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House of Feliciano – Os mistérios que a Polícia e a PGR podem esclarecer
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Leandro Mazzini

Cinco dias depois de a Coluna soltar a denúncia da jornalista brasiliense Patrícia Lélis contra o deputado federal Pr. Marco Feliciano (PSC-SP), por agressão, assédio sexual e tentativa de estupro, após idas e vindas de versões, o caso toma proporções oficiais na capital federal – mas mistérios continuam.

Patrícia mantém a versão da agressão, que teria ocorrido dentro do apartamento funcional, e após fazer oitiva na 3ª DP em São Paulo, registrou a ocorrência na Delegacia da Mulher em Brasília – e outro B.O. contra dois homens até agora não investigados, mas que tiveram participação ativa na sua viagem para SP, onde caiu nas mãos do chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer.

A Procuradoria Geral da República entra na história nesta segunda, e as Polícias Civil de SP e do DF passam a investigar o caso em outra frente – a do sequestro qualificado (que teria começado em Brasília) e coação (para que ela gravasse vídeos a favor de Feliciano, na tentativa de desmentir a denúncia aqui publicada).

O vaivém de episódios e os personagens envolvidos são dignos de trama hollywoodiana – ou do seriado House of Cards, da Netflix, sobre tramas do jogo do Poder. A jovem acusa o PSC de omissão após procurar ajuda; Feliciano demorou a aparecer; o chefe de gabinete atuou como um soposto capanga de luxo; e a garota, apesar de manter a denúncia, tem um histórico criticado por amigos de mitomania – o que ela nega.

Até agora, entre os fatos já revelados, restam dúvidas sobre alguns episódios e personagens, os quais caberá às Polícias e à PGR investigar a bem da verdade:

1 – Por que Feliciano só quebrou o silêncio quatro dias após a denúncia, e disse que a perdoa?

2 – Quem é a mulher que visitaria o deputado vizinho e bateu ‘equivocada’ à porta de Feliciano após ouvir os gritos de socorro?

3 – Por que a jovem não contou aos pais a suposta agressão logo após o episódio? ( só revelou 48 dias depois, na sexta, 29 de julho)

4 – Por que o PSC se omitiu e seus integrantes não cobraram uma posição de Feliciano, após ela denunciar o caso à cúpula do partido?

5 – Quem é Marcelinho, que ela conhecia apenas pela internet, e se apresentou como futuro empresário e interessado em ajudar a resolver o caso ao levá-la para SP?

6 – Por que o jornalista Emerson Biazon viajou a Brasília especialmente para ver Patrícia e a orientou a não fazer o B.O. dia 28 de julho?

7 – Quem pagou os custos de passagem aérea e diárias do hotel San Raphael em SP para Patrícia?

8 – Quem mais tinha acesso ao apartamento de Patrícia e convívio com ela durante o suposto cárcere privado?

9 – O que fazia no hotel Talma Bauer durante vários momentos, até ser detido por agentes da Corregedoria sob acusação de cárcere?

10 – Por que na terça, dia 2 de agosto, Patrícia pediu uma conta com CNPJ para a mãe para um depósito vindo de SP, após mudar suas versões sobre a agressão e defender Feliciano? ( Nos B.O., ela diz que estava sob coação e ameaça de morte)

11 – Emerson Biazon só revelou ao delegado Hellmeister, da 3ª DP de SP, que estava de posse de R$ 20 mil, quando Patrícia já terminava seu depoimento.

12 – Se a garota está mentindo, por que Feliciano não a denunciou até agora?

13 – Por que Talma Bauer não fez um B.O. contra a mulher, já que diz que foi uma invenção?

14 – Para quem eram os R$ 20 mil dados por Bauer a Emerson ?

