Coluna Esplanada

Arquivo : Câmara

Cai Picciani. Novo líder do PMDB é Quintão, ligado a Cunha
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Leandro Mazzini

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Com aval do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um grupo majoritário articulou nesta manhã e conseguiu destituir o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ). O novo líder é Leonardo Quintão (MG).

O grupo dissidente foi comandado pelos deputados Darcísio Perondi (RS) e Lúcio Vieira Lima (BA), ligados a Cunha. A ala majoritária conseguiu 35 votos, contra 31 de Picciani.

Picciani se afastara do presidente da Casa e aliado desde que se aproximada, há dois meses, da presidente Dilma. O que lhe rendeu indicar dois colegas de bancada para ministérios: Saúde (Marcelo Castro, do Piauí) e Celso Pansera (Ciência & Tecnologia, do Rio).

Picciani se reunira com a equipe e seus principais aliados desde às 9h desta quarta, na liderança, após chegar tenso na Chapelaria. Ficou a maior parte do tempo ao telefone, fazendo contas.

O deputado carioca não se deu por vencido, a despeito de ter acolhido a decisão da maioria, que irá protocolar a decisão na Mesa Diretora nesta tarde. Picciani vai trabalhar ainda hoje para tentar reverter votos e tentar uma reviravolta até esta quinta-feira.

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SAC & IMPEACHMENT

Com a ascensão de Quintão muda totalmente a relação da bancada do PMDB com o Palácio do Planalto. Quintão agora é apadrinhado de Eduardo Cunha, e poderá ter influência nos oito votos que o partido terá na comissão especial que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma – o esperado placar a favor do Planalto também pode mudar, para pior, com a ingerência de Cunha sobre a bancada a partir de agora.

O que está no bojo do embate interno na bancada é o Poder alcançado por Picciani junto à presidente Dilma. Além dos dois ministérios, ele já poderia indicar um deputado como terceiro, o da Aviação Civil.

O nome mais cotado é o de Newton Cardoso Jr, uma exceção à disputa interna, em razão de ser aprovado tanto por dissidentes de Picciani quanto pelo grupo do ex-líder. Ainda não há nada oficial.

Não está certo, porém, que a bancada indique um nome à SAC, porque o grupo dissidente é contra ter cargos no Governo.

 


Picciani com a corda no pescoço na liderança do PMDB
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Leandro Mazzini

picci Uma tensa reunião na liderança do PMDB reúne a maioria dos 66 deputados do partido desde às 9h desta quarta-feira.

Parte do grupo pressiona a saída do líder Leonardo Picciani (RJ). Aliados do líder apontam fogo-amigo. Do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de quem Picciani se afastou ao se aproximar da presidente Dilma.

Cunha teria pressionado também o DEM e PSDB a forçarem o PMDB a entregar a cabeça de Picciani. Causa ciumeira o fato de o líder ter emplacado dois ministros (Saúde e Ciência & Tecnologia) e na iminência de indicar o da Secretaria de Aviação Civil. Isso fortalece muito a família Picciani no Rio.

Está prevista para o início desta tarde o protocolo na liderança de um nome avulso na tentativa de destituir o líder. O grupo que defende a queda de Picciani escolherá o nome.

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“Não vai ser simples”, diz líder do PT sobre comissão do impeachment
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (AC), admite que ele e os sete colegas da legenda na comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma estão preparados para a “luta”: “Não vai ser simples”, confessa o petista.

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) prefere atacar: “Esse processo não tem legitimidade. Foi deflagrado por um dos políticos mais corruptos do Brasil”, diz, em relação ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Com Walmor Parente

 


Planalto aposta nos ‘300 deputados de Dilma’
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Leandro Mazzini

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Chegou a hora de o Governo cobrar a fatura.

Com o acolhimento da denúncia para a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma, os ministros do Palácio, Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Governo), vão cobrar a fidelidade dos 300 deputados e da maioria dos senadores que conquistaram nos últimos meses para barrar a queda da presidente Dilma.

O número é suficiente para aniquilar o processo. Os ministros distribuíram cargos em estatais nos Estados para os parlamentares e acabam de liberar R$ 4 bilhões em emendas.

APROXIMAÇÃO

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, voltou a se aproximar da oposição. Antes de anunciar o impeachment, ele avisou aos líderes do DEM, PSDB e PPS. Acabou a paquera com o PT, com quem tinha esperança de acordo para que os três deputados petistas no Conselho de Ética votassem a seu favor. O caso chegou a rachar a bancada.


Após ataques, Cunha obriga servidores a passarem por detectores de metal
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Leandro Mazzini

Funcionários da Câmara fazem fila na portaria do estacionamento. Cena se repete em todo o complexo.

Funcionários da Câmara fazem fila na portaria do estacionamento. Cena se repete em todo o complexo.

Temendo pela sua integridade física nos salões da Câmara dos Deputados, o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) determinou à Polícia Legislativa que obrigue todos os servidores a passarem pelos detectores de metal instalados nas entradas do complexo.

Sem aviso prévio, centenas deles foram surpreendidos nesta manhã de sexta-feira. Até ontem, bastava apresentar o crachá que o servidor passava sem problemas por entradas laterais, sem se submeter ao detector. Jornalistas também são dispensados, diante da credencial.

