Coluna Esplanada

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Segredos do Poder: o método de Crivella e o perfeccionismo de Dória
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Leandro Mazzini

Duas histórias curtinhas sobre o novo prefeito de São Paulo e o candidato Marcelo Crivella, que disputa o 2º turno no Rio.

Amigos de João Dória Jr. (PSDB), o prefeito eleito paulistano, lembram sua queda pelo perfeccionismo – o que não se descarta um TOC.

Anos atrás, certa dia ele interrompeu uma reunião de sua equipe do LIDE, deu a volta à mesa apenas para colocar uma cadeira no lugar.

NO RIO..

Para justificar sua persistência na série de candidaturas no Rio de Janeiro desde 2000, Marcelo Crivella (PRB) conta aos próximos a estória de um garotinho que insistia com o padre para ajudar numa missa, até que o pároco deixou.

“Um dia uma mocinha foi confessar e perguntou ao padre se deveria beijar o garoto diante da insistência dele”. O padre reconheceu o garoto pelo nome e soltou: “Sim, minha filha, beija logo ele porque não vai desistir!”.

Ou seja,  Crivella insiste em seu nome junto ao eleitor porque sabe que em algum momento a rejeição a ele vai cair – há seu favoritismo agora. Se vai ‘beijar’ o Poder, as urnas vão mostrar dia 30.

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Prévia da prévia: Alckmin tem empresários, mas Aécio controla delegados
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Leandro Mazzini

O esperado duelo de bicadas no ninho tucano para 2018 será interessante.

Enquanto Geraldo Alckmin tem ao seu lado os maiores empresários do País, num jogo eleitoral em que não se pode mais ter doações de empresas, o senador Aécio Neves controla, hoje, a grande maioria dos delegados do partido.

Por isso o político mineiro quer e aposta nas prévias do PSDB. Ao passo que o anúncio precoce da potencial pré-candidatura de Alckmin pelo prefeito paulistano eleito João Dória foi classificado, no tucanato, um ato de desespero para mostrar serviço e ‘pagar a fatura’ do apoio do governador de São Paulo.


‘Fator Câmara’ pesa para futuros prefeitos do Rio e São Paulo
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Leandro Mazzini

O novo prefeito de São Paulo, João Dória Jr (PSDB), terá que negociar com pelo menos cinco vereadores eleitos que não são de sua chapa para ter a maioria na Câmara Municipal, com 55 edis.

Dória diz que não haverá o tradicional toma-lá-dá-cá, mas não revela que mágica usará para reverter a pesada tradição do aparelhamento partidário na máquina.

Quem vencer a eleição no Rio de Janeiro – Câmara também com 55 vereadores – também terá  dificuldade, e muito maior que a de Dória.

O PSOL de Marcelo Freixo elegeu seis vereadores da chapa com PCB. Da sua chapa, Marcelo Crivella tem apenas quatro vereadores – três do PRB e um do PTN.


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