( Aqui há uma guerra de versões já investigada pela polícia paulista: Bauer disse que fechara acordo com Emerson pelo silêncio de Patrícia; Ela nega, e diz que não autorizou Emerson a pegar dinheiro. Alega que foi a SP atrás de emprego numa TV prometida pelo jornalista que a buscou em Brasília, e que Emerson e Bauer negociaram dinheiro sem o consentimento dela, daí ela ter sido coagida a gravar os vídeos pró-deputado, até sua mãe fugir do hotel e revelar o caso à polícia).

15 – Quem está falando a verdade sobre os episódios em São Paulo? Emerson? Patrícia? Bauer? Ou os três?

 

Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assisata aqui o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Veja aqui o cronograma da denúncia


Deputado Feliciano e mais dois são denunciados à Delegacia da Mulher do DF
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Leandro Mazzini

A jornalista Patrícia Lélis, que acusa o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) de agressão, assédio sexual e tentativa de estupro dentro de apartamento funcional, registrou boletim de ocorrência na noite deste domingo na Delegacia da Mulher, na Asa Sul de Brasília.

Ela envolve o deputado e também denuncia mais dois homens que a convenceram a ir para São Paulo, que resultou no caso do suposto sequestro qualificado pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, que foi detido para esclarecimentos na sexta, e depois solto.

Os outros dois envolvidos no caso, segundo Patrícia, são: um homem identificado apenas como Marcelinho – que seria seu empresário para tentativa de emprego em SP – e o jornalista Emerson Biazon, que a convenceu a viajar para a capital paulista.

Em São Paulo, ela foi alojada no hotel San Raphael, no Centro, onde ficou sob tutela de Bauer, e onde teria se iniciado a coação para ela mudar o discurso sobre a denúncia contra Feliciano, revelada pela Coluna. As diárias estavam pagas até a próxima quarta, 10.

Leia aqui – os 15 mistérios do caso para a Polícia desvendar

Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assista o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Veja aqui o cronograma da denúncia

DEFESA DE FELICIANO

As denúncias começaram a aparecer na última terça-feira, registradas em primeira mão pela Coluna Esplanada. Desde então o deputado Marco Feliciano preferiu o silêncio, e só o quebrou quatro dias depois – neste sábado – após a prisão do seu chefe de gabinete em SP acusado de cárcere privado.

Feliciano divulgou um vídeo em suas redes sociais, ao lado de sua esposa, negando a agressão. Disse ser vítima de falsa comunicação de crime e que vai perdoar a mulher que o denuncia – uma ex-militante do PSC Jovem.

Patrícia Lélis continua mantendo sua versão – fez oitiva na 3ª DP em São Paulo – que será encaminhada à PGR nesta segunda – e agora faz o B.O. na Delegacia da Mulher em Brasília.


Vídeo comprova encontro de assessor de Feliciano com mulher
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Leandro Mazzini

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Um vídeo obtido na noite deste sábado pela Coluna comprova que o chefe de gabinete do deputado federal Pr. Marco Feliciano (PSC-SP), Talma Bauer, conheceu a jornalista Patrícia Lélis – até o momento ele negou que a conhecesse e que tenha havido a reunião entre os dois.

O vídeo, feito por um amigo da jovem, é do dia da conversa gravada por ela com Bauer – o assessor também negou que a voz fosse dele, quando ela relata com detalhes a acusação feita contra Feliciano.

Esse encontro, segundo relatou Patrícia, foi no Frans Café da Quadra 209, bloco D, da Asa Norte, no dia 22 de junho – uma semana após a suposta agressão, relatada ontem em oitiva à Polícia.

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Bauer foi detido ontem em São Paulo por agentes da Corregedoria – ele é investigador aposentado – e levado para prestar depoimento na 3ª DP (Campos Elysios). Ele foi liberado nesta madrugada de sábado. O caso está com o delegado Luís Alberto Hellmeister.

Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Veja aqui o cronograma da denúncia


Caso Feliciano teve fuga de hotel, farsa para coletiva e Palácio de olho
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Leandro Mazzini

> Mãe conseguiu fugir do hotel e ligar para o Senado

> Palácio Bandeirantes acionou a elite da Polícia e passou a monitorar o caso

> Polícia passa a investigar várias versões após liberar chefe de gabinete detido sexta

> Feliciano quebra o silêncio

> Mulher vira alvo de ataques nas redes sociais com ‘prints’ de supostas conversas com deputado

A reviravolta surpreendente do caso da jovem Patrícia Lélis, que acusa o deputado federal Pr. Marco Feliciano (PSC-SP) de assédio sexual, agressão e tentativa de estupro em Brasília, foi recheada de episódios que envolveu a mãe da garota, fuga do hotel onde supostamente estavam sob cárcere privado, ligação para o Senado Federal e monitoramento do Palácio Bandeirantes, com a entrada da elite da Corregedoria da Polícia Civil paulista.

Em certo momento Patrícia teria sido obrigada pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, a fazer uma coletiva de imprensa com uma história fajuta: o enredo envolveria ela inventar que estaria apaixonada pelo deputado e admitir que teria inventado toda a história. Repórteres de dois grandes veículos de imprensa chegaram a gravar com ela.

Simultaneamente à coação no hotel, onde Bauer aparecia a toda hora, segundo relatou Patrícia à Polícia, ela era liberada para passeios nas ruas, mas sempre ao lado do chefe de gabinete.

Mas antes de a farsa se tornar a ‘história oficial’ da jovem, a mãe da garota, num drible aos asseclas de Feliciano, conseguiu sair do hotel e telefonar para uma amiga do Congresso Nacional – o nome vamos preservar, a pedidos.

Dali em diante, com a história do cárcere privado revelado pela mãe, os rumos mudaram completamente para os envolvidos. Vale ressaltar que a viagem da mãe de Brasília para São Paulo, após se reunir com o editor da Coluna e estranhar o sumiço da filha, foi fundamental para livrá-la. Ela estranhou a filha pedir uma conta com CNPJ para um depósito – o que passou a ser alvo de investigação também.

Uma outra parlamentar foi acionada. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que aquela altura já havia denunciado o deputado para o MP do DF, telefonou para a Coordenação de Políticas para as Mulheres, do Governo de São Paulo, e assim a Polícia Civil entrou oficialmente na investigação.

Ao passo que a mãe conseguiu telefonar para Brasília, algo curioso aconteceu – relata Patrícia. A entrada de um repórter veterano na investigação também ajudou. Ao conseguir o contato de celular da jovem, ele ligou e conseguiu falar com ela, “no momento em que eu estava sozinha, sem o Bauer por perto”, relata a garota.

Mesmo assim, monossilábica, ela deu a dica de que algo estava errado. A Polícia foi acionada e chegou ao hotel. Foram parar todos na 4ª DP (Consolação), onde ela revelou o suposto cárcere privado. Bauer, que saíra do hotel, voltou e não encontrou mais ninguém no apartamento. ( Investigador aposentado, foi pego pela elite da Corregedoria da Civil numa calçada perto do hotel San Raphael ).

DENÚNCIA OFICIAL

Na segunda-feira chega à Procuradoria Geral da República a oitiva de Patrícia Lélis, de depoimento lavrado na 3ª DP (Campos Elíseos) de SP, para o delegado Luís Roberto Hellmeister. O caso de Feliciano ficará com a PGR, e na delegacia paulista continua o inquérito contra Bauer.

Ela confirma em detalhes a denúncia que relatou à Coluna Esplanada, do assédio de agressão do deputado dentro do apartamento funcional em Brasília. Depois que ela desapareceu da capital federal, a Coluna começou a publicar a série de reportagens – com o relato dela, as evidências de provas entregues e o áudio da conversa reveladora com Bauer – enquanto àquela altura, de SP, já sob poder de Bauer, ela gravava, segundo conta, os vídeos forçadamente.

Um personagem ainda de perfil misterioso entrara no enredo na quinta-feira (28), dia em que a garota conversou com o repórter e o advogado da Coluna numa cafeteria em Brasília. Emerson Biazon viajou de SP para a capital federal especialmente para orientar a jovem, que não tinha advogado.

