Coluna Esplanada

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PDT faz festa antecipada para Ciro no Rio
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Leandro Mazzini

Foto: Folha-UOL

Foto: Folha-UOL

O ex-deputado Brizola Neto organizará uma festa no próximo sábado, no Rio de Janeiro, para o lançamento (bem antecipado) do cearense ao Palácio do Planalto, pelo PDT, partido no qual Ciro acabou de se filiar, junto ao irmão Cid, ex-governador do Ceará.

A ideia da festa partiu do presidente do partido, Carlos Lupi, ex-ministro de Lula e Dilma. Neto é amigo próximo de Ciro desde o início dos anos 2000.

A mega confraternização, para a qual os caciques de todos os Estados estão sendo convidados, marcará também homenagem póstuma a Leonel Brizola, que completaria 94 anos na próxima sexta.

Uma curiosidade. Em 2002, quando foi candidato à Presidência pelo PSB, com discurso agressivo, Ciro marcou sua estreia em Madureira, na Zona Norte do Rio, num comício em cima de banco de praça. Seu coordenador de campanha era o agora prefeito de Belo Horizonte, Marcio de Lacerda.

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Ex-ministro Brizola Neto incentivou bancada a votar contra MP 665
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Leandro Mazzini

Brizolinha - a voz da família passou pela liderança. Foto: EBC

Brizolinha – a voz da família passou pela liderança. Foto: EBC

Ex-ministro do Trabalho e ex-deputado, Brizola Neto reuniu-se com a bancada do PDT na Câmara antes de a turma votar em peso contra a MP 665, que muda os prazos de benefícios para Seguro Desemprego.

Dezenove deputados – toda a bancada – votaram contra a medida, surpreendendo a base governista (O Planalto já sabia da posição e não contabilizava esses votos).

Na reunião na liderança, antes da votação, Neto disse que Brizola se orgulharia do PDT neste momento, por ser fiel aos princípios que sempre defenderam os direitos trabalhistas.


Dilma fez jogo duplo com ex e novos ministros
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Leandro Mazzini

Os ex-titulares dos três ministérios saíram chateados com a presidente Dilma.

Foram avisados na Sexta-feira, véspera da cerimônia de posse. A ponto de Brizola Neto (Trabalho) ligar para assessores próximos, horas antes da demissão, e avisar que não cairia.

Na Segunda passada, Dilma despachou com Wagner Bittencourt (Aviação Civil) e não disse nada sobre sua decisão. Além disso, pediu que ele criasse grupo de trabalho junto às aéreas. Mendes Ribeiro (Agricultura) queria ficar, a despeito do tratamento contra um câncer.

Já os novos ministros – Manoel Dias, Moreira Franco e Antonio Andrade sabiam, quatro dias antes, que ascenderiam na Esplanada. Na Terça passada, Moreira Franco (Aviação Civil) e Antonio Andrade (Agricultura) jantaram no apartamento do deputado Danilo Forte (PMDB-CE) e traçaram projetos.

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UAI, SÔ!

Cotado para ministro, o deputado Leo Quintão (PMDB-MG) avisou a Michel Temer que só aceitaria ministério se fosse o Transporte. Ficou no acostamento. Leo Quintão, que abriu mão da candidatura em BH para apoiar o PT e não virou ministro, deve ganhar uma relatoria importante de consolo na Câmara.

BAIXO CUSTO

Para economizar, a convenção do PDT que deve reeleger Carlos Lupi na Sexta será em Luziânia (GO). Delegados do partido ficarão em casas de aliados e pousadas.

ABAFA 

Há semanas, o vice-presidente orientou Moreira Franco que estudasse o setor aéreo, sem a certeza ainda da pasta. O agora ministro escalou assessores e foi a fundo. Mas precisa se entrosar mais. Na posse, não reconheceu o diretor-geral da Anac, Marcelo Guaranys, que levou alguns minutos na muvuca do beija-mão para se apresentar.

GANHOU NA LOTERIA 

O governo de Santa Catarina assina com a BMW documento que oficializa a primeira fábrica da alemã na América Latina. Será em Araquari, divisa com o Paraná. Serão R$ 1 bilhão de investimentos. A cidadezinha tem 24 mil habitantes e 5.555 automóveis.