O caso expõe o quão pode ser falha, de fato, a segurança da Câmara – e o risco que os parlamentares e visitantes correm diariamente. Qualquer um, até um criminoso, com crachá semelhante ou roubado entra no complexo sem ser parado – no Congresso Nacional circulam até 30 mil pessoas por dia. Ou seja, com crachá, pode se livrar do detector alguém armado com acesso aos salões.

Cunha decidiu pelo bloqueio após ter as notas de dólares falsos atirados nele durante uma coletiva.


Clima de guerra: aliado de Cunha representa contra líder do PT
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Leandro Mazzini

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Sóstenes, em primeira plano, com Cunha ao fundo na Mesa Diretora

Um dos principais aliados do presidente da Câmara, o deputado evangélico Sóstenes , representou ontem contra o líder do PT, Sibá Machado, no Conselho de Ética da Casa. O fato ocorreu poucas horas depois de Eduardo Cunha ser alvo de manifestante que lhe atirou notas falsas de dólar.

A guerrilha petista prometida pelo líder Sibá Machado (AC) que iria “para o pau”, segundo o deputado, já desembarcou no Congresso.

Ativistas do PT rasgaram painel pró-impeachment da presidente Dilma no Salão Verde. A tensão continuará nas próximas semanas, porque há duas semanas há um grupo de manifestantes oposicionistas acampados nas dependências da Câmara. Eles defendem o impeachment de Dilma.

Cunha não nega a aliados também sua ira com a manifestação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em frente à residência oficial no feriadão. Há suspeitas de que as ofensivas são bancadas pelo PT para desestabilizá-lo.


CPI dos Fundos mira aporte de R$ 3 bilhões na Sete Brasil
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Leandro Mazzini

Primeiro casco de sonda construída pela Sete Brasil para a Petrobras. Foto: Folha/UOL

Primeiro casco de sonda construída pela Sete Brasil para a Petrobras. Foto: Folha/UOL

O presidente da CPI dos Fundos de Pensão, deputado Efraim Filho (DEM-PB), diz que  alvo da comissão agora será a Sete Brasil.

A empresa foi criada pela Petrobras, com aporte de R$ 3 bilhões de fundos de pensão federais – além de outros bilhões de bancos privados -, e corre o risco de naufragar antes de entregar as sondas contratadas.

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Senado vai barrar ‘jabutis’ de deputados em MPs
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Leandro Mazzini

Foto: Ag. Senado

Foto: Ag. Senado

Atualizada quarta, 21, 19h13 – O plenário do Senado vai passar a barrar os ‘jabutis’, ou ‘contrabandos’, inseridos por deputados em medidas provisórias recebidas da Câmara a partir da próxima terça-feira. Eles serão analisados à parte.

Os termos referem-se a emendas incluídas por deputados ou os próprios senadores que nada têm a ver com o texto original da MP, e que beneficiam setores variados.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, leria hoje resposta a questão de ordem sobre a legalidade regimental da votação dos ‘jabutis’.

O pitoresco desse caso é um episódio ocorrido na terça-feira. Renan leria a resposta ontem, mas o autor da questão de ordem, senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) – que é contra ‘jabutis’ – pediu para esperar.

Surpresa maior dos líderes quando ele revelou o motivo. É que uma MP que será votada hoje contém um ‘jabuti’ do setor sucroalcooleiro, que beneficia produtores de todo o País. Caiado ficou preocupado com os produtores goianos, e pediu pela aprovação.

COMO FICA

No texto preparado, o presidente do Senado informa:

“Para tanto, passaremos a submeter à deliberação do Plenário, previamente ao exame do mérito, o exame da pertinência temática, ocasião em que as lideranças poderão oferecer destaques para supressão de texto que não guarde conexão com o restante do Projeto”.

“Suprimindo parcialmente texto (que será tido como não escrito) e aprovada a matéria remanescente na forma como veio da Câmara dos Deputados, a proposição será encaminhada à sanção presidencial. / Se houver alteração de mérito na matéria conhecida, o projeto voltará à Câmara dos Deputados”.


Câmara vai tipificar drogas sintéticas: Missão da PF e Anvisa
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Leandro Mazzini

Fotomontagem extraída do portal ne10.com

Fotomontagem extraída do portal ne10.com

O projeto de lei 4852 de 2012, que tipifica as drogas sintéticas, deve ir a plenário nesta terça-feira

O PL é de autoria do líder do PP, deputado Dudu da Fonte (PE).  O texto dá poder e respaldo ao laboratório de criminalística da Polícia Federal, já considerado um dos melhores do mundo em tecnologia, para tipificar as drogas sintéticas. O trabalho terá associação e aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Atualmente, numa apreensão em flagrante, o traficante não é enquadrado no código penal porque não há reconhecimento da droga sintética na legislação, tamanha a variedade de substâncias novas.

O projeto ainda determina que a PF e Anvisa tenham lista atualizada dessas drogas, assim que reconhecidas criminalmente, entregue às secretarias de segurança pública dos Estados.

Se passar na Câmara, a proposta segue para comissões no Senado Federal.