Ele, porém, um jornalista, passou a tutelar os passos da jovem. Sob sua orientação, Patrícia não registrou B.O. na Polícia Civil de Brasília, como programava. E Emerson a levou para SP, onde encontraram-se com Talma Bauer, o chefe de gabinete de Feliciano. A Polícia paulista apreendeu o tablet de Biazon na noite desta sexta-feira (5), após ele cair em contradições. E passou a investigá-lo também.

Bauer, preso em flagrante ontem, foi liberado na madrugada deste sábado. Também está sob investigação e poderá ser indiciado. A jovem retornou para Brasília hoje com a mãe e vai depor ao Ministério Público Federal na segunda-feira.

DEFESA DE FELICIANO

O deputado federal e Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), um dos mais votados do Estado, líder do partido na Câmara e potencial vice de Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2018, corre risco de virar réu no Supremo Tribunal Federal.

A senadora Vanessa e quatro deputadas federais do PT o denunciaram no MPF e no MP do DF.

Neste sábado, Bauer, já livre, avisou que vai entregar ao delegado Hellmeister evidências de que não coagiu a garota.

Marco Feliciano, que postava no Twitter mensagens enigmáticas sobre o poder do silêncio, o quebrou. Gravou um vídeo ao lado da esposa e o divulgou em suas redes sociais. Nele, nega a agressão, diz que não sabia dos passos do assessor parlamentar e que perdoa a jovem ex-militante do PSC.

NOVA GUERRA DE VERSÕES

Neste sábado, tão logo pisou em Brasília, Patrícia Lélis descobriu que virou alvo de contra-ataque, segundo ela motivado pela mobilização de evangélicos defensores de Feliciano.

Na mesma moeda em que denunciou Feliciano com os ‘prints’ das supostas conversas dela com o deputado federal, surgiram nas redes sociais outros ‘prints’ de conversas atribuídas a ela, nas quais ameaçaria o deputado.

Patrícia argumenta que são montagens e que, assim que constituir advogado em Brasília na segunda-feira, vai denunciar o caso na delegacia de combate a crimes cibernéticos do DF.


Feliciano usou faca para sexo à força, relata mulher em B.O.
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Leandro Mazzini

> Jornalista registrou oitiva contra Feliciano, por tentativa de estupro, e B.O. contra assessor parlamentar, por sequestro qualificado

> Ela ressalta em depoimento que houve tentativa de estupro dentro do apartamento funcional

> Após detenção, delegado libera chefe de gabinete e reforça investigação para pedido de prisão; ele será indiciado

> Mulher fez exame de corpo de delito no IML

A jornalista Patrícia Lélis, que acusa o deputado federal Pr. Feliciano (PSC-SP) de assédio sexual, agressão e tentativa de estupro, revelou na oitiva que prestou ontem ao delegado Luiz Alberto Hellmeister, titular da 3ª DP de São Paulo, que o deputado usou uma faca para forçá-la a deitar na cama e se despir, na tentativa de sexo à força – o delegado confirma a informação prestada. Foi dentro do apartamento funcional em Brasília e o crime teria ocorrido dia 15 de junho.

Confira aqui a primeira denúncia

Veja aqui o cronograma da denúncia

Na gravação que fez com o chefe de Gabinete de Feliciano, Talma Bauer, Patrícia confirma o episódio – aos 35 minutos o diálogo se dá assim:

– Você teve relações sexuais com o Feliciano? – indaga Bauer, em tom de voz bem baixo.

– Sim, mas não foi consensual, é isso que tô explicando, não foi consensual – repete Patrícia.

Na conversa desta manhã, ela frisa, porém, que não houve conjunção carnal, embora, segundo relata, ele a tenha a apalpado e a beijado.