AGORA VAI 

A volta de Carlos Lupi para o Trabalho – via Manoel Dias – sacramenta o retorno de Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, ao PDT. Antes, a executiva estava reticente.

TRAVA 

Num país ainda sobre rodas, produtores de grãos, cujas safras crescem, sofrem com o escoamento. Semana passada, a BR 163 ficou bloqueada com 7 mil carretas em fila dupla. Era a fila para descarregar nos trens da ALL no Alto Araguaia (MT).


Em vídeo, irmã de Brizola Neto exalta Lupi
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Leandro Mazzini

Na briga de caciques do PDT, a relação entre um veterano e uma novata ilustre renderia bons apelidos a ambos se levados a uma tribo de fato: Língua Mordida e Cara Pálida.

Caiu na rede o vídeo em que, dois anos atrás, a deputada estadual Juliana Brizola (Língua Mordida), hoje figadal opositora, rasga elogios ao então ministro Carlos Lupi (Cara Pálida), atual presidente do PDT – sucedido na Esplanada por seu irmão, Brizola Neto.

Na fala de oito minutos, entre outros elogios, ela revela as ‘fortes’ ligações de Lupi com a família. ‘Tenho certeza de que meu avô não poderia ter escolhido melhor sucessor’, diz, num dos pontos altos.

Como em política – e entre egos políticos – um dia é diferente de outro, hoje Juliana é oposição a Lupi na disputa interna. Ela e os irmãos, inclusive o ministro do Trabalho que acaba de cair, apoiam Alceu Collares contra o atual presidente Lupi, que tenta a reeleição.

A despeito da queda de Brizola Neto do ministério nesta sexta, desde que caiu em abril passado da pasta Lupi mantém o domínio da bancada do PDT no Congresso e tem a maior parte do partido com ele. Dia 22 os delegados do partido decidem se Lupi continua ou por Collares, o candidato dos Brizola.

Detalhe, para quem assistir ao vídeo: o semblante do já desconfiado Lupi à ocasião do evento em que foi elogiado.


Collares disputará presidência do PDT contra Lupi
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Leandro Mazzini

O Ex-Governador Alceu Collares, do Rio Grande do Sul, vai disputar a presidência do PDT com o atual ocupante do cargo, Carlos Lupi, que tentará a reeleição.

O PDT decide dia 22 quem vai presidir o partido e seus rumos. A legenda está rachada entre o grupo de Lupi e o do ministro do Trabalho, Brizola Neto, que lançou Collares.

Trabalhista histórico, Collares tem o apoio também da deputada estadual Jualiana Brizola . O ex-governador é próximo da presidente Dilma Rousseff – ela trabalhou em seu governo gaúcho.

A eleição pode definir a posição do PDT nas eleições de 2014. O grupo de Lupi – ele ainda magoado com a presidente Dilma por ter sido demitido do ministério – quer lançar um candidato a presidente ou compor com o eventual candidato Eduardo Campos (PSB).

Já o grupo de Collares, bancado por Brizola, fortalece o ministro no cargo, fecha com o PT para 2014 e pode autorizar a volta de Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, que tenta retornar ao partido. Isso vai depender também da composição da Executiva Nacional, que endossa a entrada, ou não.


PDT: Lupi lidera movimento para destituir ministro do Trabalho
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Leandro Mazzini

O PDT está em guerra. O presidente do partido e ex-ministro Carlos Lupi procurou Lula e pediu que intercedesse para audiência com a presidente Dilma. Lula avalizou e ela vai recebê-lo. Lupi controla a bancada no Congresso e iniciou campanha oficial na tentativa de destituir o atual ministro do Trabalho, Brizola Neto, seu sucessor na pasta. O primeiro movimento será a recondução semana que vem do líder na Câmara, André Figueiredo (CE). O partido ameaça anunciar a saída da base do governo.

NA BALANÇA. O PDT tem 25 deputados federais e cinco senadores. Brizola Neto contaria hoje com apenas cinco deputados a seu lado. Ele tenta fazer José Silva (PDT-MG) como líder.

PADRINHO. Para se reforçar, o ministro convidou Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, para voltar ao PDT. Ele foi o seu padrinho na pasta ao aconselhar sobre o simbolismo do nome.

MAS… Há quem diga na própria executiva do PDT que Dilma não vai ceder a Lupi e Lula, e manterá Brizola. Lembrará a Brizola, porém, que ele deve controlar o partido.

 


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