Coluna Esplanada

Arquivo : comissão de relações exteriores

Mico diplomático: Senado barra sabatina de embaixadores
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

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Atualização quinta, 9, 18h35 – Um constrangimento tomou conta de parlamentares no Senado e diplomatas no Ministério das Relações Exteriores desde terça-feira até esta quinta (9).

Por atuação do senador tucano Tasso Jereissati (CE), a Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado decidiu suspender as sabatinas dos embaixadores brasileiros já designados para Guiné Equatorial, Togo e Mali, até que o chanceler Mauro Vieira enviasse, como prometeu no dia 24 de março, as informações acerca dos custos de manutenção das 77 embaixadas e consulados que o Brasil abriu entre 2003 e 2010.

À ocasião, não havia um único senador governista na Comissão. Tenso, o Secretário-Geral do Itamaraty, Sérgio Danese, ainda tentou ao telefone, em vão, sensibilizar José Serra (PSDB-SP), para que a CRE aprovasse pelo menos os três que já estavam na sala.

Enquanto as informações não chegassem, nenhum embaixador seria sabatinado. Para piorar, os três que seriam sabatinados na terça estavam na Comissão e passaram por um grande mal estar.

Após o Itamaraty enviar os documentos nesta quinta, a Comissão de Relações Exteriores retomou as sabatina e aprovou os embaixadores para a Bósnia, Austrália e Mali, segundo o site do Senado.

 


Chanceler Figueiredo rumo a sabatina na Câmara
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Leandro Mazzini

Figueiredo e seu tempo - na mira da Câmara (e oposição). Foto: EBC

Figueiredo e seu tempo – na mira da Câmara (e oposição). Foto: EBC

Será uma nova sabatina.

Diante da critica política externa do governo brasileiro por parte da oposição, o chanceler Luiz Alberto Figueiredo confirmou presença na próxima quarta (19) em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.

O convite foi do presidente da comissão, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG).

Diante das mudanças ministeriais, aliás, é provável que Figueiredo permaneça no cargo.

Os deputados, no entanto, já preparam a metralhadora giratória verbal. Vão querer informações sobre as relações do Itamaraty com Cuba, Venezuela e Bolívia.

Entre gabinetes, o Itamaraty no governo Dilma – e desde as duas gestões de Lula – tem sido acusado de adotar uma linha ‘bolivariana’ , contra a tradicional ponte consolidada com os Estados Unidos e Europa nos governos anteriores.

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Caso Pasadena: Cerveró e Pires podem depor à Câmara antes de CPI
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Leandro Mazzini

Dois dos principais ex-diretores da Petrobras quando da aquisição da refinaria de Pasadena (Texas) podem depor na Câmara dos Deputados antes da instalação da CPI do Senado, aprovada, ou da CPI mista, protocolada hoje.

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara aprovou requerimentos para convidar os ex-diretores da estatal Nestor Cerveró e Paulo Roberto Pires. Cerveró era diretor da Área Internacional, e hoje passa férias na Europa. Foi demitido semana passada. Pires, ex-diretor de Abastecimento exonerado em Fevereiro do ano passado, está preso no Rio, alvo da operação Lava Jato, da PF, por ligação com um doleiro.

Os requerimentos aprovados nesta quarta-feira, na CREDN, são dos deputados federais Emanuel Fernandes (PSDB-SP) e Antonio Imbassahy (PSDB-BA).

Durante a sessão de hoje na Comissão, o deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), vice-presidente da CREDN, leu carta de Cerveró, encaminhada ao presidente da Câmara. Ele se colocou à disposição para depor.

Em Janeiro do ano passado, a presidente Graças Foster fez uma limpa nas diretorias da estatal, com cargos de apadrinhamento político, com demissão inclusive de Paulo Roberto, e a própria Foster assumiu a diretoria internacional (Leia aqui)


Sarney recusa presidir comissão
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Leandro Mazzini

José Sarney quer sossego.

O presidente do Congresso que deixa o cargo na sexta-feira ocupará apenas a sua poltrona no plenário do Senado Federal, já decidiu.

A Sarney foi oferecida, por Renan Calheiros e senadores aliados – conta um deles -, a presidência da Comissão de Relações Exteriores, hoje ocupada por Fernando Collor, este que será alçado a outro comando tão importante quanto a atual.

Sarney recusou. Sua agenda será um misto de pauta política e literatura – ele é membro da Academia Brasileira de Letras.


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