(Aqui, um detalhe: a Coluna divulgou em primeira mão na quarta só os primeiros 28 minutos do total de 57, por orientação de nossos advogados, para evitar maior exposição da suposta vítima, referente ao áudio sobre a relação não consensual. Deveria partir dela a denúncia criminal, o que agora ocorre com a oficialização do B.O. )

youtube

 

DETALHES SÓRDIDOS

Em conversa por telefone com o repórter nesta manhã de sábado, já em Brasília, Patrícia Lélis confirma a acusação do áudio e relata os bastidores, os quais contou no boletim de ocorrência:

Após agredi-la com um soco na boca e um chute numa das pernas – ela ainda tem a mancha e fez ontem exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal de SP – Feliciano se apossou de uma faca, segundo a mulher, e a levou à força para sua suíte.

Teria a forçado a se despir, enquanto a beijava. Ela pulou da cama após descuido dele e começou a bater na porta e gritar. Foi neste momento que uma mulher tocou a campainha do apartamento e Feliciano a liberou.

PRISÃO  E SOLTURA

Talma Bauer foi detido ontem por agentes da Corregedoria e levado para a 3ª DP para prestar esclarecimentos, onde ficou durante horas até a madrugada.

O delegado Hellmeister informou à Coluna neste sábado que decidiu liberá-lo e colhe mais informações para pedir ou não a prisão temporária do assessor parlamentar. Uma nova testemunha do caso apareceu ontem quase madrugada, e mudou os rumos da investigação.

Em contato com a Coluna hoje, Talma Bauer se diz inocente e que vai entregar evidências de provas à Polícia na segunda-feira.

Bauer atua também como assessor do deputado Feliciano. Ele voltou a defender o parlamentar, mas não está mais reticente quanto ao áudio gravado pela mulher e revelado.

INVESTIGAÇÃO NO MP E PGR

O cerco se fecha ao deputado Feliciano no Congresso Nacional. Quatro deputadas federais denunciaram o caso ao Ministério Público Federal e a senadora Vanessa Grazziotin recorreu ao MP do DF – que deve acolher a denúncia e encaminhá-la à PGR.

Uma das frentes da investigação será solicitar à Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados os vídeos da portaria do bloco onde fica o apartamento funcional do parlamentar. Patrícia garante que há imagens dela entrando e saindo do apartamento.

Patrícia nega também que tenha sido amante do deputado. Segundo relata, o único episódio de aproximação íntima entre os dois foi justamente o da agressão e tentativa de estupro.

MAIS NOMES

No B.O., segundo conta a jovem, ela citou também quem a mandara ‘sumir’ de Brasília. Envolve os nomes do deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP) e do presidente nacional do partido, Pr. Everaldo (RJ).


Deputadas federais denunciam Feliciano ao MP Federal em Brasília
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Leandro Mazzini

Um grupo de quatro deputadas federais denunciou o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal, no fim da tarde desta sexta-feira.

A representação contra o deputado é sobre denúncia de agressão e estupro envolvendo uma jovem de Brasília – revelada pela Coluna na última terça-feira, quando iniciou uma série de reportagens.

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) afirma que as parlamentares solicitam ao MPF apuração da denúncia que envolve o parlamentar paulista.

“Não queremos ferir qualquer presunção de inocência. Consideramos que denúncias, como essa, não podem ser banalizadas e têm que ser investigadas”, afirma Kokay, que representou as parlamentares na entrega do documento.

A representação é assinada pelas deputadas petistas Ana Perugini (SP), Luizianne Lins (CE) e Margarida Salomão (MG).


Polícia de SP prende chefe de gabinete de Feliciano e cerca deputado
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Leandro Mazzini

Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Veja aqui o cronograma da denúncia

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta sexta-feira à tarde em flagrante o chefe de gabinete do deputado federal Pr. Marco Feliciano.

Talma Bauer, gravado pela jovem de Brasília que acusa Feliciano de agressão e assédio sexual em Brasília, foi detido no Centro da capital paulista e é acusado por ela de cárcere privado num hotel e de a ter forçado gravar os vídeos a favor do parlamentar, desmentindo a denúncia revelada pela Coluna Esplanada.

