economist, Troyjo é diretor-fundador do BRICLab, da Columbia University, em Nova York, e tornou-se nos últimos anos referências para entrevistas em jornais dos países do BRIC, EUA, Reino Unido, e palestrante em universidades.

Troyjo foi escolhido como orador principal do “Brazilian Festival 2014”, semana de atividades culturais e empresariais organizadas em parceria pela Embaixada do Brasil em Seul e algumas das maiores corporações coreanas como Samsung, Hyundai, SK e Hana Bank.

Para Thok-kyu Limb, editor da revista Diplomacy, que circula em inglês na Coreia do Sul, o ciclo de conferências proferidas por Marcos Troyjo “é uma grande oportunidade para líderes e formadores de opinião sul-coreanos conhecerem as análises de um dos mais prestigiados pensadores do cenário global e dos desafios das potências emergentes”.

O professor brasileiro dará aula magna na Universidade Nacional de Seul a convite do professor Keun Lee, vencedor do Prêmio Schumpeter de Economia 2014. Troyjo falará também à Academia Diplomática do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul.

Em seu giro pelo país, Troyjo mantém encontros com Kyonglim Choi, vice-Ministro de Comércio, Indústria e Energia (MOITE), e com Youngah Park, Presidente do Instituto Coreano de Avaliação e Planejamento Tecnológico (KISTEP). Na pauta, como estratégias corporativas para a inovação adotadas por empresas sul-coreanas e o modelo educacional daquele país oferecem lições para os BRICS e particularmente para o Brasil.

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MP dá ultimato a plano de saúde da Fazenda
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Leandro Mazzini

O Ministério Público do DF fechou o cerco e deu ultimato para reestruturação financeira à Assefaz, o plano de saúde de cinco carreiras do Ministério da Fazenda, que teve déficit de R$ 40 milhões nos últimos anos.

Ligado ao PTB, o presidente Hélio Bernades renunciou e deixou seu braço direito, Rodrigo Vasconcelos, como superintendente-executivo.

O auditor fiscal Carlos Viriato assumiu a presidência, e a promotora das Fundações, Carla Vergara, passou a acompanhar a reunião do conselho deliberativo.

Ela suspendeu por ora uma intervenção. Mas deu prazo para a nova diretoria apresentar plano de recuperação.

Rodrigo Vasconcelos tem costas quentes na entidade. Ele também é genro de um diretor do SindiReceita, Jeter Borges de Oliveira, e negocia sua permanência para subir à presidência.

A Assefaz tem 100 mil associados pelo país e patrimônio perto de R$ 1 bilhão. Só há dois meses a entidade fez acertos fiscais, mas há déficit contábil milionário.

Em Janeiro, o ex-presidente Bernades demitiu a superintendente financeira Rosana Ribeiro, porque ela não quis assinar o relatório anual com o déficit.

A assessoria da Assefaz informou que a promotora participa do conselho a convite da entidade, e que envia para o MPDFT todos as informações quando solicitadas.

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O EX-APRESSADINHO

Na página 133 do Código da Vida, sua autobiografia, o saudoso jurista e ex-ministro Saulo Ramos relata como influenciou o presidente José Sarney a indicar para o STF um jovem promotor apelidado de ‘Apressadinho’. Bebia muito café. Aquele rapaz, Celso de Mello, tem voto decisivo hoje no julgamento do Mensalão.

SAULO X MELLO

Assim que assumiu, Mello votou contra Sarney num processo da corte, conta Saulo. Dia seguinte liga para o gabinete para justificar que, como Sarney já vencera no plenário, ele quis contrariar a Folha de S.Paulo, que apostou voto pró-Sarney do novo ministro. Na pág. 170: No calor da conversa, Saulo, pasmo com a revelação do ministro, o chamou de ‘Juiz de merda’ Vinte anos depois, Mello liga para o padrinho e fizeram as pazes. O jurista pensou em apagar o capítulo, mas o manteve porque ‘não mente’.

E AÍ?

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, pelo que se sabe, ainda não acolheu a denúncia da Procuradoria Geral contra o presidente do Congresso, Renan Calheiros.

EITA!

Pau quebra entre Poderes no Piauí, onde até há pouco havia casamento perfeito. Pela primeira vez, o TCE rejeitou as contas da Assembleia Legislativa. Então, os deputados deram troco inédito no Brasil: retiraram a autonomia financeira do tribunal.

QUEBRA-MOLAS

O resultado sai hoje: O leilão fracassado do recente lote de rodovias terminará com apenas a BR-050 (Brasília- até a divisa de MG/SP) concedida. O restante ficará nas costas da União. Os investidores temem a insegurança jurídica e econômica do Brasil.

BRICTUR

Comitiva da Embratur que desembarcou em Moscou vai apostar nos BRIC. Os representantes farão, na feira Leisure, duas palestras para 200 pessoas sobre os atrativos turísticos brasileiros. No portfólio, ecoturismo e praia. Foz do Iguaçu, Pantanal, Amazônia e litoral fluminense e nordestino serão divulgados na feira. ‘A Rússia já é o 6º maior emissor de turistas no mundo e a procura por cidades brasileiras vem aumentando’, explica o presidente da Embratur, Flávio Dino.

ASS(F)ALTO NOVO

Mais sobre o estranho programa do Governo do DF de recapeamento de pista boa: após a obra, não pintam as faixas, e pedestres correm risco de atropelamento diário.

PONTO FINAL

Ligação de Obama para Dilma: tu-tu-tu..

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