Coluna Esplanada

Arquivo : dilma rousseff

Rosso se torna o deputado mais visitado e poderoso
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Leandro Mazzini

rosso

O presidente da comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados, Rogério Rosso (PSD-DF), tornou-se o parlamentar mais requisitado e visitado do Congresso Nacional. E entrou para o hall de persona non grata no Palácio do Planalto.

Para o Governo, Rosso é tido com perfil mais opositor do que neutro, a despeito de seu partido ser aliado do Governo (o presidente do PSD é o ministro das Cidades, Gilberto Kassab).

recebe via-sacra de deputados e senadores no gabinete no Anexo 3. Quando não ali, reúne amigos da oposição ao Governo em casa, e toca solos de guitarra.

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Pai Uzêda, que alertou sobre Cunha: ‘A Besta agora é Dilma’
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Leandro Mazzini

Foto: Jornal de Brasília

Foto: Jornal de Brasília

Em tempos estranhos com nuvens sombrias que se forjam sobre o Congresso Nacional, voltou a circular nos corredores da Câmara dos Deputados nas últimas semanas o pai de santo conhecido como Roberval Uzêda.

O mesmo que fora expulso do Palácio do Planalto no início de 2015 ao alertar a presidente Dilma de que Eduardo Cunha era ‘A Besta’ e iria prejudicá-la. E acertou.

Questionado sobre o que há por vir, Pai Uzêda crava: “A besta agora é a Dilma”.

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Dilma não deu bola para a criptografia da Abin
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma não seguiu a orientação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) após a revelada espionagem norte-americana aos telefones.

A agência havia criado à época dois softwares chamados C-Gov e Cripto-Gov, revelados pela Coluna em 2013. O C-Gov a blinda nas conversas no famoso telefone vermelho que, pelo visto, ela não utilizou para falar com o ex-presidente Lula grampeado.

Há três anos o Itamaraty utiliza os softwares para criptografar ligações e mensagens de e-mails (Cripto-Gov).

Dia 14 de agosto de 2013, o Gabinete de Segurança Institucional e a Abin fizeram um intensivão no Planalto para servidores e ministros sobre o sistema de blindagem. Dilma perdeu a aula.

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Dilma concentra apostas no plenário para se salvar
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Leandro Mazzini

Foto: camara.leg

Foto: camara.leg

Com a popularidade no chão, crise econômica, sem apoio dos empresários e o padrinho Luiz Inácio em baixa, a presidente Dilma Rousseff aposta nos seus dois generais palacianos. Jaques Wagner (Gabinete) e Ricardo Berzoini (Governo) têm a missão de segurar os 172 aliados no plenário da Câmara para derrubar o impeachment.

Independentemente da decisão na comissão especial, se a favor do impeachment ou pela rejeição, a aposta de Dilma está toda concentrada no plenário.

Ela acredita na absolvição. Conta com os aliados, ausências e abstenções para chegar aos necessários 172 votos no pleno.

Mas o humor popular vai ser crucial para a decisão dos deputados aliados, conta um experiente decano na Casa. Com voto aberto em plenário e a pressão dos eleitores, há grande risco de traição ao plano de Dilma.

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‘NÃO RENUNCIO’

Dilma mostra a alma de guerrilheira que nunca deixou de ser. E novamente está contra o sistema, para ironia do destino. Só cai abatida a tiros (no plenário), lembra um cacique.


Dilma conclama bolivarianos para sua defesa
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Leandro Mazzini

foto: ipco.org.br

foto: ipco.org.br

O assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia usa bom trânsito com países vizinhos para pedir aos bolivarianos aliados apoio à presidente Dilma Rousseff – contra o impeachment – e ao ex-presidente Lula, envolto em denúncias de corrupção.

Evo Morales (Bolívia), Rafael Corrêa (Equador) e Nicolas Maduro (Venezuela) já aderiram à campanha encampada por Garcia e vão começar a vociferar em público sobre suposto golpe da direita.

O trio bolivariano é craque no discurso. Eles não têm poder ou qualquer ingerência sobre a Justiça brasileira, mas atuarão como protagonistas de forte propaganda eleitoral.

Enquanto isso o algoz de Dilma, o enrolado presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pede tempo ao STF para se manter no cargo e tocar o processo.

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Barbosa, da Fazenda, não disfarça a tensão do momento
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Leandro Mazzini

Barbosa, ao centro, entre o líder do PMDB, Picciani (E) e o AGU Adams, de chapéu, que conversavam.

Barbosa, ao centro, entre o líder do PMDB, Picciani (E) e o AGU Adams, de chapéu, que conversavam.

