Coluna Esplanada

Arquivo : grampo

PF investiga se maleta de varredura do Senado faz grampo
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Leandro Mazzini

A operação Métis da Polícia Federal não mirou os agentes da Polícia Legislativa e sim as maletas do sistema de varredura de escutas compradas pelo Senado.

A estratégica da PF é apertar o chefe da Polícia Legislativa, Pedro Ricardo, o único ainda detido.

A PF teve informações de que as maletas tiveram os softwares alterados para também grampear telefones, o que configuraria uma ‘Gestapo’ do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Foram levadas 10 delas da sede da DEPOL do Senado, e todas passam por análises.

Experientes investigadores dizem sob anonimato que basta um ‘ajuste’ tecnológico nas maletas de varredura do Senado para se tornarem poderosas escutas de telefones celulares, com abrangência num raio de até dois quilômetros de escuta.

E fica a pergunta, diante deste cenário: e se a maleta realmente grampear, o que os agentes do Senado foram fazer com os equipamentos em Curitiba, sede da investigação da Lava Jato?


Alvo da escuta no STF foi ministro Joaquim Barbosa
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Leandro Mazzini

barbosa

Relator do Mensalão do PT, a famigerada e histórica AP 470, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa foi grampeado no gabinete dentro da Corte.

É a informação sigilosa que circula entre togados e sob investigação prioritária do serviço de inteligência do STF.

O gabinete usado pelo ministro Luís Roberto Barroso, onde foi encontrado o aparelho de escuta ambiental numa varredura, como revelado ontem pela Coluna, antes foi usado por Barbosa, e o equipamento descoberto estava desativado com sinais de corrosão.

Não está descartada a hipótese de Barroso também ter sido grampeado.

A revelação mudou a rotina no Supremo nesta terça-feira (17). Todos os gabinetes passam por pente-fino.

Barbosa foi contatado por e-mail para uma declaração, mas ainda não se manifestou. A assessoria do STF confirmou a escuta, porém não informou detalhes de investigação.

O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, proibiu jornalistas de entrarem na Corte nesta terça pela primeira vez, apenas os setoristas que já estavam no prédio acompanharam as reuniões.

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Ministro Barroso descobre escuta telefônica no gabinete do STF
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Leandro Mazzini

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, descobriu uma escuta telefônica no seu gabinete dentro do Supremo Tribunal Federal. O gabinete anterior era do ministro presidente Joaquim Barbosa.

A escuta foi descoberta pela secretaria de segurança do STF, há duas semanas, durante uma varredura de rotina nos gabinetes dos togados.

O ministro Barroso autorizou o gabinete há pouco a confirmar a notícia. O material estava desativado e foi encontrado dentro de uma  caixa controladora de ramais de telefones, instalada debaixo da mesa do ministro.

O material está sob tutela da Secretaria de Segurança da Corte. Na tarde desta terça, a assessoria do STF, numa nota curta, apenas confirmou o episódio, sem detalhes.

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Dilma não deu bola para a criptografia da Abin
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma não seguiu a orientação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) após a revelada espionagem norte-americana aos telefones.

A agência havia criado à época dois softwares chamados C-Gov e Cripto-Gov, revelados pela Coluna em 2013. O C-Gov a blinda nas conversas no famoso telefone vermelho que, pelo visto, ela não utilizou para falar com o ex-presidente Lula grampeado.

Há três anos o Itamaraty utiliza os softwares para criptografar ligações e mensagens de e-mails (Cripto-Gov).

Dia 14 de agosto de 2013, o Gabinete de Segurança Institucional e a Abin fizeram um intensivão no Planalto para servidores e ministros sobre o sistema de blindagem. Dilma perdeu a aula.

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No Palácio, povo canta hino, insulta Lula e cobra renúncia de Dilma
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Leandro Mazzini

Foto: Walmor Parente - Imagem de celular

Foto: Walmor Parente – Imagem de celular

Os ânimos se acirraram no Congresso Nacional e na Praça dos Três Poderes nas últimas duas horas depois que o juiz federal Sérgio Moro liberou as gravações do grampo da Polícia Federal no telefone do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mais de 3 mil pessoas tomaram a Praça nesta noite.

Numa conversa com a presidente Dilma, fica claro que eles atuam para que Lula tenha um documento de nomeação como ministro para barrar qualquer tentativa de prisão do petista. Para a PF e o juiz Moro, Dilma atuou diretamente para impedir as investigações e a eventual detenção do aliado.

povo2

Parlamentares da oposição engrossam o coro em frente ao Palácio. Com palavras de ordens e cartazes, eles cobram a renúncia da presidente Dilma. Os mais exaltados insultam Lula, já nomeado como novo chefe da Casa Civil, com a frase “Lula Cachaceiro, do Povo Brasileiro”.

A presidente Dilma convocou rapidamente a Polícia do Exército e a tropa cercou todo o Palácio para evitar invasão.

Entre os opositores está o deputado federal e militar Jair Bolsonaro (PSC-RJ), pré-candidato a presidente da República.

Os manifestantes ganham apoio de alguns motoristas que buzinam ao passarem devagar por uma faixa liberada da pista. Deputados da oposição distribuíram 50 livros da Constituição e os manifestantes empunham a obra.

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Colaborou Walmor Parente.


Grampo em filha de Jatene afasta Aécio do Pará
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Leandro Mazzini

jatene

Foto: diarionline.com.br

Repercutiu muito mal em gabinetes de Brasília e na executiva do PSDB a denúncia do Diário do Pará que envolve a filha do governador Simão Jatene (PSDB), Izabela Jatene de Souza.

Tucanos mensuram o tamanho do estrago que a notícia pode causar na votação de Aécio Neves no maior colégio eleitoral do Norte. Em gravação feita pela Polícia Civil em 2011, e vazada agora, a filha do governador pede ao subsecretário de Receita Nilo Rendeiro a lista das maiores 300 empresas do Estado e diz: ‘Vamos começar a buscar esse dinheirinho deles, né?’, sem detalhar do que se tratava.

Aécio , que avaliava com o comando da campanha revisitar o Pará e dar uma força para Jatene, agora quer passar longe de Belém.

Izabela Jatene foi grampeada por acaso. A Polícia investigava o sequestro de um empresário e o principal suspeito era gerente de uma fazenda de Nilo.

Nilo passou a ser grampeado pelo Guardião, um poderoso sistema de tecnologia nacional usado pela PF e secretarias de segurança, que atua como ‘tentáculos de polvo’ – vai grampeando quem liga para um investigado.

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