Coluna Esplanada

Arquivo : cassação

PP, PTB e SD avisam a Cunha que vão votar na sessão
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Leandro Mazzini

O deputado federal afastado Eduardo Cunha foi abandonado.

Deputados dos ‘aliados’ PP, PTB e Solidariedade avisaram que estarão na sessão do julgamento do dia 12, na próxima segunda-feira. Não avisaram se votam a favor ou contra a cassação – mas suas presenças vão de encontro ao plano de Cunha de ver um plenário esvaziado.

As segundas-feiras, por tradição, são vazias no Congresso Nacional. Mas esta pelo visto não será.

(Esta nota foi publicada nos jornais da rede Esplanada na manhã desta quinta e reproduzida no blog).

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Conjuntura e manobras dão dupla chance a Eduardo Cunha
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Leandro Mazzini

A tropa do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – são quase 200, se não houver infidelidade – trabalha com dois planos para ajudar o parlamentar enrolado com a Justiça.

Num primeiro, salva-se politicamente por completo. Em outro, perde o mandato mas mantém direitos políticos.

A brecha está no relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO). Ele apontou que o deputado apenas mentiu na CPI da Petrobras, ao dizer que não tinha conta no exterior. Não há fato denunciante sobre corrupção. Um aliado pode apresentar um destaque em plenário dia 12 propondo apenas a suspensão de Cunha.

No plano B, Cunha perde o mandato e se salva da inelegibilidade. No caso semelhante ao de Dilma Rousseff no Senado. Porque seus aliados vão pedir ‘fatiamento’.

Em nenhum desses cenários, porém, Eduardo Cunha fica livre da Operação Lava Jato. Ele é alvo potencial para ser indiciado ou até preso.

Em tempo, Marcos Rogério, que saiu do PDT para o DEM, é pré-candidato ao Senado por Rondônia em 2018 e pode ter apoio forte dos evangélicos.

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Conta de Cunha sobre cassação surpreende deputado
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Leandro Mazzini

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a caminho da guilhotina no plenário, encomendou levantamento informal a aliados para saber quantos votos teria contra sua cassação:

“Menos de 120”, contabilizou um fiel parlamentar.

Os bem pagos advogados recomendam ao deputado não renunciar ao mandato. Para a junta de defensores do peemedebista, o “tempo de renúncia” passou.

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Polícia suspeita que Cunha gravou reuniões na Câmara
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Leandro Mazzini

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Presidente afastado da Câmara e a caminho da guilhotina guiado por atuais e ex-aliados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) falou sério quando avisou que pode comprometer uns 200 deputados.

Circula na força-tarefa da Lava Jato que Cunha gravou em áudio e vídeo as suas reuniões no gabinete da presidência da Casa. O material pode ser maior com eventuais escutas ambientais instaladas por ele na residência oficial.

Policiais federais que fizeram buscas no dia 15 de dezembro passado no gabinete apontaram minicâmera no teto, e levaram HDs de computadores.

A assessoria de Cunha já informou que o material no teto era apenas o sistema de som. Os investigadores, que entendem de espionagem, duvidam. E sabem de algo mais.

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Paulinho vai tirar diretório de deputado que votou contra Cunha
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Leandro Mazzini

costa O deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), fundador, presidente e dono do Partido Solidariedade, vai tirar do deputado federal Vladmir Costa o comando da legenda no Pará.

Paulinho está possesso com o parlamentar, que mudou o voto na comissão especial, e votou pela cassação do aliado Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara.

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Votos revertidos contra Cunha não foram só por pressão das ruas
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Leandro Mazzini

Os dois votos revertidos contra Eduardo Cunha no Conselho de Ética, que vão levá-lo à CCJ e ao plenário com alto risco de cassação, não foram motivados apenas por decisão pessoal dos deputados Tia Eron (PRB-BA) e Wladimir Costa (SD-PA) diante da esperada pressão dos eleitores.

Contam dois deputados pró-Cunha que os votos decisivos foram liberados horas antes pelos seus partidos porque o Governo Michel Temer não ‘cumpriu acordos’.

Depreende-se do caso que Temer e ministros jogaram Cunha aos leões, em prol da estabilidade do Governo. Além disso, PSDB e DEM, fechados com Michel Temer, não apoiam o presidente afastado, e votarão pela cassação no plenário.

Vale lembrar que Temer já fechou aliança com Waldir Maranhão (PP-MA), o presidente interino da Casa, sucessor de Cunha, e que deve continuar no cargo mesmo sob protestos.

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Por carteira, José Dirceu recorre ao Conselho federal da OAB
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Leandro Mazzini

O  ex-ministro José Dirceu recorreu ao pleno do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil numa última tentativa de manter sua carteira da entidade. Seu registro foi cassado no início deste ano, pela seccional São Paulo, após análise da denúncia impetrada por um advogado de Brasília.

Dirceu é condenado no Mensalão (AP 470 no STF), perdoado, condenado de novo (Petrolão) e atualmente apenado, o que fere as regras da entidade e mancha a classe advocatícia.

O petista alega que a decisão sobre a carteirinha deveria ser em Brasília, e que a motivação é política, em razão de o denunciante ser filiado ao PSDB e suplente de deputado federal. O caso corre em segredo de justiça.

Vale lembrar que há precedentes similares. Mal foi preso pela Polícia Federal, há dois anos, Maurício D’Alagnol teve sua carteira cassada pela seccional gaúcha. D’Alagnol é suspeito de ganhar milhões de reais em litigância contra operadoras de telefonia, acusado de abocanhar grande parte do prêmio das ações ganhas pelos clientes.

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