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, não disfarçou na tarde desta terça-feira a tensão que o cerca diante do cenário na economia. Entre os mais de dez ministros que recepcionaram a presidente Dilma Rousseff na visita ao Congresso Nacional, ele era um dos mais inquietos.

Entre os ministros estão o Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, e o da Justiça, José Eduardo Cardozo, além de Gilberto Occhi (Integração), Aloizio Mercadante (Educação), Celso Pansera (Ciência & Tecnologia), Izabella (Meio Ambiente) e Henrique Alves (Turismo).

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Presidente Dilma vai ao Congresso
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Leandro Mazzini

Foto: businessinsider.com

Foto: businessinsider.com

A presidente Dilma Rousseff acaba de decidir com os ministros palacianos ir ao Congresso Nacional nesta terça-feira para ler a mensagem de abertura do Ano Legislativo.

A decisão surgiu após consultar os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Governo). Ela própria dá as últimas pinceladas no discurso que fará ao lado do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Antes da decisão, os ministros se penduraram aos telefones para garantir a presença em peso da base governista no plenário.

A presença da presidente da República pode ser um divisor de águas na sua atual situação junto ao Legislativo. Ela aparece em cerimônia pública nesta terça após se ausentar hoje na tradicional abertura do ano do Judiciário – onde, aliás, seu desafeto Eduardo Cunha passou uma calça-justa ao ser colocado pelo cerimonial ao lado do procurador-geral Rodrigo Janot, que pediu sua cabeça ao Supremo Tribunal Federal.

Janot nem o citou e causou mais comentários. À saída do STF, à Coluna Janot explicou que citou “apenas presidente de poderes”. Ou seja, na sua opinião, Cunha está apeado do cargo, embora ministros estejam divididos veladamente sobre o caso.

Dilma aparece na sede de um Legislativo ainda incógnito sobre sua performance. Até a base governista está rachada a respeito do Planalto. Há meses os ministros Jaques Wagner e Berzoini têm trabalhado diariamente para conquistar o apoio incondicional de parlamentares independentes e dos próprios ‘aliados’ a fim de conquistar “300 deputados fiéis” – o termo que se usa no Planalto – para barrar o processo de impeachment da presidente.

Aliás, a tropa do Planalto atua para minar o processo ainda na esperada comissão especial que vai decidir sobre a abertura ou não do processo de impedimento. A presença de Dilma nesta terça, frente a frente com os algozes e aliados, é estratégia para mostrar que ela não está acuada.

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MST se distancia do Governo e programa novas ações
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Leandro Mazzini

Foto: Arquivo ABr

Foto: Arquivo ABr

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está de mal com o Governo Dilma Rousseff. Seus dirigentes avaliam que a reforma agrária prometida sucumbiu na gestão da petista.

Arrasta-se cada dia mais estremecida a relação do Palácio do Planalto com os movimentos sociais – em especial depois que seu principal interlocutor, o então ministro Gilberto Carvalho, foi demitido.

O grito mais alto de reprovação ao governo vem do campo à beira da estrada. O MST planeja ampliar ações – fechamento de rodovias federais – para pressionar o governo pela retomada da reforma agrária.

Mais distante do PT e do Governo, o MST aderiu à bandeira suprapartidária. Até a imprevisível aproximação com o PSDB, que começou em São Paulo após as mudanças na lei de terras do Estado na gestão de Geraldo Alckmin, começa a ser reproduzida em outros Estados.

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Pai de Santo do Congresso avisa: 2016 é o Ano da Besta
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Leandro Mazzini

Folha-UOL

Folha-UOL

Figura presente no Salão Verde e nos corredores da Câmara dos Deputados há mais de dez anos, o pai de santo Uzêda (Roberval Uzêda) distribui cartões aos parlamentares e transeuntes da Casa, projetando um sombrio 2016: Será “o ano da besta na política”.

Não especifica, porém, nome, sobrenome ou dá pistas. A despeito de tantas na praça.

Uma ele acertou em cheio. Há quase um ano, em março passado, ele procurou a presidente Dilma no Planalto para alertar sobre Eduardo Cunha. Ninguém lhe deu atenção, e o “convidaram” a se retirar do Palácio, acompanhado por seguranças.

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Colaborou Walmor Parente


‘Despertadora’ de ministros, Dilma ganha apelido de Bedel da Esplanada
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma Rousseff mantém a rotina de telefonar para os ministros às 7h, inclusive fins de semana, quando preciso.

A meticulosidade da chefe da nação já lhe rendeu mais um apelido entre os subordinados diretos: “Bedel da Esplanada”.

Um ex-ministro da Educação já confessou que tinha muito receio de viajar para sua base nos fins de semana, temendo a hora em que ela ligaria para chamá-lo para reuniões extras no Palácio da Alvorada em um sábado ou domingo.

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Colaborou Walmor Parente