O caso está com o delegado da 3ª DP (Campos Elísios), Luiz Alberto Hellmeister. Ele declarou à Coluna há pouco que vai fazer a oitiva de Patrícia Lélis, a jovem que acusa o deputado federal, e enviar o caso para a Procuradoria Geral da República em Brasília na segunda-feira. Quanto a Bauer será indiciado por coação e sequestro qualificado.

“Temos que ter todo o cuidado neste momento, cuidado para os dois lados para não se fazer injustiça, e cautela”, resumiu o delegado.

Ainda segundo o delegado, Bauer teria dito a Patrícia que “um mal maior” poderia acontecer a ela se não gravasse os vídeos para desmentir a denúncia feita pela Coluna Esplanada, a qual vem relatando desde terça os bastidores do caso.

Bauer foi preso enquanto caminhava por uma calçada após ter saído do hotel San Raphael, na Consolação, onde mantinha Patrícia em cárcere desde segunda-feira, segundo relata a jovem. Não há informações de como ela escapou do hotel, mas foi com a mãe até a 4ª DP (Consolação) no início da tarde e prestou oitiva ao delegado Roberto Pacheco – conforme revelou a Coluna mais cedo.

Atualização sábado, 6, 12h15 – Bauer foi liberado esta madrugada pelo delegado, que colherá mais informações para decidir sobre o pedido de prisão, mas ele será indiciado.

Foi dali que surgiu o mandado de prisão contra Bauer, que é um investigador aposentado da Polícia Civil de SP. Patrícia e a mãe, que viajara às pressas de Brasília para SP, foram à Corregedoria da Polícia. E de lá para a 3ª DP – foram os agentes da Corregedoria que fizeram o cerco ao assessor parlamentar.

Segundo o delegado, Patrícia ainda nesta noite vai fazer o Boletim de Ocorrência na DP contra o deputado pastor Feliciano. A priori, ela relatou ao delegado assédio sexual e agressão.

Quanto a Bauer, em novo contato com a Coluna, o delegado afirmou nesta sexta às 21h30 que esperava a decretação de sua prisão temporária pela Justiça. O delegado não pretende liberá-lo e vai aguardar o mandado de prisão, mesmo que saia por um juiz de plantão neste sábado.

A Coluna denunciou o caso na última terça-feira e desde então fez uma série de reportagens sobre o vaivém dos episódios envolvendo a jovem militante do PSC, o deputado e o chefe de gabinete, que foi gravado por ela numa conversa, cujo áudio foi revelado aqui.

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Temer incumbe ministros palacianos de acompanhar impeachment
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Leandro Mazzini

Três ministros do Governo do presidente interino Michel Temer foram destacados para acompanhar de perto o processo do impeachment no Senado: Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Executiva das privatizações) e Geddel Lima (Secretaria de Governo).

A ordem do chefe ao trio é manter contato diário com senadores para garantir uma derrota expressiva de Dilma no primeiro julgamento (9 de agosto) e pavimentar o afastamento definitivo da petista no segundo – previsto para o fim do mês.

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Reviravolta no Caso Pr. Feliciano – Polícia de SP entra na história
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Leandro Mazzini

A jovem que acusa o deputado federal Pr. Marco Feliciano acaba de conversar com o delegado Roberto Pacheco, da 4ª Delegacia de Polícia de São Paulo (Consolação), em companhia da mãe, que foi de Brasília para acompanhar a filha.

Funcionários do cartório da delegacia confirmaram a presença da mulher há pouco e não há ainda informações sobre boletim de ocorrência.


Projeto de legalização dos jogos volta à comissão no Senado
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Leandro Mazzini

O lobby da legalização dos jogos levou uma bomba.

A base governista que apoia o projeto dormiu na jogada e o PLS 186/14 foi retirado de plenário, onde estava prestes a ser votado.

Retornou para a Comissão de Desenvolvimento Nacional após requerimento aprovado pela bancada contra a legalização. A justificativa é debater mais detalhadamente com a Receita Federal e o Ministério Público o combate à lavagem de dinheiro.

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