Coluna Esplanada

Arquivo : dilma rousseff

Dilma foi vencida no voto e recuou na defesa no Senado
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Leandro Mazzini

A presidente afastada Dilma Rousseff estava disposta até ontem a ir ao Senado se defender.

Recuou após reunião com o advogado José Eduardo Cardozo e cinco senadores aliados da Comissão do Impeachment. Foi vencida no voto: Foram seis votos a um.

Ela estava disposta a não fugir ao embate com senadores, e fora orientada a se emocionar muito.


Dilma fará sua defesa no Senado – e vai chorar muito
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Leandro Mazzini

A presidente da República afastada Dilma Rousseff decidiu ir à comissão especial que analisa seu processo de impeachment no Senado fazer a sua própria defesa, dentro de algumas semanas.

Orientada por um aliado próximo, ela topou a ideia e pretende chorar muito. O advogado e ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo estará a seu lado.

O desafio, porém, será convencer um público muito diferente do que ela encontrou nas urnas. A última vez que Dilma esteve numa comissão do Senado foi em maio de 2008, como ministra da Casa Civil, antes da sua candidatura ao Planalto, quando se deu bem ao peitar o adversário senador Agripino Maia. Mas as circunstâncias eram muito diferentes.

A despeito da sua decisão, há um esforço tremendo de partidos aliados para fazer o senador Romário se licenciar do cargo, a fim de que seu suplente, do PCdoB do Rio, assuma a tempo de votar por Dilma no plenário do Senado, no dia da sessão do julgamento – assim ela reverteria um de dois votos que precisa para voltar ao cargo.

Atualização quinta, 30/6, 20h22 – Convencida por Cardozo, Dilma desistiu de ir ao Senado. Mas pode mudar de ideia até dia 6, a data programada.

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Evento contra o ‘golpe de 2016’ na USP vira gritaria sem eco
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Leandro Mazzini

Sem alarde – e sem a esperada divulgação que almejava – a turma associada à esquerda da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) realizou desde a última segunda-feira até ontem um seminário com palestras de dezenas de intelectuais.

Passaram por lá o prefeito Fernando Haddad, o pré-candidato ao Planalto Ciro Gomes e a deputada Luiza Erundina, entre outros aliados da presidente afastada Dilma Rousseff.

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Fogo na lavoura: Ministra e presidente da CNA discordam sobre Dilma
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Leandro Mazzini

katia

Ex-comandante da Confederação Nacional da Agricultura, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, bate de frente com o presidente João Martins, seu aliado que a sucedeu.

Enquanto Kátia defende a manutenção da amiga Dilma Rousseff na presidência da República, a CNA sob a caneta de Martins reverbera oficialmente a tese do afastamento imediato da petista.

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Internacional Socialista fecha com Dilma
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Leandro Mazzini

is

A organização Internacional Socialista, em conferência em São Domingos, anunciou na última terça-feira ser contra o impeachment de Dilma, em moção aprovada a pedido de um vereador de Porto Alegre.

Em 1983, a IS apoiou a posse de Leonel Brizola no Governo do Rio de Janeiro após o escândalo da Proconsult. Dilma era secretária do governador.

Fundada em 1951 sob a ideologia da social democracia, a organização conta hoje com 160 partidos em mais de 100 países.

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Dilma proíbe Temer de pisar no Palácio
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Leandro Mazzini

Temer e Dilma ao pé do ouvido, nos bons tempos.

Temer e Dilma ao pé do ouvido, nos bons tempos.

Depois do declarado rompimento do PMDB com a presidente Dilma, o nome do vice-presidente, Michel Temer, foi riscado do Cerimonial do Palácio do Planalto.

Não chegam mais convites nem comunicados de eventos ao agora adversário do Governo.

Como é do protocolo, o vice – cujo gabinete é no Anexo do Planalto – só pisa no Palácio quando convidado para audiências ou cerimônias. Não é da tradição que um vice-presidente vá por conta própria. Na praxe, ele é visitado, não bate à porta de ninguém – a não ser do gabinete presidencial, quando convidado.

O Cerimonial do Planalto é diretamente ligado ao ministro do Gabinete, Jaques Wagner, que mês passado disse nutrir ‘grande apreço’ por Temer.

Já não era boa a relação de Dilma com Temer há meses – o vice lembrou isso a Lula em recente reunião. Em setembro do ano passado, Dilma não ligou para cumprimentá-lo pelo aniversário.

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ESTRESSE

Não há confirmação de que tenha saído da dieta vegana. A presidente Dilma voltou a engordar.


Placar na comissão é de 45 a 18 pelo impeachment
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Leandro Mazzini

O placar neste momento na comissão especial do impeachment, na Câmara dos Deputados, é de 45 votos a favor do impedimento, 17 contra e 3 indecisos.

A presidente Dilma e os ministros palacianos há semanas já trabalham com foco nos votos do plenário. Em duas frentes: tentando alcançar mais de 172 aliados, e atuando para que outras dezenas se ausentem na votação, para que a oposição não alcance os 342 necessários.

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PMDB já tem o quarteto da transição
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Leandro Mazzini

geddel

Geddel – ele nega veementemente acordos prévios

Integrantes da base do Governo Dilma indicam que o PMDB já compôs um comitê informal de transição para um eventual Governo Michel Temer.

Moreira Franco, Eliseu Padilha, e os irmãos baianos Lúcio (deputado federal) e Geddel Vieira Lima (ex-ministro de Lula) transitam com naturalidade suprapartidária e estão dispostos a angariar apoio pró-Temer entre aliados da presidente Dilma e indecisos, para a votação do impeachment em plenário.

Geddel, no entanto, retruca: “Não somos imbencis. Não há clima para isso, nem processo de impeachment votado”.

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Se não houver traições, Dilma tem quase 200 votos em plenário
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Leandro Mazzini

dilma

Neste momento – se não houver traições na votação, claro – a presidente Dilma Rousseff tem 191 votos para barrar seu processo de impeachment no plenário da Câmara dos Deputados.

A conta explica, em parte, o criterioso e cauteloso silêncio dos ministros Jaques Wagner (Gabinete) e Ricardo Berzoini (Governo) nos últimos dez dias.

Ela precisa de, no mínimo, 172 votos – que podem ser incrementados com abstenções ou ausências.

O desafio dos ministros palacianos será conter a debandada para o PMDB e em seguida o apetite do PP, PR, PSD. Haverá sete ministérios e mil cargos no balcão.

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